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Retalhos de trechos de alguns artigos – 196ª Comunicação

     O que veremos neste Artigo é a sequência de acontecimentos nas pegadas do tempo. São 196 artigos que acompanham o que de mais importante aconteceu num determinado período, de fatos, negativos ou positivos. É o registro dos sucessos e insucessos sucedidos sucessivamente na sociedade. 
       Vivenciamos atualmente um dos momentos mais críticos e temerosos do decorrer da evolução do ser humano, na contagem do tempo, que é infinito e envolto em mistérios. Assim pensando, tomei a iniciativa de transcrever o que se passa nesse judiado Brasil, que justifica o título deste Artigo. É a história contemporânea em que o Brasil está retido num atoleiro e pedindo por socorro. 
Vamos aos textos que justificam o título deste artigo:
1) Dedução: as duas extremas ideológicas (esquerda e direita) são igualmente desastrosas e tem o mesmo objetivo: sustentar um populismo que ignora a realidade. Vivenciamos dias decisivos para dar rumo ao país. Não há uma só atividade de governo que não tenha problemas insolúveis. A hora é de por ordem na desordem e só depois pensar no que se deve fazer. O erro é a hipótese provisória do acerto. Persistir no erro é fanatismos. Basta de traições! (Artigo: Revendo já o revisto – 173ª Comunicação)
2) É para o tempo que vivenciamos é que foram escritos os livros Mosaicos da Sociedade Brasileira. Trata-se de uma coletânea de três livros: o primeiro volume refere-se a problemas institucionais e sugestões; o segundo, a problemas sociais e sugestões; o terceiro volume, Sociocracia e Sociocratismo, um vasto estudo sobre assuntos os mais abrangentes. (Artigo: Revendo já o revisto)
Com essas informações, deixo claro que esses livros são um projeto de nação voltado para o futuro. O que atualmente presenciamos irá para o “lixo da história”.(Artigo: A Realidade e a Falsidade Ideológica em Conta-Gotas- 178ª Comunicação).
3)  O Munícipio é a menor parcela territorial do país com autonomia política e administrativa, com representação dos três Poderes da República: Executivo, Legislativo e Judiciário. O que propõe a Sociocracia, Governo da Sociedade, nos livros que tratam de um novo regime político, Mosaicos da Sociedade Brasileira, tem por objetivo fortalecer regionalmente os Municípios, criando condições para corrigir mazelas seculares, geradoras de uma infinidade de obstáculos que impedem implantar um desenvolvimento harmônico. A democracia foi descaracterizada. (Artigo: Atualizando o Desenvolvimento – 180ª Comunicação).
4) O livre arbítrio bem administrado é o juiz das boas decisões. A indecisão é o caminho mais curto do fracasso.  Estamos atravessando um período em que o bom senso não mais prevalece. O que se passa nos bastidores da política é uma sucessão de indecisões que reflete na imagem negativa do País.
Mas nem tudo está perdido. A esperança de dias melhores tem de ser reativada. 
Presenciamos, nesse turbulento período histórico, um rodízio de indecisões e inversão de valores, em que sobressaem as notícias falsas, envoltas em picuinhas ridículas, que desviam ou retardam o aprimoramento dos bons costumes. (Artigo: Uma Pausa para Refletir – 181ª Comunicação)
5) A nossa história registra figuras exponenciais, que atuaram em épocas de ameaças à liberdade e à unidade nacional. Como exemplo de extremo patriotismo, entre tantos outros vultos, as figuras maiúsculas, que bem definem o que é ser patriota, Tiradentes e Duque de Caxias se sobressaem. Tiradentes, como o precursor da independência, o arquiteto da liberdade; Duque de Caxias, como herói no campo de batalha e como PACIFICADOR de províncias rebeladas. 
O momento atual é crítico. Muito mais crítico do que deixa transparecer. O que mais preocupa é o confronto de irreconciliáveis pontos de vista de doutrinas ideológicas. A desordem e a anarquia foram definitivamente instaladas. (Artigo: Radicalismo: Fermento da Discórdia – 191ª Comunicação).
6)  De uma coisa se tem certeza: não se sabe o dia de amanhã baseando-se no que se passa no dia de hoje. O amanhã é tempestivo. O hoje é emotivo. Vivenciamos, de um dia para o outro, o contraditório. Quais as causas que deram origem a tantos efeitos desastrosos ao estado, à nação brasileira, ao patrimônio público, e promoveram o clima atual de desemprego, violência, miséria e fome? Tudo isso é o estopim às investidas dos movimentos sociais e os prováveis confrontos entre grupos antagônicos e órgãos de segurança pública. Mas nessa vida, tudo tem princípio, meio e fim. Atravessamos um período de um caos planejado, em que o imprevisto rompe como um fulminante raio. Já passamos por crises que levaram o país a regimes de exceção. De tempo em tempo, como uma mágica, os vilões voltam ao palco de novas aventuras, apagando da memória social crimes hediondos e lesa-pátria. Está aí o que se passa no momento: a sofrida população sendo submetida aos rigores de um medo coletivo, acrescido das transmutações do coronavírus, de origem desconhecida. (Artigo: Lenitivo de Esperança – 192ª Comunicação).   
7) Há um vazio de credibilidade nestes dias conturbados. A violência de mãos dadas com a miséria, e a falsidade de propósitos políticos são venenos que criam um ambiente de caos planejado. A corrupção vem à tona como um vômito de vulcão. Os bons se retraem e os maus avançam sempre. Tudo parece perdido, mas há sempre um fio de esperança. Novos horizontes são avistados. (Artigo: Ano Que Se Despede, Ano Que Se Inicia – 193ª Comunicação).
8) No artigo 188 deste blog, faço referência ao voto do ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Nunes Marques, que nos dá uma pequena amostra de um período de corrupção e lavagem de dinheiro. Trata-se do patrimônio adquirido pelo ex-presidente Lula, proveniente, pelo que tudo indica, de rombos nas estatais, sobretudo a Petrobras. É corrupção acoplada à ideologia comunista vigente naquele período de ameaças à frágil democracia, que ainda perdura. (Artigo: Pesadelo Histórico da Atualidade – 194ª Comunicação).
9)  Diante de um quadro de dúvidas e incertezas, até o imprevisto é previsto. Assim sendo, volto a relembrar o que se passa atualmente com os dois extremos ideológicos, direita e esquerda, ambos remando no mesmo barco, num confronto de ideias e ações que levaram o Brasil a atual situação: um país privilegiado com riquezas naturais e um povo submetido aos rigores da desigualdade social, em que a miséria, o desemprego, a violência, crimes hediondos e toda a espécie de barbaridades predominam. (Artigo: Confrontos com a Realidade – 195ª Comunicação).
10) Sintetizando: o tempo é o Senhor do destino. A natureza, agredida pelo acúmulo de temerosos acontecimentos na terra, na atmosfera, nos rios e mares, impõe à humanidade o risco de tornar o planeta Terra inabitável. Como exemplos, os constantes crimes cometidos ao meio ambiente, desproporcional ao que é recomendado pela ciência. O ser humano perdeu a noção do que representa a vida de seu semelhante, considerado o inimigo que deve ser escravizado ou eliminado.
  A propaganda eleitoral antecipada, com tantas ameaças à frágil democracia, tem dupla opinião: estamos no começo do fim`, ou no fim do começo?
 
     Vivenciamos o presente voltados para o futuro, mas com os pés no passado.
 
Atenciosamente, Oto Ferreira Alvares

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