135ªComunicação
Nota: Estamos atravessando o turbulento período das eleições para a
presidência da Câmara dos Deputados, em que o poder das barganhas confirma a
política de atender interesses imediatos.
As
alternativas para a reforma política provoca a necessidade de mexer em toda
estrutura do Estado: a sociedade, nos dois governos do PT, foram preparadas
para implantar um regime de intolerância, ódio e vingança entre as classes
sociais. Os meios justificam o fim. Com isso conseguiram desestruturar o Estado
e criar a imagem do líder insubstituível. Desmontar esta chantagem requererá
habilidade, coragem de enfrentamento e muita disposição. Por isso a Operação
Lava-Jato é tão importante para o futuro do País.
Para implantar uma ideologia
ultrapassada e carcomida pela ferrugem do tempo, é preciso insistir em falsear
a realidade. A dúvida é a porta por onde passa a indecisão, e esta, a perda da
capacidade de enfrentar profissionais provocadores de crises. Este emaranhado
de fatos confirma a atual conjuntura, cujo objetivo é desestruturar o Estado
para implantação do comunismo, seja ele segundo modelos soviético, cubano,
gramscista, ou a junção dos três. O passado é a prova do que se passa atualmente.
Reconstituamos alguns episódios
que hoje já decaem de importância e da memória:
O Brasil, nas décadas de 1960/1970, vivenciou período de
terror que hoje tentam apagar da história: as guerrilhas. Seus quadros eram
preparados em países comunistas: Albânia, Cuba, China e Rússia, onde recebiam
ensinamentos para ações guerrilheiras. O PCdoB promoveu a Guerrilha do
Araguaia, no denominado Bico do Papagaio (estados do Pará, Maranhão e
Tocantis), uma treslouccada aventura.
Fontes de orientação aos movimentos revolucionários:
Organização Latinoamericano
de Solidariedade (OLAS) tinha por sede
Cuba e promovia a luta armada da esquerda na América Latina. A Polop
(Política Operária) determinava os rumos a seguir.
Movimentos Revolucionários que tentaram tomar o poder pelas
armas:
Movimento Armado
Revolucionário (MAR); Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR); Ação
Libertadora Nacional (ALN); Movimento de Libertação Popular (Molipo); Vanguarda
Armada Revolucionária Palmares (Var-Palmares); Ação Popular (AP); Partido
Revolucionário do Proletariado (PRP) e outros de menor projeção, mas igualmente
violentos.
Hoje a
história é outra. A força está concentrada no Foro de São Paulo. São três as organizações que impõem os seus
objetivos direcionados à perpetuação do poder e compõem a sua estrutura
funcional. Refiro-me às organizações que desempenham papéis centralizadores
para desenvolver atividades em setores diversificados: CUT, Instituto Lula e o Partido dos Trabalhadores. A Central Única
dos Trabalhadores (CUT) comanda as greves e movimentos reivindicatórios ou de
protestos; o Instituto Lula, destinado a estudos políticos à cooperação
internacional entre Brasil, África e demais países da América Latina, tornou-se
uma organização que administra a defesa do ex-presidente Lula em
inquéritos promovidos pela Operação Lava Jato e demais órgãos de Segurança
Pública, tanto no judiciário, atividades política, ideológica e marketing. Por
fim, o Partido dos Trabalhadores (PT)
que exerce a liderança das agremiações da esquerda para conduzir a política
ideológica destinada a propagar um comunismo metaforizado de “socialismo
bolivariano”. Os interesses a preservar, até que se esgotem os últimos
recursos, legítimos ou ilegítimos, não serão definitivos. A luta é permanente e
contestadora.
Outros absurdos:
Um fato típico de provocação:
o então prefeito Helvécio Reis, do PT de São João Del-Rei, em 2014, quando
se completava 50 anos do movimento cívico-militar de 31 de março de 1964,
mandou retirar os quadros com retratos dos cinco presidentes militares – os
generais Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo – do salão
nobre da prefeitura, por não reconhecê-los como presidentes eleitos.
Aposentadorias e sinecuras eram consideradas atos
normais, assim como mudanças de nomes de logradouros públicos que se referiam
ao regime militar foram substituídos por guerrilheiros.
