(Quadragésima
terceira Comunicação)
Adeus ano
velho! Feliz ano Novo! Estas duas frases,
refrão que é cantado na passagem de um ano para o outro, contém um duplo
significado: um sentimento de frustração pelo que não se realizou durante o ano
que se despede, contrastando-se com a esperança que extravasa otimismo, para o
ano que se inicia.
O ano
velho, já agonizando, dá as boas-vindas ao seu sucessor, que desponta no contar
dos tempos, calendário inflexível, com promessas sempre repetidas em todos os
tempos: Feliz Ano Novo! É uma maneira de se expressar uma esperança, a
cada ano adiada para o ano seguinte, quando o atual ano novo, já como ano
velho, também, se despedirá.
Ano Novo, esperança que se renova! ... Na
sucessão natural dos dias surge o ano
de 2014, festivamente comemorado com toneladas de fogos de artifício, música e
alegria, ao compasso da contagem regressiva dos números: 10 - 9 - 8 -7 ... , numa recepção acalorada de boas-vindas. Na
contagem do tempo é mais um enigma a ser decifrado.
O primeiro
dia do ano é uma das datas mais significativas do calendário: dia consagrado à
confraternização universal. No entanto, isso é pouco lembrado.
Não
pretendo externar pessimismo nem tampouco otimismo, pois em qualquer das duas
opiniões estaria me expondo a ser taxado de mais um alienado do tempo. Não
temos uma varinha mágica para adivinhar o que teremos pela frente, mas os acontecimentos
do ano passado, que foram tantos, ainda estão bem presentes na memória
nacional, muitos deles denotando crises que não foram resolvidas. É uma herança
maldita.
Quiséramos
que estas crises não permanecessem perturbando a ordem nacional, num clima de
presságios que abrangem conflitos provocados por disputas políticas, sob o
manto vermelho de uma ideologia que contraria as nossas tradições, por fomentar
o ódio e a vingança. O ano de 2014 está recheado de eventos que irão repercutir
intensamente na vida nacional, sendo os mais relevantes e expostos à opinião
pública, as eleições gerais e a Copa do Mundo. Este, um evento
internacional.
O que mais
chama a atenção, observando-se o conjunto dos fatos que vão fixar-se na
história, não são apenas os acontecimentos que dominam o noticiário da mídia.
Estes são fatos circunstanciais e se revezam no dia-a-dia das tormentas
sociais. Criam-se celeumas passageiras, controvérsias distorcidas e
arquitetadas à surdina, que acabam perdendo a força de argumentação e caem no
vazio das coisas banais. Tornou-se comum o fato de se ostentar manchetes
espetaculares com o fim de ocultar os graves problemas que podem desestabilizar
a já fragilizada ordem democrática. Neste caso, é preferível manter acesa uma
pequena vela a expor-se aos holofotes. Assim, são adiadas as soluções dos
eternos problemas que afetam, de maneira desumana, uma vida com dignidade,
sempre expostas durante as grandes tragédias.
Participamos de um clima pré-eleitoral imerso em
crises agudas, em que os efeitos maléficos se transformaram, num passo de
mágica, em dividendos políticos. Veja o modo paternalista de se encarar a
miséria, ineficaz pelo seu caráter de dependência de favores do estado, uma
medida paliativa que deveria ser temporária, mas tornou-se um trunfo político
inigualável.
Como estamos num mundo de incertezas quanto ao futuro,
utilizaremos o método do “faça de conta” (para ser lida antes de cada
reticência), como um meio de buscarmos o que melhor desejamos para o País:
Faça de
conta ...
... que a miséria é apenas coisa do passado e que a
riqueza nacional satisfaz plenamente as necessidades básicas da população
carente;
... que a política salarial satisfaz a valorização do
trabalho honesto e não privilegia classes sociais e apadrinhamentos políticos;
... que a corrupção é coisa do passado, e não aquela
nódoa que maculou e continua macular a honra nacional, com o desvio do dinheiro
do povo que poderia ser empregado em serviços básicos: saúde, educação, segurança e
serviços essenciais;
... que não há mais pontos de atritos que demonstrem
uma falsidade de interpretações absurdas e impatrióticas, movidas pelo ódio
insano, pela ganância e necessidade de perpetuar-se no poder, numa tentativa de
implantar, sorrateiramente, ideologia que se impõe através de uma “lavagem
cerebral”;
... que as várias Comissões da Verdade, que só investigam
um lado dos lamentáveis acontecimentos históricos — provocados por aqueles que
defendiam a tomada do poder pela força de guerrilhas, urbana e rural, derrotadas
e hoje entronizadas no poder — não mais denigrem
pessoas patriotas que simplesmente cumpriam com o dever. E ainda mais,
respeitam e agem segundo a Lei de Anistia;
... que proibições vexatórias que buscavam atingir a
honra dos militares, proibindo-os de comemorar o 31 de Março, data que recorda
a salvação da democracia em nosso País, não mais seria vista com os olhos da
vindicta e do ódio;
... que o nepotismo, privilégio de tantas gerações de
políticos, uma vez extinto como prova de moralidade pública, não tivesse
permitido a indevida implantação de cargos de confiança sem sentido, os
conchavos de troca de favores e outras concessões menos expostas ao público,
através do disfarçado “jeitinho
brasileiro”;
... que os movimentos reivindicatórios e
contestatórios infiltrados pelos bárbaros “Black blogs”, acrescidos dos fatos
narrados nas comunicações 34, 35, 37 e
38, entre outras tantas, que causaram medo e indignação na sociedade ordeira, acrescidos de artifícios para se criar um
ambiente de revolta velada e reativar antigos propósitos de luta de classe,
nada têm com movimentos que buscam, a qualquer custo, implantar pela força o
decrépito comunismo;
... que o Foro de São Paulo, movimento criado em 1990,
predominantemente marxista-leninista, não mais tem a força, disposição e
influência no governo para empregar táticas revolucionárias, acobertando-se em nefastas
crises preparadas, antidemocráticas e
nocivas aos interesses nacionais. Tudo isso são apenas conjunturas.
Assim, encerro este acanhado comentário sobre os Anos, velho e Novo. Que o ano que hoje
se inicia seja de fato um ano próspero, com muitos motivos a comemorar diante tantos
eventos importantes. É necessário que os “façam de contas” aqui apreciados
sejam encarados como metas prioritárias pelas autoridades responsáveis pelo
bem-estar de uma população, hoje, amedrontada, decepcionada e descrente.
Para
completar, tenho um Aviso de
ocasião: durante um período razoável para um descanso, para quem escreve e para
quem lê, as comunicações semanais serão suspensas temporariamente. No entanto,
recomendo a leitura, ou mesmo que releiam as comunicações que esclarecem o
porquê da dedicação a uma causa que muitos a julgam como absurda, por serem
oriundas de precognições, portanto, de fundamento místico: escrever uns livros
para apontar rumo ao País, num futuro incerto quanto a data, mas explícito
quanto aos acontecimentos. Só que as coincidências são tantas que merecem ser
apreciadas sem o ranço do preconceito. Destaco as comunicações 3-4-5-6 (mês de março); 8-9-11 (mês de
abril); 13 e 14 (mês de maio); 23 (mês de julho) e 25 (Mês de agosto). As mais recentes, de um modo geral, dizem
respeito a fatos que nos interessam mais diretamente.
Com
um fraterno abraço, os votos de um feliz 2014 com saúde, paz de espírito e que os
desejos de cada um sejam plenamente realizados.
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