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Caos Programado em Plena Execução.

                                                                                             137ª Comunicação
    Carnaval, festa de se viver a alegria e esquecer-se da corrupção. É tempo de fantasia e ilusão.
   Deixemos de lado as questões menos propagadas no que se refere às consequências que podem influir diretamente na governabilidade, uma caixa de segredos movida a traições e deslavadas mentiras para encobrir fatos que envolvam interesses ideológicos, para nos referirmos a fatores que diretamente constituem os meios para concretizar tais tramas, em plena efervescência. 
     É notório que a Operação Lava-Jato vem sofrendo venenosa trama sigilosa para impedir que prossiga também nesta trilha investigativa, ou mesmo criem condutas impeditivas para tornar inviável tal prosseguimento. O momento é por demais crítico para divagações que nada acrescentam. É imprescindível que nos dias de hoje, em que a crise moral é generalizada e tomou rumo diverso do que deveria tomar, as etapas intermediárias sejam também lembradas.
         Para onde estão nos levando? A segurança pública continua sendo a bola da vez. Mal se resolve o grave problema das Penitenciárias, a manutenção da segurança e da ordem públicas são postos diante de desafio constrangedor. Repassemos o que vem acontecendo nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, como exemplos que podem contaminar outros estados. Inclusive incentivo a greves.
      Primeira quinzena de 2017 (Espírito Santo).
  No Estado do Espírito Santo, com maior repercussão em Vitória e região metropolitana, uma dissimulada greve — aquartelamento dos policiais e ocupação da frente dos quartéis por movimento de esposas e demais familiares —, foi o meio ardiloso utilizado para enfrentar os dispositivos de Segurança. O Estado ficou entregue às quadrilhas e assassinos autônomos, assaltos a supermercados, comércio e agências financeiras. Repassemos alguns fatos:
Obs: A tática de utilizar-se de esposas e parentes dos aquartelados para bloquear o acesso aos quartéis é movimento improvisado, e não organização representativa de classes sociais.
       10 de fevereiro de 2017
 Após oito dias de aquartelamento houve uma ameaça de se ter chegado a um acordo.  Em comunicado transmitido pela mídia na noite do dia 10 de fevereiro, os amotinados voltariam ao trabalho de rotina, às 7h da manhã do dia 11. Isso não se deu. Nestes fatídicos dias o número de mortes chegou a 143. A insegurança predominou. Diante de lamentáveis fatos fez com que os quatro ministros da área — da Defesa, Raul Jungmann; Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Sérgio Etchegoyen; da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy e ministro interino da Justiça, José Levi do Amaral —, se reunissem com o governador em exercício, César Roberto Colnago, (PSDB) e anunciassem a estratégia para enfrentar o motim: além de vencer pelo cansaço, 1.151 aquartelados responderão a Inquérito Policial Militar por quebra de disciplina e desobediência para assumirem atividades próprias da profissão.
  A manutenção da ordem pública que se encontra atualmente sob controle das Forças Armadas e Força Nacional, conforme promessas do ministro da Defesa, ali permanecerão até a normalidade de 100%.
           01 de Fevereiro de 2017 (Rio de Janeiro).
    No Rio de Janeiro, quando a Câmara Legislativa tentava votar matéria lesiva ao interesse das classes que se julgam prejudicadas, inclusive privatizações de algumas estatais, houve de tudo: enfrentamento às tropas de segurança e uma batalha sem ganhadores: ônibus queimados, agências bancárias e casas comerciais destruídas. A imediação da Câmara Legislativa vem se tornando palco de uma truculenta e controvertida atuação, num combate de enfrentamento feroz e ousadamente perigoso quanto à quebra da ordem pública. O exemplo do Espírito Santo é praticado em alguns batalhões.
          08 de fevereiro de 2017 (Distrito Federal)
    Em ato de repúdio à reforma da Previdência, ainda não definida, com representações de 5.000 policiais militares, polícias civis e outras atividades de segurança que compõem a União dos Policiais Brasileiros (UPB), deram uma demonstração de descontentamento que move a categoria. Uma parcela desse total, aproximadamente uma centena, invadiu o Congresso e já se dirigia ao plenário da Câmara dos Deputados quando foram barrados pela Polícia Legislativa. Voltaram atrás e não prosseguiram, sem maiores consequências.
 Nota Comparativa – (16 de novembro de 2016)