No dia 28 de dezembro de 2015 o Diário
Oficial publicou a inclusão do Sr. Leonel Brizola no livro dos Heróis da
Pátria. A entronização do Sr. Leonel Brizola neste livro confirma a meta
prioritária de fustigar e desmoralizar aqueles que impediram a tentativa de se
implantar o comunismo no Brasil. O Sr. Brizola foi um político audacioso,
governador de dois grandes estados: Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Mas
também foi o mentor do “Grupo dos Onze”, juntamente com Francisco Julião com as
“Ligas Camponesas”, em Pernambuco, que o antecedeu como promotor de movimentos
revolucionários. Ambos se apoiavam nas fontes comunistas que, pouco mais tarde
viriam incendiar o País pelas guerrilhas que agiam na clandestinidade e cometeriam
toda espécie de atentados para desestruturar o Estado.
No
Ministério da Defesa, com ministros de uma esquerda que foi alvo das
operações anticomunistas, é simplesmente deplorável. Chegou-se ao cúmulo tentar,
através de um conspirador decreto, fragilizar a autoridade dos comandantes das
Forças Armadas. Intenção fracassada.
Para não irmos mais longe,
exemplo deplorável, foi a proibição de se comemorar o aniversário da Revolução Regeneradora, de 1964, que
interrompeu a impatriótica e traidora tomada pelo poder e instalação graciosa e
covarde do comunismo. Uma vez no poder cometem os mais absurdos atos:
extingue-se a propriedade, a liberdade e impõem o direito de não se ter
direito.
Atualização dos Acontecimentos
Comentário: No dia 29 de novembro de 2016 dois fatos extraordinários e contraditórios
marcaram este dia: o trágico
desastre aéreo com a delegação do time de Futebol Chapecoense, comentado na
132ª Comunicação (30/11/2016), fato este que repercutiu mundo a fora. Enquanto
o País mergulhava num clima de comoção poucas vezes sentido, os ex-presidentes
do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que faziam companhia aos
presidentes Nicolas Maduro, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, Daniel
Ortega da Nicarágua e membros do Partido comunista de Cuba, eram flagrados
pelas câmaras televisivas em despedida ao pó resultante da cremação do corpo de
Fidel Castro, após percorrer Cuba por inteira.
02 de janeiro de 2017
No ano em
curso, seguindo trágicos desfechos deploráveis de situações de crises também no
sistema penitenciário, onde facções criminosas — Primeiro Comando da Capital
(PCC), Comando Vermelho (CV) e comandos regionais — disputam a liderança do
crime organizado, dentro e fora das penitenciárias, ocorreu uma destas carnificinas,
dizem, anunciada com antecedência. Na Penitenciária do complexo Anísio Jobim,
Purequequara em Manaus-AM, facções entraram em guerra animalesca. Resultado da
trágica disputa: 56 presidiários foram mortos, decapitados e esquartejados. Na
madrugada do dia 08 Janeiro mais cinco mortes. Em outros presídios houve fuga
de centenas de presos e quatro mortes.
06 de Janeiro
de 2017
O exemplo de Manaus já resultou em novo massacre,
desta vez na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima, com 33 mortos.
Uma rebelião recente (14 de janeiro), as
facções Família do Norte (FDN) e Comando Vermelho enfrentaram o PCC na
Penitenciária Estadual de Alcaçuz, próxima a Natal-RN, com 26 mortes, seguindo o
mesmo ritual da decapitação e esquartejamento. É provável que haja uma relação
entre os massacres, o que pode deduzir o perigo de colapso no sistema
penitenciário nacional.
Nota
Renovadora
O que vimos nestes relatos,
acrescidos dos artigos sequenciados deste Blog, destina-se a recompor a
história contemporânea. Para nos situarmos no tempo escrevi o livro-roteiro, Brasil em Crise versus Brasil Esperança. Nele consta uma síntese histórica dos
livros Mosaicos da Sociedade Brasileira,
uma coletânea composta de três volumes, já publicados e distribuídos às
livrarias. Estes livros destinam-se a dar rumo ao País para um tempo tumultuado
e nada se relaciona com misticidade. E o tempo chegou! É coisa séria!
O mês de janeiro corre celeremente
e o mês de fevereiro ainda é uma interrogação.
Segue o link do site Brasil
renovado:
Segue o
link do da página do facebook:
Os
livros estão nas livrarias:
Livrarias Saraiva:
Obs.: O livro-roteiro Brasil
em Crise versus Brasil Esperança apresenta uma síntese histórica dos livros
Mosaicos. Estou cada vez mais seguro de que os comentários, análises e
sugestões neles contidos, foi uma maneira com que a espiritualidade se serviu para
dar rumo ao País. Certifique-se.
Para quem interessar desta
misticidade real, segue o seu link.
(Leitura livre, sem ônus.)
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