O caminho da verdade, oculta ou não revelada, nos conduz à paz de espírito, à consciência de que somos uma individualidade e só a ela devemos prestar conta da trajetória de nossa efêmera vida, por mais longo que seja o caminho percorrido.
Já na trilha dos 92 anos de idade, de uma vida cheia de obstáculos, que deveriam ser enfrentados, sempre me preocupei em enfrentá-los na esperança de que tudo nessa vida está nos limites de nossas possibilidades. Queiramos ou não, somos o reflexo dos sinais que vivenciamos e captamos. Estamos numa encruzilhada perigosa no que se refere ao destino do país. Está passando da hora de reforçar institucionalmente o Estado, diante de tantos fatos que ameaçam a segurança da cidadania, com golpes bárbaros, ameaças que atingem a vida do cidadão honesto e dedicado ao trabalho para sobrevivência; guerrilhas envolvendo o crime organizado e as milícias, numa abrangência que atinge todos os estados da federação; ameaça de morte às legítimas autoridades dos poderes da República: "GRAVE, REPUGNANTE. Estarrecedor. Hediondo. Esses adjetivos não bastam para classificar os planos de assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmim, e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
O plano Punhal Verde e Amarelo - eis o nome ridículo da tentativa de golpe - é chocante."(Revista Veja, de 22 de novembro de 2024).
A força do destino independe da prática da vontade. O mundo passa por período nebuloso, em que caminhamos com passadas largas em direção a uma hecatombe de efeitos imprevisíveis. É nesse clima de dúvidas, incertezas, inseguranças e bárbaros confrontos, imersos num ambiente de frequentes e variados fenômenos trágicos da natureza, é que ouso recordar compromissos que me foram impostos, sem a participação de minha vontade, envoltos em tumultuados fenômenos místicos. Vivamos o presente voltados para o futuro, mas com os pés no passado. É com essa disposição que ouso relembrar fatos que nortearam a minha vida.
O livro Memória Mística, publicado em 2004 trata, sobretudo, de fatos vivenciados, comprometidos com o futuro do Brasil, segundo revelações de ilustres videntes. O que vou narrar refere-se a um surpreendente acontecimento que demarcou a minha vida em dois períodos, antes e após um encontro casual místico com a vidente e líder espiritual tia Neiva, no Vale do Amanhecer, em Brasília/DF, no ano de 1978: o relato é por demais longo e pleno de surpresas no decorrer da leitura. Vamos ao que interessa. “Você veio para escrever uns livros para o país, numa época de muita confusão. Época de grandes transformações. Você não tem o direito de se omitir. Você já começou a tarefa e a abandou: quando chegar em casa, procure na segunda gaveta do móvel em que se passa roupa, o que você já começou. São 18 páginas datilografadas. “
Quando cheguei em casa por volta de uma hora, intuitivamente, retirei da segunda gaveta, uma pasta de papelão contendo o que tia Neiva havia previsto: em dezoito páginas de papel já rotos e amarelados, um trabalho de pesquisa que fizera como matéria acadêmica na Academia da Polícia de Minas Gerais.
E assim começou uma longa caminhada que parece não ter fim. Trata-se dos livros Mosaicos da Sociedade Brasileira, escritos para descortinar oportunidades para enfrentar problemas tidos como insolúveis, numa época de dúvidas e incertezas. O primeiro volume trata de problemas institucionais; o segundo de problemas socias, e o terceiro, é livro doutrinário, com pesquisas em bibliotecas, principalmente da Universidade de Brasília (UnB), e muita intuição.
Sobre esses livros, vários videntes, numa incrível coincidência, confirmaram a mesma previsão.
O livro Memória Mística narra a sequência das previsões, com nomes de ilustres paranormais.
Recordar é reviver, no presente, o passado, mas com os pés no futuro.
O que se passa atualmente são fatos que maculam a nossa história: o fanatismo movido pelo ódio e vingança é próprio de vândalos que se perdem num emaranhado culto aos interesses frustrados.
O preço da liberdade é a eterna vigilância.
Atenciosamente,
Oto Ferreira Alvares
“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. “(Mt. 24:6)
“Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isto será o princípio de dores.” (Mc.13:8).
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