167 ª Comunicação
1º alerta: Às vésperas da comemoração da contrarrevolução cívico-militar de 31 de março, nos quarteis do Exército do país, o presidente Bolsonaro viaja para Israel em visita diplomática. No artigo deste blog, referente à 162 ª Comunicação, há uma sugestão para que a ONU declare os pontos de atritos entre Israel e Palestina como patrimônio mundial a fim de que os dois povos possam conviver em paz.
2º alerta: É bom rememorar o maior torturador da história da humanidade, Hiltler, que, com os campos de concentração, assassinou cerca de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, fato este denominado de holocausto.
3º alerta: A Venezuela do controvertido Nicolás Maduro
O assunto que mais preocupa no momento é a situação por que passa a Venezuela. Para amenizar a tensão (?), os Estados Unidos recorrem à ONU para que essa os declare como seu representante e os torne oficialmente autorizados a participar do auxílio humanitário, o que foi de imediato recusado pelo contravertido presidente Nicolás Maduro.
Ameaçado de prisão, o presidente autodeclarado, Juan Guaidó, prometeu (e cumpriu) protestos em todo o país. Mas o que preocupa mesmo é um grave e ameaçador fato que o noticiário nacional nada comenta: presume-se que aviões chineses, no dia 29 de março, desembarcaram na Venezuela 65 toneladas de ajuda humanitária, contendo alimentos, remédios e um efetivo aproximado de 125 militares. Até aqui, tudo bem. O que causa temor, no entanto, é a possibilidade de um reforço bélico de armamento e munições, com o encargo de esses militares ensinarem sua utilização, caso necessário. O que seria suposição está se confirmando pelas atitudes de desafio aos Estados Unidos, tomadas pelo presidente Nicolás Maduro. Aqui é que está o “X” das suposições: onde estariam os chineses encarregados de transmitir, às Forças Armadas venezuelanas, orientações de como utilizar, se necessário, esse material bélico? Na certa num local estrategicamente protegido, onde não provoque suspeita. Isso demanda tempo e cuidados especiais. Quando se trata de material bélico, o peso da carga aumentaria centenas de milhares de vezes. E o tempo para transportá-la dependeria da quantidade e variedade de armamento e suas munições. Daí a necessidade de idas e vindas num longo percurso. China, Rússia e Turquia agem sob o aval da ONU. Pelo visto continuam, não se sabe até quando, suprindo as necessidades do momento. Atenção para este detalhe: o presidente Bolsonaro estava de viagem marcada para a China.
Observação: Os fatos e dados sobre a ajuda humanitária da China foram deduzidos de pesquisas em vídeos disponibilizados na internet.
Por tudo isso que foi visto, acreditamos que estamos diante de uma nova Guerra Fria.
Prestação de Contas
No dia 11 de abril de 2019 o presidente Jair Bolsonaro apresentou o seu planejamento com base no que aconteceu nos cem primeiros dias de seu governo. Trata-se de um documento bem elaborado, mas motivo de muitas dúvidas e críticas. Acontece que não é oportuno atropelar o tempo. O Brasil está com problemas graves, e os estados da Federação não têm a quem pedir socorro. Por isso estamos insistindo que, tanto a Previdência Social quanto os recursos de como tirar o país do fundo do poço são soluções e não problemas. Isso ficará claro ao repassar os artigos e alertas anteriores, nos quais demonstramos que os fatos de hoje são resultado da maldita herança do PT.
Por se falar dessa maldita herança, no dia 23 de abril de 2019 aconteceu o absurdo dos absurdos: o Superior Tribunal de Justiça confirmou os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex, e manteve a condenação do ex-presidente Lula. O absurdo dos absurdos é que reduziu a pena de 12 anos e 1 mês para 8 anos e dez meses de reclusão.
Concretizando-se esse inominável absurdo, o ex-presidente poderá sair da prisão no mês de setembro. Este fato, ainda que a operação Lava-Jato tenha recursos para anular tal absurdo, é uma demonstração de como está o clima de caos a que chegamos.
Só o tempo dirá o que teremos pela frente.
Nos artigos anteriores a este, venho descrevendo o que se passa no Brasil. Tenho afirmado à exaustão que há de se fortalecer o Estado e não o depreciar.
A situação está tão confusa que, no dia 17 de abril de 2019, em decreto publicado no Diário Oficial da União, a Presidência da República determinou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública, durante 33 dias, na Esplanada dos Ministérios, onde se localiza o Palácio do Planalto.Tal medida deve-se a manifestações previstas contra a tal reforma da previdência, além da presença de indígenas do movimento indígena Terra Livre, que ali acampariam.
Já passamos por tal experiência de lamentável memória.
Um último alerta: O momento não é apropriado para se falar em privatizações, mas sim encarar a realidade com outras prioridades, e não relevar as ameaças a autoridades.
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Oto Ferreira Alvares
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