125ª Comunicação
A verdade é o
último valor moral a ser abatido pelas tramas conspiratórias.
O que presenciamos
nos dias conturbados que se seguiram ao naufrágio do tresloucado “socialismo do
século XXI”, um eufemismo para descaracterizar o comunismo venezuelano criado
pelo então presidente Hugo Chaves e prosseguido pelo atual presidente Nicolás Maduro,
também sorrateiramente adotado pelo Brasil através dos dois últimos governos, é
de um descalabro imaginável. Os fatos falam mais alto do que quaisquer
tentativas de descrevê-los: a situação é caótica, derrocada total!
O que nos interessa
atualmente, quando nos encontramos mergulhados numa crise que envolve os três
poderes da República influindo diretamente na ingovernabilidade, é a fragilidade
das bases políticas que deveriam ter fiscalizado e alertado sobre o que se
passava, com atuação do famigerado Foro de São Paulo.
Este clima de
perplexidade comprova complexos fenômenos que teriam por finalidade a
implantação de uma grande pátria comunista, a Ursal (União das Repúblicas
Socialistas da América Latina), a Sovietização Latina.
Este pesadelo que
tivemos de suportar, não se sabe de quando até quando, derivou-se de uma
falsidade político-ideológica, quando a mentira deslavada fornecia as bases
para apresentar uma inverdade facilmente absorvida por um povo que não sabe o
que quer. Com os métodos draconianos postos em prática pela Comissão da
Verdade, cuja finalidade era desmoralizar os governos militares, rebaixados à
condição de ditadores e torturadores, desencadeou o que hoje presenciamos:
inverteram valores, dividiram a sociedade, fragilizaram empresas estatais e
levaram o País a uma profunda recessão, transformando a esperança do sonhado
desenvolvimento sustentável ao tormento do desemprego e sabe-se lá o que mais
teremos pela frente.
Pelo visto o
presente está literalmente interligado ao passado.
A corrupção
“oficial” vindo à tona através do “Mensalão” e da Operação Lava-Jato, conectada
às deslavadas mentiras e caluniosas acusações a quem os impediram de prosseguir
nos seus macabros objetivos — contrarrevolução de 1964 e anos subsequentes, com
o combate implacável às guerrilhas, urbanas e rurais —, fizeram com que
mudassem de tática, utilizando-se dos métodos gramscistas. Assim caminhamos até
o ano de 1985, quando o presidente João Figueiredo transferiu definitivamente o
governo tido como militar para o poder civil.
Esta história será
sempre relembrada devido à comoção popular causada pela agonizante doença do
presidente eleito pelo colégio eleitoral, Tancredo Neves, acompanhada e
vivenciada pela população até a sua morte, no dia 21 de abril de 1985.
Decretada a vacância do cargo, o vice-presidente José Sarney toma posse e dá
inicio à nova República.
De lá para cá, em
nome de uma desqualificada democracia, iniciou-se o que se intitulou “estado de
direito”, com a homologação da constituição de 1988. Até aí, tudo bem. O que
ninguém esperava é que, às caladas, à surdina, tramava-se a volta daqueles que
haviam tentado tomar o poder pelos movimentos de guerrilhas. E chegaram onde
quiseram: de antigos perdedores aos festejados vencedores, com polpudas
recompensas. Para melhor nos situarmos no que se passa na atualidade seguiremos
o roteiro de sempre, cujo objetivo é reverter fatos e recompor a história que
ultrajaram para obter vantagens indecorosas e criminosas.
