71ª Comunicação
Inicio este artigo com um Esclarecimento:
Fatos estranhos, sem justificativa racional, acontecem
nas nossas vidas. No meu caso, já os relacionei dezenas deles e outros tantos
continuam acontecendo. O texto que se segue, justamente por não ter encontrado
uma razão plausível, passei a considerá-lo como tal:
“Corre pela internet
um manifesto de apoio à candidatura da presidente Dilma Roussef, com adesões de
escritores, artistas e intelectuais, expoentes da cultura brasileira. O meu
insignificante nome, com o respectivo retrato, aparece numa galeria deste
seleto grupo de expoentes da nossa cultura, como signatário de tal documento.
Como
não me sinto, sob nenhum ponto de vista, integrado a qualquer classe elitizada,
venho a público prestar este esclarecimento: jamais declararia meu voto tão
ostensivamente. Este não é o meu mundo.
Diante do que presenciamos atualmente, de perplexidade
quanto à desordem institucional, política, econômica, administrativa, social e
outros desmandos acumulados no tempo, num clima de insegurança e medo, sinto-me
no dever de cidadania de comunicar aos compatriotas que assumi compromisso
vindo através de precognições, de escrever livros que se destinariam a dar rumo
ao País, em época não anunciada quanto a data, mas explícita quanto aos
acontecimentos. Três livros foram escritos na década de 1980. Desde o ano de
1990 aguardo o momento para publicá-los. Pelo que tudo indica o tempo está
próximo.”
“Para tratar de histórico de tamanha
complexidade venho mantendo um Blog com este fim: brasil-renovado.blogspot.com.br.
Acesse-o e confirme.”
Presenciamos na atualidade um fenômeno degenerativo da
sociedade. Admitamos ou não, estamos mergulhados num mar de incertezas. A
propaganda eleitoral desvirtuou a lógica dos fatos. Situações incômodas e fatos
degradantes que abastecem os noticiários e influem sobremaneira nos resultados
das pesquisas, nem sempre imparciais, são interpretadas segundo a malícia
contida na capacidade dos contendores de apresentar argumentos positivos e
altamente benéficos. Os mesmos fatos apresentados pelas facções contrárias são
vistos como dragões que ameaçam transformar em ruínas o que ainda resta de
esperança para um povo completamente alheio aos acontecimentos, por ignorância,
comodismo e tudo mais que não pertença ao seu mundo de interesse restrito.
Perdemos a noção do que é justo e prioritário e adentramos na embarcação furada
da justiça social ideológica, eivada de vícios metamorfoseados de facilidades
paradisíacas, em que a miséria desapareceu por encanto, numa ilusória e
contagiante ânsia de engrossar a onda do consumismo do supérfluo. A demagogia
tornou-se o instrumento promocional do crédito fácil, uma realidade que, mais
cedo ou mais tarde deve repercutir de maneira desastrosa. Tudo isso leva ao
confronto entre as classes sociais. Tornamos um País dividido, ou melhor, de
confrontos que se agravam cada vez mais. A liberdade tornou-se licenciosidade
para uns e prisão domiciliar para a maioria da população pacata, que se vê
insegura de sair de casa. O medo e a desconfiança são a marca da confusa
comunidade dos contrários. Somos de fato uma sociedade que pede por socorro. No
entanto, a mais aviltante das chagas expostas está na inversão dos valores e na
consequente ausência de vontade de reagir aos planos diabólicos em execução. Como
chegamos ao fim do poço, em que prevalece a versão daqueles que buscam
implantar um “comunismo democrático”, um eufemismo da ditadura do proletariado,
modelo Cuba, somente com uma vontade nacional seria possível interromper uma
derrocada anunciada. Assim veríamos confirmado o dito popular, sempre em voga:
“O Brasil é um País abençoado por Deus.” Apesar de fatos que denigrem a imagem
de uma nação séria e trazem pânico à população, o céu continua lindo e a nação
sem sinais de crises. Aparentemente. Isso seria o ideal, não fossem as
diferenças de climas a que estamos sujeitos, com rios secando e escassez de
água em várias regiões, principalmente nas metrópoles, além das intempéries
verbais entre os candidatos, vazios de propostas concretas, assim como se
estivéssemos elegendo alguém para um condomínio, e não para construir o Brasil
do futuro.
