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Encruzilhada dos Tempos – 212ª Comunicação

                         Estamos passando por um período de transformações inacessíveis ao entendimento racional. O que hoje vivenciamos vem confirmar a ideia de que está no passado o plantio do que hoje se colhe: um barbarismo que marcará a história contemporânea da humanidade. É a história em que o Brasil está retido num atoleiro e pedindo por socorro.

            O que comentaremos é a sequência dos acontecimentos nas pegadas do tempo: a síntese de alguns artigos, com referência aos números da comunicação revista:

1)    As duas extremas ideológicas (esquerda e direita) são igualmente desastrosas e têm o mesmo objetivo: sustentar um populismo que ignora a realidade. Vivenciamos dias decisivos para dar rumo ao país. A hora é de por ordem na desordem e só depois pensar no que se deve fazer. O erro é a hipótese provisória do acerto. Persistir no erro é fanatismo. Basta de traições! (173ª Comunicação).

2)    A indecisão é o caminho mais curto do fracasso. O livre arbítrio bem administrado é o juiz das boas decisões. Estamos atravessando um período em que o bom senso não mais prevalece. O que se passa nos bastidores da política é uma sucessão de indecisões que reflete na imagem negativa do País. Mas nem tudo está perdido. A esperança de melhores dias tem de ser reativada. (181ª Comunicação).

3)    A nossa história registra figuras exponenciais, que atuaram em épocas de ameaças à liberdade e à unidade nacional. Como exemplo de extremo patriotismo, entre tantos outros vultos, as figuras maiúsculas, que bem definem o que é ser patriota, Tiradentes e Duque de Caxias se sobressaem. Tiradentes, como o precursor da independência, o arquiteto da liberdade; Duque de Caxias, como herói no campo de batalha e como PACIFICADOR de províncias rebeladas. 

O momento atual é crítico. Muito mais crítico do que deixa transparecer. O que mais preocupa é o confronto de irreconciliáveis pontos de vista de doutrinas ideológicas. A desordem e a anarquia foram definitivamente instaladas. (191ª Comunicação).

4)    De uma coisa se tem certeza: não se sabe o dia de amanhã baseando-se no que se passa no dia de hoje. O amanhã é tempestivo. O hoje é emotivo. Vivenciamos, de um dia para o outro, o contraditório. Quais as causas que deram origem a tantos efeitos desastrosos ao estado, à nação brasileira, ao patrimônio público, e promoveram o clima de desemprego, violência, miséria e fome? Tudo isso é o estopim às investidas dos movimentos sociais e os prováveis confrontos entre grupos antagônicos e órgãos de segurança pública. Atravessamos um período de um caos planejado, em que o imprevisto rompe como um fulminante raio. Já passamos por crises que levaram o país a regimes de exceção. De tempo em tempo, como uma mágica, os vilões voltam ao palco de novas aventuras, apagando da memória social crimes hediondos e lesa-pátria. (192ª Comunicação).

5)    Há um vazio de credibilidade nestes dias conturbados. A violência, de mãos dadas com a miséria, e a falsidade de propósitos políticos são venenos que criam um ambiente de caos planejado. A corrupção vem à tona como um vômito de vulcão. Os bons se retraem e os maus avançam sempre. (193ª Comunicação).

6)    Diante de um quadro de dúvidas e incertezas, até o imprevisto é previsto. Assim sendo, volto a relembrar o que se passa atualmente com os dois extremos ideológicos, direita e esquerda, ambos remando no mesmo barco, num confronto de ideias e ações que levaram o Brasil a atual situação: um país privilegiado com riquezas imensuráveis e um povo submetido aos rigores da desigualdade social. (195ª Comunicação).

7)    A política, quando movida por uma ideologia do ódio e da vingança, impõe barreiras que impedem implantar um desenvolvimento sustentado, sem apelar para o endividamento, num mundo de tantas incertezas quanto à economia globalizada. Mas o que mais preocupa é como combater o crime organizado. A situação é tão grave que os governos estaduais se sentem incapazes de enfrentar o crime organizado com os recursos de segurança pública disponíveis.  Recorrem aos poderes da República, à presença das Forças Armadas, à aplicação do Decreto “Garantia da lei e da ordem “(207ª Comunicação)

 

Revisando o revisto:

O tempo é o senhor do destino. A natureza, agredida pelo acúmulo de temerosos acontecimentos na terra, na atmosfera, nos rios e mares, impõe à humanidade o risco de se tornar o planeta Terra inabitável. Como exemplos, os constantes crimes cometidos ao meio ambiente, desproporcional ao que é recomendado pela ciência.

 

Vivenciamos atualmente um dos momentos mais críticos e temerosos no decorrer do tempo, que é infinito e envolto em mistérios. Um mundo marcado por dúvidas e incertezas, em relação ao que está acontecendo e pode acontecer, traz a temeridade dos horrores que levam à depressão e ao desespero.

 

      A Venezuela do autocrata Nicolás Maduro, com suas ameaças de derramamento de sangue, abre espaço para uma hecatombe sul-americana. Triste realidade! 

“Vocês ganharam a eleição, mas eu ganhei a apuração” (frase dita pelo ex-ditador     da Nicarágua, Somoza). Assim é o autocrata Nicolás Maduro. Coincidência? 

 

Alerta! Golpistas e anarquistas ocultam-se à sombra do ódio e da vingança. 
 

      A propaganda antecipada, com tantas ameaças à frágil democracia, tem dupla opinião: estamos no começo do fim, ou no fim do começo?

 

Atenciosamente,

Oto Ferreira Alvares

 

 

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. “(Mt. 24:6) 
“Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isto será o princípio de dores.” (Mc.13:8).

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