Atualização dos acontecimentos
Enquanto o País
entrava no ritmo das Olimpíadas com a chegada das representações dos países
competidores, outra vertente de acontecimentos continuava insistindo no cenário
nacional: no cerco que se faz ao ex-presidente Lula, o juiz Ricardo Sousa
Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, aceitou a denúncia do Ministério
Público, o que o coloca na condição de réu, por ter sido acusado de comprar o
silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
Outro fato
investigado pela Operação Lava-Jato deve influenciar no ambiente já tumultuado:
trata do relatório da Polícia Federal apresentando fortes evidências de que o
ex-presidente Lula é o dono do sítio Santa Bárbara, em Atibaia-SP, onde foram
realizadas vultosas reformas por empreiteira investigada pela Operação
Lava-Jato. Convocados para prestarem esclarecimentos, a ex- primeira dama,
Maria Leticia Lula da Silva e Fábio Luiz Lula da Silva, o filho mais velho do
ex-presidente, optaram permanecer em silêncio.
Na
tentativa de desviar o foco das consequências que cada vez mais se complicam, no
dia 28 de julho apela para um bombástico recurso à Comissão de Direitos Humanos
da Organização das Nações Unidas (ONU), alegando estar sendo perseguido pelo
juiz Sérgio Moro, que preside a Operação Lava-Jato.
Decorridos doze
dias, 09 de agosto, parlamentares petistas recorrem à Comissão Interamericana
de Direitos Humanos da OEA, solicitando a suspensão do processo de impeachment
da ex-presidente Dilma. São recursos que tentam politizar as investigações
internamente, mas que ridicularizam o País aos olhos do mundo.
Mês de agosto: Programação até o término do
processo.
No
dia 02 de agosto, término do recesso
parlamentar, continuou o cronograma do impeachment, com a leitura do relatório
pelo senador Antonio Anastasia; no dia 03
de agosto deu-se a sua discussão pelo colegiado; no dia 04, o relatório sobre o impeachment foi
aprovado por 14 votos favoráveis e 05 contra. No dia 09 ocorreu a sessão da pronúncia, sob o comando do presidente do
Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Após mais de 17 horas, 1h25 do dia 10,
o Senado aprovou o parecer do senador Antonio Anastasia, por 59 votos a favor e
21 contra, determinando que se dê continuação ao processo. A sessão do
julgamento final ficou para o dia 25 de
agosto. No dia 12, representada
pelo seu advogado, José Eduardo Cardoso, a presidente afastada Dilma Rousseff,
no último minuto do prazo legal, protocolou a sua defesa, contendo 673 páginas.
Como sempre, argumentos
procrastinatórios foram solicitados, o que vem acontecendo durante todo o
processo. No dia 02 de setembro o presidente da República, seja ele quem for, viaja
para a China representando o País na reunião do G-20, que ocorrerá nos dias 04 e 05 de setembro.
Novela
deputado Eduardo Cunha
Até que enfim o
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, aparentemente atentando para
conveniências políticas, determina a data para que o plenário julgue o pedido
de cassação do Dep. Eduardo Cunha: 12 de
setembro de 2016, uma segunda-feira.
05 de agosto de 2016 - Abertura
das Olimpíadas
A
partir das 20 horas, com toda pompa devida ao evento, deu-se a abertura das
competições Olímpicas, Rio 2016. Apesar do País está mergulhado em crises que
se agravam a cada dia, o Brasil, ali representado, dá ao mundo uma lição da
capacidade de aliar a alta tecnologia à história da vida, numa aula de
convivência humana através do esporte e da competição sem o ranço dos
preconceitos, um convite à confraternização universal, num mundo abatido pelo
terrorismo.
Nota Renovadora
Este Blog foi criado para comparar o que se passa nos dias de hoje com
os comentários e sugestões que compõem a coletânea de três livros, Mosaicos da Sociedade Brasileira, escritos
na década de 1.980 para um tempo futuro e incerto quanto à data, mas explícito
quanto aos acontecimentos. As coincidências são tantas que não há como
contraditá-las. Os referidos Mosaicos acabam de serem publicados, aguardando o
andamento das providências quanto à divulgação.
O livro Brasil em Crise versus
Brasil Esperança apresenta uma síntese histórica destes livros. Para quem
venha a interessar segue o link deste livro. http://www.thesaurus.com.br/livro/3207/brasil-em-crise-versus-brasil-esperanca
Oto,
ResponderExcluirExcelente resumo dos acontecimento.
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