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O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA – 218ª COMUNICAÇÃO

Se bem observarmos, estamos vivendo, há algumas décadas, uma crise ascensional diversificada que atingiu em cheio o princípio da nacionalidade, agora acrescida de um ambiente globalizado, também provocador de crises. Ainda que as vozes não tenham o poder de despertar quem necessita ser despertado, podem, pela gravidade do caos que se anuncia, promover um alerta, pela unicidade de sons, despertando aqueles que não se dispuseram a colocar um tampão nos ouvidos.


A iniciativa e a vontade predispõem a esperança. O alvorecer de nova mentalidade, que se preocupa com a pacificação de um mundo conturbado por uma série de desvios de utópicas concepções, vem sofrendo duros revezes de uma realidade não prevista: os constantes avisos da natureza com as tensões geopolíticas internacionais, refletindo diretamente nas raízes das soberanias nacionais; guerras voltadas para o genocídio; e crimes de guerra. Esses são sinais de que caminhamos com passadas largas para tornar o planeta inabitável. 


Daí a necessidade urgente de se propagarem alertas, para que os países beligerantes tomem conhecimento de que estão, no presente, antecipando o futuro de uma terra devastada, inabitável para a vida humana. 


De um livro que recentemente foi lançado, de minha autoria, ALERTAS, transcrevo a poesia que bem define o que está acontecendo e o que pode acontecer.

 

 

ALERTAS

 

No alvorecer de nova mentalidade

Que se preocupa com a sobrevivência,

Há um alerta para que o amor e a prudência

Evitem o extermínio da humanidade.

 

O atônito homem da atualidade

Tomado de ódio, por insana imprudência, 

Tenta evitar iníqua consequência 

De morte global, quase fatalidade.

 

É luta titânica entre paz e guerra,

Em que há de vencer o amor dos iluminados,

Ou não mais teremos vida sobre a terra.

 

A voz que proclama tal advertência,

O faz por milhões de almas esperançadas

Que, com fé, imploram a Deus, por Sua clemência.

 

 

Pelo que tudo indica, quando na tela dos absurdos aparece mais um surpreendente fato, nos perdemos no vale sombrio do imaginável: a dúvida e a incerteza, quanto ao que acontece, suplantam o que parecia estar no fim. No entanto é o começo de um dos momentos mais delicados e temerosos, no ambiente de incerteza do que nos reserva o futuro. Fala-se em paz e promove-se a guerra; cria-se um ambiente de desespero para alcançar o que se tem em vista: desestabilizar as economias e comprometer as soberanias nacionais por intermédio de taxas exorbitantes na importação de produtos dos países que não se submetem à tutela de outros países. 


O que se passa no Brasil é um insulto aos brios nacionais e desrespeito à soberania nacional, levados a cabo pelo presidente Donald Trump, em defesa daqueles que participaram de um fracassado golpe de estado e traem compromissos de honrar a simbologia estampada na bandeira nacional.


Só o tempo, senhor do destino, dará respostas aos fanáticos que traem os ideais de brasilidade, sem sequer observar as consequências do que estão “aprontando”. 


Aos patriotas só resta ver, saber, refletir e calar. 


Aqueles que se dizem ousados em defender interesses contra a pátria serão cobrados pelos propósitos tresloucados.

            

Donald Trump e Jair Bolsonaro são possuídos pelo mesmo sintoma: Síndrome do Pensamento Avançado. Isso dá o que pensar!


“Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”

 

Atenciosamente,

Oto Ferreira Alvares

Comentários

  1. É lamentável que um capitão do Exército da reserva pense desse jeito. Não vejo nisso mais do que uma adesão à ideologia comunista, petista e esquerdista, alimentada por grande parte da mídia brasileira e dos cursos de História deturpados. Saia dessa, Otto!

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