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O Brasil do passado, do presente e de sempre – 221ª Comunicação

   A realidade social, isto é, aquela que realmente é, e a que nos é passada como se fosse, é um complexo de situações das mais variadas atividades humanas.
 O momento histórico de transição, proporcionado pelos absurdos acontecimentos, insanos e inqualificados, exige uma retomada de rumo.
   Uma nova crise abala a competência do exercício constitucional dos Poderes da República: Legislativo e Judiciário entram mais uma vez em litígio de competência quanto ao direito de julgar impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Quando isso acontece é sinal de que algo mais grave está para acontecer. É uma janela que se abre para que o STF fique submisso a interesses político-partidários.
     Estamos passando por um período em que o bom senso não mais prevalece. As duas extremas ideológicas, esquerda e direita, são igualmente desastrosas e têm o mesmo objetivo: sustentar um populismo que ignora a realidade. A indecisão é o caminho mais curto do fracasso.
      O que hoje vivenciamos é uma crise que se desenvolve dia a dia, causando surpresas no que acontece e está para acontecer. É a história evidenciando que o Brasil está retido num atoleiro e pedindo por socorro. 
   Não se sabe o que acontecerá no dia de amanhã, baseando-se no que se passa no dia de hoje. O hoje é emotivo, o amanhã é tempestivo.
   A esperança de melhores dias tem de ser reativada para que tenhamos a esperança de alcançar a certeza de que estamos em busca de desvendar as causas que deram origem a tantos efeitos desastrosos ao Estado, à nação brasileira, ao patrimônio público, à metodologia de combate ao desemprego, à violência, à miséria e aos crimes hediondos, tão presentes nos dias atuais.
  No momento, diante de tantos absurdos atropelando a ética e a moral, praticados por autoridades que exercem funções públicas, um código de condutas daria fim ao que presenciamos, divulgados pelos meios de comunicações.
   A nossa história registra figuras exponenciais que atuaram em épocas de ameaças à liberdade e à unidade nacional. Dentre outros vultos, as figuras maiúsculas, que bem definem o que é ser patriota, Tiradentes e Duque de Caxias se sobressaem. Tiradentes, como o precursor da independência, o arquiteto da liberdade; Duque de Caxias, como herói no campo de batalha e como Pacificador de províncias rebeladas. Não se pode esquecer de Dom Pedro II, que delineou o futuro do Brasil, com obras e sua presença marcante, que seria a coluna base de um Brasil que sonhara.

NOTÍCIAS DA ATUALIDADE
 
    O tempo passou e as crises se intensificaram além do contexto racional. Os golpistas e anarquistas continuam agindo à sombra da vingança.
Mas há boas notícias a comentar. A aproximação do relacionamento entre o presidente Lula com o presidente Trump, num encontro telefônico de quarenta minutos, conforme disseram os dois presidentes, quando obtiveram auspiciosos resultados para os dois países. 
O ataque ao crime organizado e milícias será visto com outra dimensão. É o que se presume.
E as rixas políticas tomaram rumo inesperado, com a candidatura do senador Flavio Bolsonaro, no dia 05/12/2025.
Notícia do dia 05 de dezembro de 2025: o ministro Alexandre de Moraes é o único brasileiro na lista de 25 pessoas mais influentes do ano, publicada no jornal britânico Financial Times, na categoria de heróis, com citação de que “ele tornou-se o símbolo da democracia e da justiça.”
No dia 12 de dezembro de 2025, o presidente Trump anulou as sanções aplicadas ao Ministro Alexandre de Moraes e esposa (Lei Magnitsky).
O confronto dosimétrico é a janela aberta para o imprevisível. Até quando?
 

Atenciosamente,

Oto Ferreira Alvares

 

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