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País mutilado e traído

                                                                                                          
149ª Comunicação



A desinformação é a melhor maneira de aderir à chantagem de demagogos[1] profissionais de uma esquerda que está a se perder no labirinto por ela mesma criado.

O que ocorre de ineditismo na dilacerada “Nação Brasileira”, já tantas vezes ameaçada por repugnantes tentativas de se implantar um comunismo que viesse ocupar o espaço deixado pela dissolução da União Soviética (11 de março de 1990 a 25 de dezembro de 1991), foi criado pela Comissão da Verdade, de péssima memória.

Ao verificarmos os fatos que conduziram o país a um desmonte institucional sem precedente, com a consequente queda de uma empresa estatal de grande porte como a Petrobras, ação esta que corresponderia a uma agenda econômica destinada a inverter valores, podemos afirmar que a democracia foi desmantelada. A Previdência social continua e continuará como fator de uma crise que a cada dia mais se aprofunda.

A partir desta realidade é fácil ver o que aconteceu nestes anos de embuste e crimes lesa-pátria, provocadores de crises subsequentes, sempre agravadas pela ganância de se atingir objetivos a qualquer custo. A velocidade e quantidade de assuntos que perturbam a incipiente nacionalidade brasileira impressionam pelo ritmo e audácia daqueles que enveredaram pelo caminho que levaria à desestruturação de outras instituições, como a acima mencionada. 

Alguns assuntos chamam a atenção: o voto, por exemplo, numa sociedade carente de informações e propensa a recompensar favores para conquistar cargos eletivos, é um deles. Outro ponto crítico: falar em monopólio estatal e reforma da Previdência, numa época de economia em crise, é desconsiderar o que se passa com o País, submetido a vexaminosa podridão das instituições, outrora jamais imaginada.

Uma opinião individual: diante de um quadro tão devasso, não tenhamos dúvidas em afirmar que os três pilares que compõem a gestão do comando do Exército, Gen. Eduardo Villas Boas  estabilidade, legalidade e legitimidade — após as declarações de caráter pessoal do Gen. Antonio Hamilton Mourão em palestra proferida para Maçons no dia 15 de setembro de 2017, em Brasília — em nada corresponde à ameaça de golpe. Pelo contrário, o palestrante teve o cuidado de apresentar soluções para problemas vistos como irreversíveis, como a crises a qual estamos submetidos há tanto tempo. “Nós temos planejamento muito benfeitos”, foram as suas palavras.


O Brasil continua sendo um gigante, tanto pela sua situação geográfica como pela riqueza de seu solo e subsolo, mas que deveria ser conquistado, sobretudo, pela liderança que exerce na América do Sul.

Aparentemente estávamos sem saída, mas eis que algo não previsto aconteceu. Tangidos pela necessidade de se dar resposta ao caos crescente, era necessário agir com prudência e determinação.

Obs.: O que ali se passou consta da revista Veja de 27 de setembro de 2017, páginas 52 e 53, o que nos levou a esta dedução de otimismo, e não de derrotismo.


Atualizando os acontecimentos
17 de Outubro de 2017
Com o placar de 44 votos a favor do senador Aécio Neves e 26 contrários, em voto aberto e nominal, foram-lhe devolvidos os direitos impostos pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal. 

18 de Outubro de 2017
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania ((CCJ) da Câmara dos Deputados, por 39 votos a favor a 26 contra, o presidente legitimado Temer foi pela segunda vez absolvido, com a aprovação do relatório do Deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). Este fato foi comentado na ocorrência do dia 04 de outubro, pelo imbróglio criado pela divisão que provocara.

24 de outubro de 2017
Foi lido pela segunda secretária, deputada Mariana Carvalho (PSDB-Ro), o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), aprovado na Comissão, Justiça e Cidadania (CCJ), recomendando o arquivamento da denúncia contra o presidente Temer.

