O momento, pelo que tudo indica, é mais do que oportuno para se reverter um quadro que tende a agravar-se. Já fomos longe demais. Temos de discutir os valores espezinhados pela irresponsabilidade e indiferentismo daqueles que tinham como dever fortalecê-los. Caso assim não se proceda, a sociedade estará num beco sem saída, sem a mínima condição de se defender. Temos de levar em conta, de que o pior já passou. O hoje é emotivo; o amanhã, refletivo; e o futuro, na maioria das vezes, é tempestivo. O que aí está é um eterno convite para novas crises. Estamos cada vez mais próximos de uma convulsão social. A democracia, regime político que abomina o que se passa no próprio Poder Legislativo, serve como instrumento de interesses e uso privativo de uma minoria que se vê mergulhada num mar de atividades antiéticas constrangedoras. Basta apenas observar o que se passou na Câmara dos Deputados, com a invasão dos deputados que se dizem bolsonaristas, ocupando o plenário, impedindo que proje...
Se bem observarmos, estamos vivendo, há algumas décadas, uma crise ascensional diversificada que atingiu em cheio o princípio da nacionalidade, agora acrescida de um ambiente globalizado, também provocador de crises. Ainda que as vozes não tenham o poder de despertar quem necessita ser despertado, podem, pela gravidade do caos que se anuncia, promover um alerta, pela unicidade de sons, despertando aqueles que não se dispuseram a colocar um tampão nos ouvidos. A iniciativa e a vontade predispõem a esperança. O alvorecer de nova mentalidade, que se preocupa com a pacificação de um mundo conturbado por uma série de desvios de utópicas concepções, vem sofrendo duros revezes de uma realidade não prevista: os constantes avisos da natureza com as tensões geopolíticas internacionais, refletindo diretamente nas raízes das soberanias nacionais; guerras voltadas para o genocídio; e crimes de guerra. Esses são sinais de que caminhamos com passadas largas para tornar o planeta inabitável. Daí ...