Estamos diante de um vazio perigoso. Muito já foi
realizado para dar cumprimento ao que foi meticulosamente planejado. O
comunismo não dorme. É preciso dar continuidade, a qualquer custo, aos planos
de governo interrompidos temporariamente. Silenciaram como que por encanto as
torpezas das Comissões da Verdade, que têm por objetivo desmoralizar aqueles
que, por dever constitucional, impediram que se concretizassem velhas e frustradas
tentativas de fazer do Brasil um apêndice do comunismo internacional. Os
artifícios são comprometedores, pois visam atingir indiretamente as Forças
Armadas e órgãos de segurança nacional. Assim, a corrupção e os corruptores
tomam fôlego para novas investidas: os movimentos ditos sociais ameaçam com as
costumeiras investidas à ordem nacional. Estamos vivenciando de uns tempos para
cá uma amarga experiência. O terrorismo no Brasil tem tratamento privilegiado.
Aqueles que pertenceram aos vários movimentos terroristas contra a ordem e o
poder constituído, além de contemplados com polpudas aposentadorias e
indenizações, são cultuados como verdadeiros heróis. Aos poucos vamo-nos
acomodando. Cada povo tem o governo que merece. O que presenciamos no Brasil e
no mundo é por demais preocupante. O terrorismo pode voltar ao palco dos
acontecimentos, caso haja ameaça de perder as rédeas do poder.
Avancemos um pouco mais e vejamos alguns detalhes do
terrorismo, genericamente considerados. Devemos lembrar que o terrorismo não
tem fronteiras. Os objetivos a que se propõem são guiados pelo ódio, pela
vingança e irracionalidade cega. O
fanatismo é a sua bandeira. Assim, não permite o diálogo, seja ele de origem
religiosa, étnico ou ideológico. Só tem um propósito: alcançar, a qualquer
custo, o almejado. O que se passa no Oriente médio, com o avanço do Estado
Islâmico (EI) sobre Iraque e Síria, é preocupante. É um acinte ao ocidente e uma
ameaça a todas as religiões que possam impedir o seu avanço.
O Estado Islâmico (EI), um apêndice do Islamismo que
busca a expansão utilizando-se do terrorismo, está com um pé no Iraque e outro
na Síria. O terrorismo, como opção
religiosa, desafia a civilização ocidental e põe o mundo em sobressalto. A ONU,
reconhecendo a delicada situação, aprova intervenção regional. Assim, não há
como opinar pelo diálogo, uma vez que o terrorismo não o admite. O momento é de
cautela. Ir contra a realidade é colocar-se contra o mundo.
A nossa presidente, numa questão tão
delicada, não foi feliz em declarar-se contrária aos ataques aéreos conduzidos
pelos Estados Unidos contra posições estratégicas do grupo extremista que
comete barbaridades incríveis, como a degola de pescoço como meio de amedrontar
o mundo. As imagens são aterrorizantes.
Estamos
de fato mergulhados num mar de incertezas.
Prezado Cap Oto
ResponderExcluirConheci o seu blog por intermédio do livro Mosaico da Vida Miltar. Gostaríamos fazer um post no EBlog (blog do Exército), http://eblog.eb.mil.br/, abordando o conteúdo dessa publicação, bem como uma apresentação do autor.
Coloco-me à disposição para maiores esclarecimentos.
Maj Scholtz,
Divisão de Planejamento e Gestão do Centro de Comunicação Social do Exército
scholtz@ccomsex.eb.mil.br