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Mostrando postagens de 2021

NATAL

  Esta Poesia, escrita num passado distante refere-se a colheita da degradação dos costumes.           NATAL   Chegou dezembro. O ano se esvazia. Renovam-se esperanças do passado. Paira no ar alegres melodias, Evocando os sonhos sepultados.   Vão-se os dias e o Natal já se aproxima. Festas, luzes, tumulto e correria. Neste ambiente de tão ameno clima, O homem se envolve em fantasia.   O interesse mordaz dissipou a fé; A ostentação, em tudo predomina. O feroz consumismo calou até O ateísmo, que ante ele, se inclina.   Entre o profano, o místico e o sagrado, Ocorrem os festejos natalinos. O homem, por esta tríade guiado,  Volta-se novamente ao paganismo.   A árvore de natal, sofisticada, Acabou com sadia tradição.  Papai Noel, figura importada, Cede seu lugar para outra ilusão.   Lembramos do Natal de antigamente, Onde Jesus Menino, pobrezinho, Venerado com amor, ardentemente, No presépio do lar, com mui carinho.   Saúde e esperança por melhores dias, são os nossos votos para que tenhamo

Lenitivo de Esperança – 192ª Comunicação

          Um marco histórico, que justifica o título deste artigo, é o que veremos: no dia 10 de agosto de 2021, a PEC 135/19, que modificava o sistema eleitoral vigente, referente ao voto impresso – projeto defendido pelo presidente Bolsonaro -, foi derrotada pela Câmara dos Deputados e destinada ao arquivo. Até desfiles de tanques de guerra serviram de pressão à imposição autoritária do presidente, com o fim de pressionar os deputados. Este fato repercutiu na CPI do Senado.           Os fatos estão aí para comprovarem o clima litigioso. Infelizmente, são irreversíveis. Para tentar interpretá-los, é necessário discorrer sobre o correr do tempo, no que se refere às crises que põem em risco a unidade nacional, revertendo a imposição torpe de mutilar a independência e a harmonia dos poderes da república.          O hoje é meramente um marco na contagem do tempo. Os fatos relevantes fixam-se na consciência social e os triviais se diluem no próprio tempo.           A imprecisão dos fatos i

Radicalismo: Fermento da Discórdia – 191ª Comunicação

       O preço da liberdade é a eterna vigilância. Para cada marco histórico, envolto em profundas crises, há e houve lideranças para atuarem em diferenciados propósitos. Assim é que Joana D’Arc e Gandhi, dois mártires nacionais, em épocas e circunstâncias diferentes, estão no mesmo patamar de um César ou de um Hitler. O momento histórico é que determina o surgimento de legítimas lideranças, heróis, mártires ou algozes.         A nossa história registra figuras exponenciais, que atuaram em épocas de ameaças à liberdade e à unidade nacional. Como exemplo de extremo patriotismo, entre tantos outros vultos, as figuras maiúsculas, que bem definem o que é ser patriota, Tiradentes e Duque de Caxias se sobressaem. Tiradentes, como o precursor da independência, o arquiteto da liberdade; Duque de Caxias, como herói no campo de batalha e como   PACIFICADOR   de províncias rebeladas.         O que vimos até aqui, é a introdução de um período nebuloso e de contradições temerárias. São crises sobre

Para Refletir

                                           Este poema, apesar de escrito em tempo remoto, facilita compreender a Sociocracia como regime político, diante da desclassificação da Democracia.                                                   SOCIOCRACIA  (Regime de governo tratado no terceiro livro dos  Mosaicos da Sociedade Brasileira, Sociocracia e Sociocratismo ) No vale negro e sombrio De um tempo controvertido, Vinga o ódio doentio Que cresce comprometido. Não se pode dar guarida Às crises bem preparadas. Sociedade enfraquecida Torna-se presa a ciladas. É preciso ter em mente Um objetivo a atingir, Para ser independente Voltado para o porvir.  Democracia desgastada, Indiferente a princípio Que a fazia respeitada, Foi lançada ao precipício. Tornaram-na instrumento De ardilosa hipocrisia, Em nome de movimento Que almeja a desarmonia. Nova ordem se anuncia Neste momento tão crítico. Renasce a Sociocracia Como regime político. Municípios e Estados, Pilares estruturais, São doravante trat

Vivamos o presente voltados para o futuro, mas com os pés no passado – 190ª Comunicação

                     A revista Veja, edição 2.743 de junho de 2021, trata de uma entrevista com o presidente do Supremo Tribunal Militar, Gen. Mattos (73 anos de idade, 50 anos de serviço). Perguntado sobre a sua avaliação do governo do presidente Bolsonaro, disse uma frase enigmática, que só o tempo revelará seu real significado: “Não tenho dúvida de que estão esticando demais a corda. Quem está contra, logicamente, vai esticar essa corda, como se diz, até que ela arrebente. “ Assim se inicia um período caótico e de consequências imprevisíveis. O que foi previsto é a colheita do que foi plantado.          Repassemos alguns fatos que demarcaram duas épocas que darão novo rumo ao país. O dia 25 de junho de 2021 é uma data que pode ser considerada um divisor de águas para as oitivas da CPI do Senado. Os depoimentos vinham sendo atropelados com reiterados fatos que tinham por objetivo ridicularizar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, criando um ambiente constrangedor.     C

