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Mostrando postagens de 2015

Nas Pegadas do Dragão da Crise- 2

                                                                                                   108ª Comunicação                  31 de dezembro de 2015. O ano velho, já agonizando, dá as boas-vindas ao seu sucessor, que desponta no contar dos tempos, calendário inflexível, com a saudação sempre repetida em todos os tempos: Feliz Ano Novo! É a maneira de se expressar a esperança, a cada ano adiada para o ano seguinte, quando o atual ano novo, já como ano velho, também se despedirá. Que a euforia do presente não seja o pesadelo do futuro.                 O Dragão da Crise, pelo que atestam os últimos acontecimentos, não ficará inerte diante dos recessos natalinos e Ano Novo, que naturalmente se interligam a outros recessos: Carnaval, Semana Santa e, a seguir, as Olimpíadas. O ano de 2016 já desponta comprometido com consequências drásticas que se acumularam durante muitos anos, preparando o terreno para implantação do socialismo bolivariano.                   Como dissemos n

Nas Pegadas do Dragão da Crise

                                                                               107ª Comunicação      Adentramo-nos na segunda quinzena do mês de dezembro de 2015 carregando um fardo de erros que nos levaram a uma situação triplamente catastrófica: política, econômica e social. No debate político predomina a defesa dos antivalores, uma tática utilizada para se criar um ambiente de desarmonia social. Aberrações antinaturais tornaram-se concepções legais. É notório e lamentável que não podemos continuar submissos a padrões que ignoram as nossas reais necessidades, senão a interesses ideológicos, políticos e vantagens abusivamente corruptas. Isso tem levado o País a um caos irreversível. É neste ambiente asqueroso que se processa a tentativa de se instalar o impeachment da presidente Dilma.   O ambiente é tenso, tanto na atividade político-ideológica quanto aos efeitos desastrosos na sociedade, que sofre as consequências de uma deslavada destruição das bases institucionais, hoje, com

Aspectos de um Brasil em Transição-3

             106ª Comunicação   Vivemos uma época de transição evolutiva generalizada. No que se referem aos avanços que se processam nas ciências e na tecnologia, que se apresentam com insondáveis conquistas em campos diversificados, as realidades são ultrapassadas de um momento para outro. É a competição para conquista de mercados. Os povos, principalmente aqueles mais propensos ao consumismo, deliram com as novidades sempre renovadas e se perdem no mundo da fantasia. O que seria um benefício para facilitar a vida moderna vem se tornando motivo de preocupação, com a utilização descabida das facilidades proporcionadas pelo progresso, direcionadas ao desvio de comportamento nas mais variadas atividades sociais. É neste ambiente viciado que nos deparamos com uma realidade perversa e perigosa. Vejamos o que se passa numa sociedade que se deixou atrair pelo canto da sereia:                                O mês de dezembro inicia mergulhado na onda do impeachment e muda completament

Aspectos de um Brasil em Transição-2

                                                                                                               105ª Comunicação                                    O ano de 2015 está chegando ao fim com o País mergulhado numa crise colossal, imensurável. Será que merecemos tantos absurdos? O Brasil, como Estado federado, encontra-se desestruturado e submetido à intolerância dos que defendem pontos de vista divergentes: socialismo versus capitalismo e comunismo versus democracia. Os extremos, ao se colocarem como vértices de forças capazes de impor-se doutrinariamente, estabelecem o princípio da exclusividade do domínio político. A partir daí fixam o limite tolerável entre o arbítrio e o diálogo. As consequências, daqui para frente, se transformam em confrontos incontroláveis. Entre desentendidos não há como tentar entendimento. O radical tem como característica posicionar-se como senhor absoluto de uma causa. “Os meios justificam os fins”. E todos os meios são válidos. Tomemos co

Aspectos de um Brasil em Transição

       104ª Comunicação                   Não tem sido fácil encarar uma realidade que ninguém, em sã consciência, desejaria que tivesse acontecido. Sentimos a necessidade de comentar sobre notícias, nem sempre agradáveis, sobre o andamento das premunições que nos levaram a escrever livros destinados ao País, sem que houvesse apreciação de data, mas com fatos explícitos que nos deixariam perplexos e amedrontados. Uma realidade alarmante!  A preocupação de tal procedimento teria sido alertar sobre possíveis distúrbios anunciados com muita antecedência. Como vivemos sob um clima de intolerância, revolta e medo, com a sociedade atemorizada e desamparada, estamos convencidos de que o tempo tenha chegado. O momento atual exige cautela para não se tornar irreversíveis as medidas do “olho por olho, dente por dente”.                 Dois fatos, um recente e ainda não realizado, e o outro de poucos dias atrás, merecem ser comentados: a greve anunciada para segunda-feira (09/11/2015) pelo