25 de outubro de 2017
Com o placar menos expressivo do que ocorreu na primeira denúncia, 251 votos favoráveis ao presidente Temer contra 233 desfavoráveis, a denúncia, pela segunda vez, o favoreceu.

27 de Outubro de 2017.
Cumprindo uma programação de desmonte do Estado, objetivo primordial da esquerda durante os 13 anos dos governos Lula e Dilma, iniciou-se o que fora anunciado com antecedência pelo atual governo: o leilão de campos do Pre-Sal. 
Esta operação “rendeu” R$6,15 bilhões em bônus ao Tesouro Nacional, R$1,6 bilhão a menos do esperado. Os detalhes do que foi posto no pregão, quem e como arrematou, pouco interessa. O dinheiro arrecadado escoará pelo ralo dos gastos não controlados. Os juros da dívida encarregar-se-ão em devorá-lo. Para privatizar são necessários critérios que estabeleçam prioridades, sobretudo economia estável. Este fato tão propagado como de redenção nacional, é outro motivo para desestruturar ainda mais o já desestruturado Estado Brasileiro.      

Dedução e conclusão: o que aí está não pode continuar. O modelo de gestão do Estado que presenciamos atualmente foi criado para destruir o que restava da organização deixada pelos governos militares. No entanto, esta resiste.

Estamos numa encruzilhada dos tempos. O Brasil continua sangrando. Os personagens variam segundo os argumentos das denúncias, provadas e comprovadas, mas que têm na malícia política os métodos indecorosos para negá-las.

As redes sociais estão abarrotadas dos absurdos praticados por líderes comunistas disfarçados de inocentes “patriotas”.

O que presenciamos atualmente fora previsto com muita antecedência, desde o ano de 1978, através de precognições. Os fatos revelados por este fenômeno, alguns tidos como místicos, foram registrados em livros para que, mediante comparação, pudesse-mos futuramente confirmar a veracidade dos fatos. As coincidências são muitas!

Os livros em questão são a coletânea Mosaicos da Sociedade Brasileira, escritos na década de 1980. Apesar do tempo transcorrido e das circunstâncias diferenciadas, as análises e sugestões contidas neles destina-se aos tempos atuais.

As informações ali contidas estão expostas também no livro-roteiro  “Brasil em Crise versus Brasil Esperança”, que resume e introduz a coletânea. 


Por fim, é preciso avançar na busca dos responsáveis pela atual situação, hoje obstaculizada por uma rastejante maneira de apurar o que seria racional. O que pretendiam? Quem é o chefe que implantou e dirigiu tantos crimes lesa-pátria? Como falar em soberania diante de tantos absurdos?

Mas nem tudo está perdido ...

A Operação Lava-Jato, presidida pelo Juiz Sérgio Moro, sobrevive sobre pressão, principalmente dos falseadores da verdade voltados para conspirações. Cumpre o seu papel histórico de, no presente, apontar para um futuro de moralidade, em que a impunidade (reforçada pela descaracterização da democracia) seja apenas uma triste lembrança. Enganam-se os que só veem o lado negativo do processo de reconstrução de um País arruinado institucionalmente. A luta continua.

Não fosse a Operação Lava-Jato nada do que foi descoberto sobre o que se passava na cúpula do poder — com os principais líderes presos e alguns condenados — teria acontecido.


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Leia "Brasil em Crise versus Brasil Esperança" gratuitamente em: http://www.brasilrenovado.com.br/images/430_brasil_em_crise.pdf

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A série de livros "Mosaicos da Sociedade Brasileira" está disponível em:
Amazon (versões física e digital) – http://bit.ly/mosaicos-da-sociedade-brasileira
Google Play (digital) – https://goo.gl/mDbrX4
Livraria Cultura – http://bit.ly/mosaicos-cultura
Thesaurus Editora – http://bit.ly/mosaicos-thesaurus
[1] Demagogo: chefe ou condutor do povo

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