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Nas pegadas de crises previstas há meio século

                                                                             164ª Comunicação

  Estamos presenciando o desfecho do que foi previsto há aproximadamente meio século. Portanto, nos aproximando do desfecho de uma crise, que, a cada dia, toma novos rumos. “O diabo está solto”, diriam nossos antepassados.
  Quando esses caóticos acontecimentos chegarem a um ponto de desesperança, e entrarmos no período “salve-se quem puder”, estaremos simplesmente assistindo ao que foi previsto há meio século. Essa previsão está narrada a partir da página 22, com destaque ao que se encontra nas páginas 24 e 25 do livro Memória Mística, editado no ano de 2003. Desde então estamos seguindo uma trajetória e registrando, em dezoito livros, artigos do blog e Notas do Autor, a história contemporânea, recompondo-a dia a dia, e registrando os principais acontecimentos, até chegarmos à mais tenebrosa e caótica crise de nossa história. Estamos vivenciando os momentos de maior relevância que antecederam e marcaram a posse do presidente Jair Messias Bolsonaro, eleito de acordo com uma “democracia” que registra os seus últimos instantes de validade como regime político. Foi através dela que se deu a oportunidade para que o então presidente Lula, com o seu modo de distorcer as palavras, conseguisse unir corrupção com traição lesa pátria, levando o país ao fundo do poço.
         Essa é a situação em que nos encontrávamos para a posse do presidente Bolsonaro: um aparato bélico de agentes especializados em defesa, cobrindo os espaços telúrico, aéreo e aquático (Lago Paranoá), com a participação das Forças Armadas, Polícias Federal, Militar, Rodoviária e Civil e agentes especializados em varreduras, nos edifícios dos Ministérios, orientados e fiscalizados por quem entende do assunto. Para termos uma ideia do que se trata, veremos uma síntese da Reforma Administrativa, principalmente no que diz respeito àqueles personagens envolvidos com a Segurança Institucional: Ministro da Justiça e Segurança Pública, Dr. Sérgio Moro, uma enciclopédia que tudo conhece dos absurdos a que chegamos; Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General de Exército 4 estrelas, Augusto Heleno, que tem a árdua missão de estabelecer a ordem numa crise sem precedentes da nossa história. E o destaque especial, Ministro da Defesa, General 4 estrelas, Fernando Azevedo e Silva, bastante prestigiado em sua posse no Clube do Exército, com a presença de 700 convidados. No mais, destaco a ousada atitude do presidente Bolsonaro, desfilando em carro aberto e inovando com a participação da primeira dama Michelle Bolsonaro, que o precedeu com sua fala em libras, a língua de sinais para surdos e mudos, prova de saber o que representa sua presença na gestão de seu marido.
         Chamo a atenção para outros pontos de vista a serem observados:
        A miséria, violência e o desemprego, que se acentuam a cada dia, levam às inevitáveis medidas de enxugamento do Estado, acumulado de funcionários e DAS, criados pelo PT. Neste sentido, o presidente Bolsonaro, diante de tantos absurdos, tem tomado medidas exemplares, o que vale dizer, um modo de se desfazer da irresponsabilidade que era prática do “PTismo”, um absurdo ideológico. 
         Um alerta: o que está acontecendo no Ceará e outros estados, pelo que tudo indica não é apenas a presença do Comando Vermelho. Uma hipótese é que haja elementos da guerrilha do PT infiltrados no movimento. A ordem parte de outro presídio. Quem seria?
          Até aqui temos nos referido a uma herança maldita.
            Temos, em repetidos artigos, deixado claras algumas práticas que não são observadas, mas que vêm ao encontro do que seria necessário. Vejamos algumas: 
1) Fortalecer o Estado, evitando o fatiamento dos estados da federação.
2) Combater a corrupção. Aqui, há de se observar o que se passa na cúpula do governo. O ex-presidente Temer, que passou o símbolo do poder, a tradicional faixa presidencial, é acusado de atos corruptivos. A corrupção não é mais levada a sério. Os três poderes da República são igualmente acusados da maldita prática.
3)   Retirar do fundo do poço, onde se encontra, a lamentável situação deste privilegiado Brasil, com sua inestimável variedade de riquezas.

  Vamos ao que interessa: dentre tantas recomendações já decretadas pelo poder central, citamos como prioridade a Previdência Social, como solução e não problema.

           A Previdência Social não é nenhum monstro responsável pela situação em que se encontra o País. Pelo contrário, é solução. Os culpados são outros.
          É preciso que as autoridades encarregadas de encontrar uma saída para a atual situação da Previdência Social tomem conhecimento da proposta contida nos livros Mosaicos da Sociedade Brasileira.Até que se regularize a atual situação ascendente dos déficits, um buraco sem fundo, devem-se tomar as seguintes medidas:
1 – Reduzir as aposentadorias acima de determinado teto, observando-se padrões de equivalência quanto ao que o trabalhador recebia na ativa; 
2 – Cobrar para a Previdência Social um percentual não abusivo, aproximadamente 5,0%, dos impostos e taxas arrecadados, estipulando-se um tempo de duração destinado a revisões, observando a legislação em vigor;
3 – Idem aos fundos de pensões, previstos a partir da página 176 do volume III do livro Mosaicos da Sociedade Brasileira.  
Obs: Os três livros Mosaico da Sociedade Brasileira (Volume I: Problemas institucionais e Sugestões; Volume II: Problemas Sociais e Sugestões e Volume III: Sociocracia e Sociocratismo) tratam da doutrina de um novo regime de governo e do sistema econômico que lhe dá sustentação. Portanto, se referem a assuntos destinados ao país. Diante dessa realidade sugerimos que os três livros fiquem liberados para empresas ou indivíduos interessados em patrocinar novas edições. Permito que as obras entrem em domínio público, sendo liberados pagamentos relativos aos direitos autorais. No entanto não é permitido fazer qualquer modificação nos livros. Espero que esse artigo chegue até às autoridades que têm o poder de decisão. Volto a lembrar da Previdência Social, que não é problema, é solução. Para maiores esclarecimentos sugiro que leiam os três últimos artigos. 
Diante de tantos absurdos só encontramos uma saída: que os Guardiões da Pátria nos socorram.

Leia o livro "Brasil em Crise versus Brasil Esperança" gratuitamente em: http://www.brasilrenovado.com.br/images/430_brasil_em_crise.pdf
A série de livros "Mosaicos da Sociedade Brasileira" está disponível em:
Amazon (versões física e digital) – http://bit.ly/mosaicos-da-sociedade-brasileira
Google Play (digital) – https://goo.gl/mDbrX4
Livraria Cultura – http://bit.ly/mosaicos-cultura
Thesaurus Editora – http://bit.ly/mosaicos-thesaurus


Oto Ferreira Alvares

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