Os Mosaicos da Sociedade Brasileira e a Realidade Global

                                         103ª Comunicação O momento histórico de transição proporcionado por absurdos acontecimentos insanos exige uma retomada de rumos. Há de se voltar para o fortalecimento do Estado como instrumento da nação, respeitando os princípios que caracteriza a verdadeira independência, como a igualdade representativa das políticas nacionais, soberania e liberdade de autodeterminar-se, preceitos esses naturalmente conquistados, e não artificial e impositivamente construídos como predominância da vontade dos mais fortes. Para correção de rumos, tão reclamada e tão mal definida, faz-se necessário que os governos nacionais voltem as atenções para o interior de seus países, avaliem as situações contrastantes das sociedades nacionais e combatam, prioritariamente, as mazelas mais visíveis. É necessário restabelecer a autoestima, restituindo a confiança nas instituições e fortalecendo a esperança no seu aprimoramento, para as próximas gerações. Após tanto desp

Atualizando a História-2

102ª Comunicação Comentar sobre agenda política num tempo de “vacas magras”, quando a situação é de desespero e ninguém se entende, é o mesmo que escolher uma forma ideal de se enfrentar uma catástrofe da natureza em plena atividade avassaladora. Tudo que é feito de improviso pode reverter-se em consequências piores do que o não fazer nada. O que presenciamos nos tempos atuais é que a inação ao combate dos absurdos cometidos pelos detentores do poder durante 12 anos, recheados de antivalores para acobertar objetivos determinados pelo Foro de São Paulo, resultou numa autofagia praticada pelos próprios detentores do poder. Ao se sentirem livres para praticarem o que bem lhes conviessem, como é comum acontecer no caso da liberdade sem limites, a elite ideológica passou a agir como se fosse dona da verdade. Movidas pelo ódio e vingança, as Comissões da Verdade seguiram este malfadado caminho. Tal prática, dada a ausência do contraditório, por si só se desmoralizaria e tornaria empecil

Atualizando a História

                                                                                     101ª Comunicação Estamos atravessando um dos períodos mais críticos de nossa história contemporânea. Num ambiente de ódio e vingança foi montado um audacioso projeto para reescrever a história da contrarrevolução de 1964. Durante os 12 anos do governo do PT, sobressaindo-se os últimos quatro anos, foram montados os dispositivos para levar em frente o grande projeto previsto no Foro de São Paulo. Este detalhe deve ser visto com uma possante lupa, e não a olho nu. O que plantaram durante 12 anos é algo que não se explica e foge de qualquer justificativa séria, a não ser conjugando vários episódios que constituem as distorções, meticulosamente planejadas. Uma delas era a que visava implantar no consciente coletivo a ideia do golpe e da ditadura militar.  Os antecedentes que levariam o País a uma guerra civil de consequências inimagináveis deveriam ser apagados da história. Era preciso estabelecer nov

Complemento à 100ª Comunicação

Sempre fomos um País em que as mudanças não trouxeram a paz e o equilíbrio desejados. Com a Proclamação da República instalou-se o acirramento de confrontos entre grupos políticos elitizados. Resultado desta triste realidade: tivemos até os dias atuais sete constituições, sendo seis delas republicanas: 1824 (correspondente ao período monárquico pós-independência); 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988. Pelo visto o campo foi fertilizado para plantar crises, até que chegássemos ao atual estágio, de degeneração institucional. Este estado de incerteza reflete ostensivamente sobre um povo que não sabe o que quer, mas insiste em saber o que não quer. Este vício de comportamento vem se tornando um labirinto de indefinições quanto ao que deveria ser de interesse nacional, e não corporativista. Esta indefinição deu margem para que a ideologia comunista fosse aos poucos penetrando na política e nos costumes. Daí o estado caótico a que chegamos, visto na 100ª Comunicação. Vamos a um imbróglio m

Até Parece!

                                                                                             100ª Comunicação Marketing sem credibilidade atua em sentido contrário. Todas as espécies de meios ilícitos para prosseguir com surrados métodos de se inverter critérios de julgamento do estado caótico a que chegamos, foram utilizados. O interessante e também preocupante deste estado de desarmonia é a reversão de valores tida como tábua da salvação, uma maneira de passar pelo que não é. Não em circunstância de defesa de direitos, mas para cumprir determinações do Foro de São Paulo, com argumentos gramscistas. É disso que trataremos neste artigo. Se é que ainda não chegamos ao fim do poço, falta muito pouco. O momento atual aconselha recolher os cacos deixados para trás e selecionar algumas peças ainda não totalmente danificadas. O rombo nas contas públicas, conforme consta do Projeto Orçamentário para o ano de 2016 encaminhado ao Legislativo, apresenta um déficit de R$30,5 bilhões, mas qu