“Diagnóstico e Análise de uma prolongada crise institucional, de um Brasil que pede por socorro.” (Capa do Livro Nas Pegadas de uma Espera)
Alguns fatos que dão muito o que pensar. Com um fato sequenciado dou início a uma série de tantos outros que se seguiram num ritmo ordenado:
No dia 03 de janeiro de 2022, o presidente Bolsonaro foi internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, com o diagnóstico de obstrução intestinal; no dia 04, a equipe médica descartou a necessidade de cirurgias; no dia 05, teve alta. A partir do dia 06 voltou ao que sempre foi: um contestador de tudo e de todos.
O fato mais comentado foi uma nota emitida pelo presidente da Anvisa, Almirante Antônio Barra Torres, em resposta às acusações caluniosas a sua honra e ameaças de morte aos profissionais do instituto que preside. A autorização da Anvisa para vacinação de menores de idade tem sido motivo de desacordo quanto a procedimentos de rotina.
Mas há sempre algo que ultrapassa o limite do que seria considerado um absurdo dos absurdos. São fatos que se encontram envoltos nas trevas do negacionismo e passam como inexistentes, portanto, um pesadelo histórico. São fatos que atentam contra a segurança e independência dos poderes da República, considerados ultrassecretos. São acontecimentos que abalam os alicerces das instituições da judiada República, e que só seriam revelados após decorridos um século.
Como exemplo, entre tantos que caíram no esquecimento, é o que se passou no dia 13 de janeiro de 2022. A Globo News transmitiu, como assunto urgente, interrompendo a sua programação, um relatório da ONG Human Right Watch, altamente comprometedor à imagem do Brasil, por se tratar de acusações de ataques à democracia e aos direitos humanos cometidos pelo presidente Bolsonaro, com minuciosas ocorrências. Esse relatório não poderia ser divulgado como foi, por se tratar de assunto que infringe normas do direito internacional, atentando contra a soberania do país. O fato foi considerado como se não tivesse ocorrido, sem nenhum comentário dos meios de comunicação e autoridades. Trata-se de mais um pesadelo histórico.
Comentário: por se tratar de um Presidente da República, eleito segundo as normas constitucionais e eleitorais e em pleno exercício das funções republicanas, “bem ou mal”, considera-se o exercício do cargo e não a pessoa do transgressor. Esperava-se uma bomba e não passou de um de traque.
Outro fato que levou o país ao descrédito, está sendo apagado da memória nacional. No artigo 188 deste blog, faço referência ao voto do ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Nunes Marques, que nos dá uma pequena amostra de um período de corrupção e lavagem de dinheiro. Trata-se do patrimônio adquirido pelo ex-presidente Lula, proveniente, pelo que tudo indica, de rombos nas estatais, sobretudo a Petrobras. É corrupção acoplada à ideologia comunista vigente naquele período de ameaças à frágil democracia, que ainda perdura.
“O preço da liberdade é a eterna vigilância.”
Vale a pena conferir: indescritíveis tragédias ocorridas na maioria dos estados, sobretudo as que ultrapassam em muito o que poderia ser considerado como tragédias rotineiras, merecem ser lembradas como trágicos marcos históricos. Citemos alguns fatos que repercutiram além fronteiras: o que aconteceu na Bahia e o que se passa na cidade de Petrópolis- RJ, com cobertura da televisão, mostrando cenas estarrecedoras, com tromba d’água e desabamentos soterrando e engolindo habitações e tudo que se encontrava pela frente, com mais de duas centenas de mortes.
É nesse ambiente de terra arrasada que o presidente Bolsonaro faz uma visita à Rússia do presidente Putin. Isso se deu no dia 16/02/2022, dando uma demonstração incontestável de solidariedade ao governo Putin, inclusive depositando um belo arranjo de flores no mausoléu do soldado desconhecido, erguido pela União Soviética numa época em que o comunismo expandia-se pelo mundo.
Enquanto isso ocorria, o governo do presidente Putin, utilizando-se da diplomacia, preparava-se para invadir a Ucrânia.
Na madrugada do dia 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia por terra, mar e ar. O objetivo maior era apossar-se da capital Kiev e cidades estratégicas.
Putin desafia o mundo e invade a Ucrânia, provocando uma crise migratória sem precedentes. A situação é nebulosa e provoca medida excepcional, com a convocação extraordinária da Assembleia Geral da ONU para decidir tamanho impasse. Após três dias de reuniões, no dia 02/03/2022 deu-se a votação tão esperada. Resultado: 141 votos condenando a invasão desproporcional das Forças Armadas da Rússia, 5 votos contra e 35 abstenções. A esperança é que a diplomacia supere os obstáculos.
Movimentos de protesto acontece por todo o mundo, enquanto as Forças Armadas da Rússia avançam sobre Kiev e põem em risco a vida no planeta, ao bombardear alvos próximos ao arsenal atômico.
Alguns fatos do confronto Rússia x Ucrânia: no dia 08 de março, o presidente Joe Biden suspendeu a importação de petróleo da Rússia para os Estados Unidos, e a União dos Países da Europa fez pesadas ameaças para influir na estratégia de Putin de tornar a Ucrânia ingovernável. No dia 10 de março, a Corte Internacional de Justiça determinou o cessar fogo, o que foi ignorado pela representação russa e fez aumentar a fúria demolidora do presidente Putin. No dia 11 de março, o Conselho de Segurança da ONU fez uma reunião emergencial. Pelo que tudo indica, o objetivo principal é dizimar a nacionalidade ucraniana. No dia 18 de março, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jiping, em videoconferência, dialogaram durante duas horas sobre a guerra na Ucrânia. “Quem com ferro fere, com ferro será ferido.” O ambiente torna-se campo livre para a presença de guerrilheiros, milicianos e terroristas.
Consequências: o mundo entrou em pânico diante de tamanho caos, causando colapso econômico mundial, desastres provocados pela judiada natureza, conflitos políticos e um caos social levando a indescritível número de mortes e atrocidades. Esta é a situação da humanidade nos últimos dias do mês de março de 2022.
Ainda é prematuro avaliar se estamos no começo do fim, ou no fim do começo.
Chegou o momento de passar o Brasil a limpo, mostrando as sujeiras que sempre estiveram ocultas. Estamos numa encruzilhada do tempo: ou o Brasil sai do atoleiro e cai no precipício, ou caminha lado a lado com a Esperança e determinação de buscar a paz propagada por nossos iluminados vultos, que mostraram outro Brasil aos olhos do mundo.
Fé, Esperança e Fraternidade é o que o mundo implora.
Atenciosamente, Oto Ferreira Alvares
Muito bom, amigo Oto.
ResponderExcluirSigamos com Deus e nos esforços pessoais em prol de um mundo sem guerra, a não ser a de fazer a maior quantidade de caridade possível.
Grande abraço!