140ª comunicação
Lênin sustentava que a revolução deveria começar
pela tomada do Estado. Gramsci inverteu esse enunciado: a revolução deveria começar pela transformação
da sociedade, privando a classe
dominante da direção da “sociedade civil” e, só então atacar o poder do Estado. Sem essa prévia “revolução
cultural”, toda e qualquer vitória comunista seria efêmera.
Diante
de um tétrico e indefinido quadro de falta de rumo, em que os 13 anos de
governo esquerdista conseguiu colocar o País, chega-se a uma melancólica conclusão: as experiências postas em
prática, tanto as preconizadas por Lênin nas décadas 1960/1970, com dezenas de
movimentos revolucionários, quanto galgar o poder segundo Gramsci, resultaram
em fracasso: os primeiros, derrotados pelos dispositivos de segurança nacional;
os que adotaram métodos gramscistas, apesar de se instalarem no poder durante
13 anos, prepararam a sua própria derrota pelo emprego de objetivos espúrios,
com a proeza de impor a política dos antivalores, o que resultou num País desacreditado
e praticamente falido.
Criou-se a imagem do populismo esquerdista,
que se enveredou pelas ondas da politicagem criminosamente distorcida, num
ambiente de podridão nunca visto.
Lamentavelmente, o
que se espera de tanta confusão, explícita e oculta, não é nada animador. Faz
parte da “herança maldita” herdada pelo governo Temer. As expectativas, pelo
que tudo indica, é de que as boas intenções, por questões óbvias, não passam de
perfume inferior para cobrir o estado de podridão que se encontra o País. As ameaças e protestos violentos dominam as
boas intenções.
Abramos um pequeno espaço para enaltecer dois
episódios que mararam a nossa historia.
21 de abril de 2017
Tiradentes, protomártir de nossa
independência como colônia portuguesa, enforcado e esquartejado no dia 21 de
abril de 1792, movido por um ideal que marcaria a história pátria, de honra e
glória, e Brasília, inaugurada como capital Federal por Juscelino Kubitscheck, na
mesma data consagrada ao nosso heroi, 21 de abril de 1960, dois significativos luzeiros
que iluminam o destino promissor de uma grande nação. Vivamos o presente
voltado para o passado, pois este nos aponta para um futuro de muitas glórias. Hoje
é dia de renovar as nossas esperanças. Infelizmente, o que presenciamos no
presente não corresponde ao que hoje comemoramos.
Atualizando os acontecimentos
Em plena semana
santa, na tarde de 11 de abril de 2017, o ministro Luiz Edson Fachin, relator
da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, tomou a iniciativa de anular
as peias do sigilo de 78 executivos da empresa Odebrecht, ao tornar público uma
lista de 108 delatados. Não é apenas pelo número excessivo de autoridades
envolvidas na maior e comprometedora delação premiada nas investigações da
Operação Lava-Jato, mas, sobretudo, a influência de autoridades que compõem o
grupo de acusados da temida lista. Será um obstáculo às reformas essenciais
para recuperar, ainda que não totalmente, o rombo herdado dos governos da
esquerda, além da repercussão, interna e no exterior.
Para termos uma
ideia do estrago, citaremos algumas instituições atingidas:
Cúpula dos poderes da República: 08
ministros do atual governo e líderes no Congresso Nacional; 29 senadores e 42
deputados; 05 ex-presidentes da República (Fernando Collor, José Sarney,
Fernando Henrique Cardoso, Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff); presidentes
do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e deputado Rodrigo
Maia, (DEM-RJ), acrescido de parlamentares da maioria dos principais partidos
políticos. Diante tanto descalabro outra notícia temerosa:
O plano B do ex-presidente Lula.
Está previsto para o dia 03 de maio de 2017 o
depoimento do ex-presidente Lula pelo Juiz Sérgio Moro. Caso ocorra o que muita
gente pressiona e espera, a sua prisão, o PT já preparou o seu plano B. Este
plano, de nome Grupo Tamoio, é composto por 40 pessoas: presidente do PT,
senadores e deputados dos partidos de esquerda e os presidentes da CUT e do
MST. O objetivo é demonstrar a força do PT e apresentar o ex-presidente Lula
como vítima e injustiçado. Com a proximidade da oitiva do dia 03, a comemoração
do 1º de maio, dia do trabalhador, pode ser transferida, em parte, para o dia
03. O que pode acontecer é imprevisível. Vai desde um estopim revolucionário
para desafiar o governo, à mera cogitação de um pesadelo sem consequência.
