Comunicação 62
Espera e
Ansiedade
Ansiedade e Espera, inseparáveis companheiras que
acompanham o passar do tempo nos compassos lentos ou apressados, conforme
situações tristes ou alegres, de sucesso ou fracasso, estão muito presentes nos
dias de hoje. Esta dupla traz o confronto do contraditório: do lenitivo para a satisfação
dos desejos ou o veneno que mata aos poucos, na amarga conjugação dos tempos,
no “tic-tac” lerdo ou apressado de presságios que determinam o fim ou começo de
mudanças que transformam vidas. Otimismo e pessimismo são maneiras de
exercitá-las.
Este estado de vigília contínua, em
que o pensamento cria ou desfaz esperanças, nem sempre acontece como queremos,
ou imaginamos. Às vezes somos traídos ou contemplados por algo não imaginado.
Seria isso o destino, tal qual foi abordado na Comunicação Nº 4 (Misticidade) ou
algo semelhante, uma espécie de preconcepção para a qual estaríamos
impossibilitados de descortinar? Só depois do acontecido é que tentamos
encontrar, segundo o grau de discernimento de cada um de nós, a razão capaz de
justificar o injustificável. Isto se chama “achismo”, uma maneira cômoda de se
enaltecer o próprio ego. Um egoísmo disfarçado.
Esta simplória divagação diz muito
do que comigo vem acontecendo. Por alguma razão oculta ou não justificada, fui
e continuo sendo apanhado de surpresa por incríveis precognições sobre uma
tarefa missionária que deveria cumprir. Tratava-se de uma missão que ultrapassava em muito o meu
modo de ser e capacidade intelectual e cultural para realizá-la: escrever
livros que se destinariam ao País, num período de profundas transformações.
Estes livros deveriam ser como uma bússola que apontaria rumo ao País, em tempo
não especificado, mas com acontecimentos explícitos. O momento seria de
violência, miséria, degeneração dos princípios morais, transtornos sociais e
sangue. O que me foi revelado, sobretudo em duas ocasiões, anos de 1978 e
1990/91, foi algo estarrecedor, o que me levou a relatá-los eufemisticamente em
alguns livros. Já agora, queiramos ou não, vivenciamos fatos absurdos, uma
espécie de pré-caos. Infelizmente, isso só se nota depois de ter acontecido.
Ao tratarmos de realidade e
misticidade, já no quinto artigo, tentamos comentar fatos que podem ser
comparados às precoguinições anunciadas. Resumidamente, anotamos: os
dispositivos de segurança montados para garantir a ordem necessária à
realização dos jogos nas Arenas, tipo FIFA, motivos dos protestos pelos gastos
considerados excessivos ou fora dos padrões nacionais, carentes de
infra-estruturas imprescindíveis ao desenvolvimento, na certa, proporcionalmente,
envolve vultosa quantia de dinheiro público. O arsenal é de guerra. Ou se abrem
as torneiras ou decreta-se a falência dos órgãos de segurança. Uma tecnologia
de ponta para enfrentamento às ameaças de manifestações violentas exige uma
parafernalha de equipamentos e apetrechos próprios para missões altamente
perigosas. Não há como fugir da realidade. Isso é apenas um dos aspectos a ser
considerado. Mas a realidade é mais abrangente. As constantes greves por
aumento de salários, sobretudo de serviços essenciais, em que se sabe
antecipadamente que serão contemplados, é um incentivo para novas conquistas.
Para onde vamos? No entanto, o mais temido dos meios para se levar a um colapso
social, é o enfrentamento indireto, que atinge abastecimento de água, luz, transporte
de um modo geral, abastecimento de produtos essenciais e outros serviços
essenciais, como saúde pública e segurança. Isto, sim, é uma temeridade.
Paremos por aqui. O momento atual é de esquecimento das misérias humanas e
entregar-se, de corpo e alma à maior paixão nacional: o Futebol.
Misticidade:
O que aqui veremos a seguir são
transcrições de dois livros: Memória
Mística e Nas Pegadas de uma Espera.
Do livro Memória
Mística.
“A médium
Beth incorporava a entidade que trazia o nome de “Koataí 108”. Sentada em uma
cadeira, a médium orientava o trabalho. Na sala, os participantes dispunham-se
em assentos espalhados naquele ambiente. A sala estava repleta de adeptos. Em
dado momento fui chamado à presença da entidade, pois deveria dar-me algumas recomendações.
Tão logo assentei-me em sua frente, juntamente com Dom Ronaldo da Maia, ela foi
logo me dizendo: “A obra já está terminada, meu filho. Não escreva mais nada. O
momento de publicá-la será num tempo difícil para o Brasil, com muita violência,
miséria e confusão. Deu-me, a seguir, uma rosa e, com ela, a seguinte
recomendação: Você deve colocar esta rosa em cima dos originais. “Não se
esforce para escrever mais nada.”. Os seus livros se destinam há um tempo
cármico. (8ª comunicação, 06 de abril de 2013).
Do livro “Nas
Pegadas de uma Espera.
“O
tempo passou e continuei aguardando os acontecimentos previstos por vários
videntes, sempre assistido por um ‘orientador espiritual’. Uma das dúvidas não
esclarecidas da qual jamais obtive resposta que me satisfizesse, é a razão de
colocar uma rosa sobre os originais. Apesar de ter seguido à risca tal
recomendação, não tinha uma justificativa convincente sobre esse procedimento.
E isso até ler o polêmico livro O Código Da Vinci, de Dan Brown (Editora
Sextante / GMT Editores- Rio de Janeiro-RJ -2004), onde encontrei o significado
daquela, até então, ordem não esclarecida. A transcrição de um pequeno trecho me
esclareceu:
“Os
romanos penduravam uma rosa sobre um grupo em reunião para indicar que o
encontro era secreto. Os participantes entendiam que tudo que fosse dito sob a
rosa — ou sub rosa — precisava permanecer confidencial.”... “Além disso, a rosa tinha vínculos bastante
íntimos com a concepção de ‘verdadeira direção’ e o estabelecimento de rotas. A
rosa-dos-ventos da bússola ajudava os viajantes a navegar, assim como as linhas
rosadas, as linhas longitudinais dos mapas.”
Está aí, de uma maneira inusitada, as razões que
justificam a exigência de só publicar os livros Mosaicos em tempo oportuno,
isto é, mantê-los em segredo até determinado momento histórico. Os Mosaicos da Sociedade Brasileira foram
escritos para apontar rumo ao país, descortinando novas oportunidades para
enfrentar problemas tidos como insolúveis. Portanto, não se trata de uma obra
acabada, uma espécie de solução para todas as mazelas nacionais, mas um
instrumento que aponta certa direção, respaldado por análises e sugestões. (8ª comunicação, 06 de abril de 2013).
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