Uma vez iniciado um processo de desestabilização institucional, nunca se sabe quando e como isso pode terminar. Venho acompanhando nas pegadas do tempo os acontecimentos de um período nebuloso, revestido de trágicas consequências. Não se pode antever o que teremos em curto, médio e longo prazo. Vivenciamos, na atualidade, um período de trevas dos confrontos entre o bem o mal. As constantes chacinas animalescas confirmam o velho ditado de que “o ser humano é o lobo do seu semelhante.” Nas trevas dos confrontos entre o bem o mal, a solidariedade é luz da esperança da invencibilidade do bem. Diante de um quadro de dúvidas e incertezas, volto a relembrar o que se passa com os dois extremos ideológicos, direita e esquerda, ambos remando no mesmo barco, num confronto de ideias e ações, que levaram o país à atual situação. Muito se fala em Estado democrático de direito, mas em casos extremos, não há como deixar de suspender certas regalias e voltar- se para as medidas de exceção, ai