Até parece
que o destino trama contra o País.
Notícias
Internacionais
Nos
EUA, a vitória imprevista do impulsivo Donald Trump no dia 08 de novembro de 2016, causou um impacto que vai da turbulência à
confiabilidade. As suas promessas eleitorais mexeram com a configuração do
mundo. O imprevisível estava por acontecer.
Em operação de guerra,
inopinadamente declarada, os Estados Unidos presidido pelo presidente Trump, na
madrugada de 07 de abril de 2017, bombardeia a área Síria de Al Shayrat, em
retaliação a um ataque com armas químicas no dia 04, que deixou mais de 80
mortes num reduto de opositores ao governo de Bashar Al-Assad, ignorando a
presença da Rússia no conflito como potência bélica que apoia o governo sírio.
Na ONU os debates foram tensos. Surpreendente mesmo, deu-se apenas 03 dias do
ataque à Síria: numa demolidora façanha bélica, no dia 07 de abril, numa
demonstração de que está decidido a empregar o poderio militar dos Estados
Unidos como contraofensiva ao que possa ameaçar a segurança do País, autorizou
o lançamento de uma superbomba, (GRU-43/B), a mais potente arma do arsenal não
atômico dos Estados Unidos, contra posições ocupadas pelo grupo Jihadista, EI
(Estado Islâmico), no Afeganistão, próximo à fronteira com o Paquistão. A “mãe
de todas bombas” matou 36 combatentes e destruiu redutos estratégicos do
EI.
A Coreia do Norte, com a
ostentação de seu poderio atômico, com experiências seguidas, representa um
dilúvio atômico. Nem como ficção seria possível imaginar o que se passa no
mundo.
E entre nós, o que dizer: é bom
que nos lembremos da Venezuela, País outrora rico, hoje, um fiasco! Uma
ditadura de esquerda sem saída à vista, apodrecida e anarquizada. Mas ninguém
poderá garantir o que acontecerá daqui para frente. Lá e cá, na visão de uma
retrógada e distorcida concepção do marxismo, criou-se um ambiente de
desespero, a ser preservado a qualquer custo: implantar um comunismo
anarquizado.
Infelizmente, Brasil e Venezuela
caminham de mãos dadas. Lá, o presidente Maduro está caindo de podre. Aqui,
estamos tentando adiar a podridão, que está a um passo para ser alcançada, caso
aconteça o que se imagina.
Nota Renovadora
Venho, já há algum tempo, acompanhando os acontecimentos que mais
influíram para compor uma história de mentiras e trapaças impostas nos 13 anos
de governo de esquerda. Como tenho conhecimento através de precognições desde o
ano de 1978 do que poderia acontecer, passei a registrá-los em livros para
futura comparação. As palavras se apagam com tempo, o que está escrito
permanece. Os artigos deste Blog visam justamente a recompor a história
desvirtuada por incríveis invencionices, com fins de desmontar o Estado,
desmoralizando autoridades, sobretudo dos governos militares.
Os Mosaicos foram escritos para o momento atual. O
tempo passou e estamos pagando pelos absurdos acontecimentos que foram
previstos desde o ano de 1978. Como esta realidade não comporta em artigos do
Blog, os sintetizei num livro-roteiro, “Brasil
em Crise versus Brasil Esperança”, que está à disposição dos leitores para
que se certifiquem de fatos que não se explicam racionalmente. O meu único interesse é propagar o que ali se encontra.
É coisa séria! O que se passa atualmente fora previsto com muita antecedência.
Segue o
link do Brasil em Crise versus Brasil
Esperança para leitura gratuita.
Segue o link do site Brasil
renovado
Segue o
link do da página do facebook:
Os livros estão nas
livrarias: Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/busca?N=0&Ntt=mosaicos+da+sociedade+brasil
Livrarias Saraiva:
Previsões realistas, amigo Oto. Oremos...
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