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Até Parece!

                                                                                             100ª Comunicação
Marketing sem credibilidade atua em sentido contrário. Todas as espécies de meios ilícitos para prosseguir com surrados métodos de se inverter critérios de julgamento do estado caótico a que chegamos, foram utilizados. O interessante e também preocupante deste estado de desarmonia é a reversão de valores tida como tábua da salvação, uma maneira de passar pelo que não é. Não em circunstância de defesa de direitos, mas para cumprir determinações do Foro de São Paulo, com argumentos gramscistas. É disso que trataremos neste artigo.
Se é que ainda não chegamos ao fim do poço, falta muito pouco. O momento atual aconselha recolher os cacos deixados para trás e selecionar algumas peças ainda não totalmente danificadas. O rombo nas contas públicas, conforme consta do Projeto Orçamentário para o ano de 2016 encaminhado ao Legislativo, apresenta um déficit de R$30,5 bilhões, mas que deve chegar a bem mais do que isso. 
Tenho acompanhado neste Blog as trapaças que influíram na condução dos antivalores que determinaram o estado caótico a que chegamos. Desta vez o “jeitinho brasileiro” de encobrir a realidade, transformando fatos negativos em positivos, bandidos em heróis, desvio de dinheiro público para fins de locupletar partidos políticos, autoridades, movimentos sociais de esquerda e pessoas especializadas em contabilizar propinas de empresas estatais, vem sofrendo duro combate. Tudo começou e continua nas investigações conjuntas da Polícia Federal, Ministério Publico e órgãos investigativos, em operações bem planejadas e executadas. Muitas delas acompanhadas pela imprensa, portanto, de pleno conhecimento público. Destaca-se a Petrobras, com revelações estarrecedoras sobre uma corrupção que parece não ter fim, vindas por meio de delações premiadas. Assim, o País tomou conhecimento de quadrilhas que atuavam tanto internamente quanto no exterior, correspondente a quantias astronômicas levantadas pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, presidida pelo Juiz federal Sérgio Moro, e conduzida segundo padrão técnico.          
Caminhamos para um abismo que parece inevitável, a não ser que mudemos de mentalidade e de rumo. É triste constatar que o que era presumível acabou se concretizando. No dia 09 de setembro veio a notícia já esperada e tão temida: a agência de classificação de riscos Stand & Poor, rebaixou o Brasil à condição de não confiável no que se refere ao grau de investimento. 
Com mais este golpe a recessão deve aprofundar-se ainda mais. Com poucos recursos disponíveis, apelou-se para que a malfadada CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) fosse novamente sugerida pelo Ministro da Fazenda, Joaquim Levi, com reprovação dos políticos e da opinião pública. Sem alternativa, o Executivo abraça mais um motivo de desgaste da presidente Dilma.
Assim chegamos a uma encruzilhada dos tempos. O governo precisa de aconselhamento. Apelar para quem? Para os movimentos sociais, MST, UNE, CUT, etc.? Para a Comissão da Verdade? Para os salvadores da Pátria com as suas bandeiras vermelhas agitando e anunciando vingança e ódio? Em nome de quem? De quê? Onde estão aqueles que deliberadamente tramaram contra o País utilizando-se de falsos pretextos para conduzi-lo rumo a uma hipotética imitação da antiga URSS, a URSAL? Isso é apenas uma faísca num mundo de trevas. Esta é também a face de uma realidade mascarada para desviar a atenção de manobras macabras para implantação do que determina o Foro de São Paulo. O que também preocupa são as coincidências, ainda ocultas ou pouco divulgadas. Dentre tantas, escolhemos o acolhimento que a Constituição de 1988 daria para um fato que viria acontecer como apoio à criação da URSAL. Alguns dados comparativos:
No ano de 1990, com o esfacelamento da União Soviética, durante uma visita do ditador de Cuba, Fidel Castro, ao sindicalista Lula, a convite do Partido dos Trabalhadores, reuniram na cidade de São Paulo com o fim de debater a nova conjuntura internacional, tendo como convidados partidos e organizações de esquerda da América Latina e do Caribe. Assim nascia o Foro de São Paulo.
 Em reunião da cúpula da Unasul no dia 12 de dezembro de 2014, em Quito-Equador, com a presença marcante da presidente Dilma, foi criada a URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina).
Estes dados nos oferecem motivos para justificar a coincidência da Constituição Federal de 1988 ter previsto, antecipadamente, o que só aconteceria muitos anos depois: a oportunidade da esquerda sonhar com uma “Grande Pátria Comunista”.
Parágrafo único do Art. 4º:A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando a formação de uma comunidade latino-americana de nações.”.
A constituição é de 1988, o Foro de São Paulo aconteceu menos de dois anos após a sua homologação. Devagar vão ganhando espaço e atingindo os objetivos colimados. De crise em crise, de fracasso em fracasso, chegamos onde estamos.
No entanto, do acima exposto, há algo mais sério a preocupar-se do que a simples transparência do que realça como crise ou fracasso: os objetivos, aparentemente paralisados, mas em plena execução. A força oculta e operante está justamente em passar pelo que não é, a dissimulação. O poder da caneta é insuperável, sobretudo quando se trata de fragilizar as forças que poderiam exercer reações contrárias. Debilitá-las é o objetivo. (Ver o Decr. Nº 8.515, de 03 de Set. 2015).
O fogo das desavenças marcaram o 7 de Setembro de 2015. Protestos de indignação, com autoridades protegidas e isoladas do público, os festejos estavam mais para Sexta-Feira da Paixão do que para comemoração dos 193 anos de independência. A via-crúcis representa a tormentosa crise que teremos de enfrentar. 
No entanto, o brilho do desfile militar e apresentações já tradicionais da Aeronáutica e Exército, deram o tom de parada cívico-militar. 
Nota Renovadora
A situação de caos a que chegamos exige que o Estado, institucionalmente anarquizado, seja reconstruído. Os livros “Mosaicos da Sociedade Brasileira” foram escritos na década de 1980, em cumprimento ao que fora determinado por meio de precognições, destinados a um tempo de muitas incertezas. E o tempo chegou.
 Com o fim de esclarecer fatos tão incomuns, escrevi o opúsculo “Brasil em crise versus Brasil Esperança”, com o propósito de suprir os recursos necessários ao entendimento de compromissos assumidos, difíceis de serem expostos. Há coincidências demais entre a realidade vivenciada e as precognições.
Segue o link do livro, para leitura:
Também segue o link para baixar o livro diretamente do site da Thesaurus Editora.


Obs.: Estou pensando seriamente em publicar os livros acima referidos. 

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