        Na 132ª Comunicação, À Margem do Tempo, postada em 30/11/2016, há referência de algo idêntico. Vamos reproduzi-lo: Aproximadamente 50 representantes dos movimentos tidos como de direita, aqueles que oferecem oposição a uma esquerda que arruinou o País, invadiram instalações do Congresso e enfrentaram a Polícia Legislativa. No tumulto chegaram a quebrar a porta de vidro que dá acesso ao plenário, fato supervalorizado pelas autoridades, políticos e imprensa.
          Isso nos faz lembrar que centenas de vezes os movimentos ditos sociais, MST (sem terra e sem tetos) e outros filiados à CUT e UNE, invadiram ministérios, Casas do Congresso Nacional  e órgãos públicos, sem que jamais fossem combatidos à altura, terminando sempre em acordos que atenderiam as suas pretensões. No presente caso estavam lá para dizer justamente o contrário do que fazem os movimentos de esquerda: aos gritos e vivas ao Juiz Sérgio Moro e cântico do Hino Nacional, levavam um ameaçador recado: a classe política não mais os representava. E o mais preocupante: defendiam o fechamento do Congresso e intervenção das Forças Armadas. Para ser coerente ao que nos propusemos, estamos registrando estes conflitos político-ideológicos, tidos como irreversíveis e irreconciliáveis. Outro fato:
        No dia 17 de fevereiro o escritor Raduan Nassar, ao receber o prêmio Camões, Brasil- Portugal, no Museu Lasar Segall, em São Paulo, pronunciou um discurso explosivo, totalmente avesso a uma festa literária que envolvia dois países, Brasil e Portugal. Este fato bem define o estado de conflito a que nos encontramos: referiu-se ao governo Temer como antigoverno e golpista; fez acusações pesadas sobre atos governamentais; referiu-se ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma “mulher digna”, como um golpe dos reacionários. O ministro da Cultura, Roberto Freire, ali presente e representando o governo, ao tentar responder tal absurdo foi estrepitosamente vaiado com o “Fora Temer” e outros chavões de insultos e protestos, o que demonstra a que ponto chegamos.   
            21/22 de fevereiro de 2017
         O ministro da Justiça licenciado, Professor Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente da República Michel Temer para ocupar a vaga do acidentado ministro Teori Zavascki, no STF, foi sabatinado durante 12 horas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. A indicação foi aprovada pelo placar de 19 a 7 votos. No dia seguinte, submetido à votação pelo plenário do Senado, foi considerado eleito por 55 votos favoráveis e 13 contrários.
            Obs.: Fato recalcitrante que pude observar foi dirigido ao sabatinado pela Senadora Fátima Bezerra (PT-RN), o que confirma pontos de vistas ideológicos irreconciliáveis do núcleo do PT: “A sua indicação é ilegítima, por ter sido indicada por um antigoverno golpista”, ou coisa parecida.   
             Vai aqui a minha opinião: Tendo em vista a independência e harmonia dos Poderes da República, em caso de vacância, seja por qualquer motivo, a nomeação deveria ser encargo do próprio Judiciário, com representações unitárias dos Tribunais Superiores, apuradas em eleições secretas e enviadas à Suprema Corte, a quem caberá proceder ao julgamento, com direito a defesas dos interessados.  
                 Nota Renovadora
       Diante tal conjuntura do que deveria acontecer, segundo precognição revelada como tarefa missionária, portanto, sem alternativa de escolha, assumi o compromisso de escrever os livros para dar rumo ao País, em época não prevista, mas com os acontecimentos explícitos.
        Para tentar compreender fato cuja origem se deu num ambiente místico, escrevi o livro-roteiro Brasil em Crise versus Brasil Esperança. Nele consta uma síntese histórica dos livros Mosaicos da Sociedade Brasileira, uma coletânea composta de três volumes, já publicados e distribuídos às livrarias.  São livros que se destinam a dar rumo ao País em cumprimento a uma missão, escritos na década de 1980 para um tempo futuro e incerto, mas com os acontecimentos explícitos. E o tempo chegou! É coisa séria! O que se passa atualmente fora previsto com muita antecedência. A mim, cabe dar cumprimento ao previsto.
Segue o link do site Brasil renovado:
Segue o link do da página do facebook:
Livrarias Saraiva:

                Para quem interessar segue o link do livro Brasil em Crise versus Brasil Esperança.          http://www.brasilrenovado.com.br/images/430_brasil_em_crise.pdf 

Comentários

  1. Oto, creio que o melhor para o Brasil é o Parlamentarismo, mas não com esses políticos que aí estão...
    Abraços,
    Jorge Leite

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