Acontecimentos Atuais - 189ª Comunicação

Diagnóstico e análise de uma prolongada crise institucional de um Brasil que pede por socorro   “Nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem o oculto que não haja de saber-se.” Mt . 10 : 26             Sempre é bom lembrar de algumas verdades que não podem ser desprezadas. Estamos isolados do mundo e submetidos aos rigores do coronavírus e suas constantes mutações. Quem passa pelo que não, é não altera em nada a transparência dos fatos, mas cria uma falsa expectativa que distorce a realidade.            Atravessamos um período de grandes contrastes -  o que era previsto de positivo caiu no ridículo círculo da imprevisibilidade. Não há uma só atividade em que o governo deve atuar que não tenha problemas considerados insolúveis. Para que chegássemos a uma situação de crises que atropelam crises e prorrogam as medidas que deveriam ser tomadas, é só rever atos e fatos que visam desestabilizar o princípio da independência dos Poderes da República. Trata-se de uma pervertida tática do

Momento Turvo Aproximando-se de um Precipício – 188ª Comunicação

                      De onda em onda o coronavírus vai rompendo o vazio do egoísmo e preparando o caminho da solidariedade.             Sendo impossível combater diretamente os males provenientes de uma democracia fragilizada pelo excesso de casuísmos, faz-se necessário encontrar um meio termo para combater os excessos. No atual momento por que passa o país, não há condições que permitam sequer pensar em uma volta ao passado.        Diante de um quadro trágico em que predomina o pessimismo - em que o imprevisto já era previsto – insisto na necessidade de rever o Artigo n 0  183, de 03 de dezembro de 2020, que trata dos antecedentes do coronavírus.       Não podemos esquecer que estamos isolados do mundo, sofrendo as consequências de reiteradas ações e omissões que engrossaram os antecedentes do coronavírus. São fatos que repercutiram além de nossas fronteiras.             Tudo indica que estamos atravessando um período em que os antivalores, que andavam de mãos dadas com os antecedent

Uma Trágica Realidade – 187ª Comunicação

                       O poder da fé é a fonte do socorro: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”- Mateus, 11:28.         A perda de um ente querido, em quaisquer circunstâncias, é motivo de um abalo emocional passageiro a uma ausência definitiva de quem está ligado por afinidades de vínculos familiares ou de amizades. É o que expressa a palavra mágica SAUDADE. Já no caso da morte causada pelo coronavírus, essa ausência definitiva é diferente, por ser ela causada pelo sofrimento, isolamento e, principalmente, por uma temeridade do contágio, sem que se saiba a intensidade de sua atuação. Só quem perde uma pessoa da família sabe o que isso representa. Isso se dá num ambiente em que o coronavírus continua ceifando vidas e desestabilizando economias.        O momento é de dúvidas e incertezas quanto ao que acontecerá no dia de amanhã, período em que o coronavírus vai driblando a ciência com novas cepas, cada vez mais ameaçadora. Veja-se, quanto a isso, a

Confusa atualidade – 186ª Comunicação

                      A situação é tão confusa, que as crises que se repetem de tempos em tempos não teriam as respostas que o próprio tempo está proporcionando na atualidade.     As causas, pelo que se vê, são ilimitadas, mas o resultado, na esfera social, é sempre desastroso. Não estávamos preparados para a transformação de tamanha monta. Andamos a reboque de uma situação surrealista. De um dia para o outro tudo muda, menos a solução dos desgastados problemas. Estes, cada vez mais, se distanciam de uma realidade que não acompanhou o ritmo alucinante da indústria do comodismo e do imediatismo. Daí a necessidade de voltarmos a atenção para os gargalos que possibilitam a aproximação de extremos. Assim, nasce e se desenvolve a desigualdade social, cujas consequências vão refletir nos mais variados presságios propagados pela mídia, a cada dia mais temerosos, o que provoca um pânico coletivo. Entre tantos absurdos, destacam-se alguns que já se tornaram matéria obrigatória para os meios de

Sinal de alarme – 185ª Comunicação

  Obs: Esta Comunicação complementa a   183ª Comunicação               A sirene dá o sinal de alarme. Desperte-se para uma realidade não desejada, mas prenunciada. Queiramos ou não, os fatos vão comprovando o inevitável destino para descortinar novos rumos. Os efeitos vieram em doses assustadoras. A ciência, após concluir o que era buscado, a vacina para combater o Coronavírus, se vê novamente atropelada pela transmutação do vírus, com sinais de mortalidade superior ao COVID-19, cuja origem continua sendo vista por hipóteses.              O primeiro ministro da Inglaterra, Boris Johnson, de maneira sutil, anunciou a presença da temida transmutação do coronavírus, constatada em Londres.              A vacina contra o coronavírus surgiu após longas pesquisas, como alívio e esperança de melhores dias. Com planejamento, e não improvisação, os países mais organizados seguem roteiros para vacinar o máximo possível de suas populações, conforme número de habitantes. No Brasil, o planejamento f