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Uma História Mal Contada

118ª Comunicação
           
           Durante os dias que antecederam as eleições de 26 de outubro de 2014, o Brasil voltou a sonhar com a possibilidade de mudança de rumo, com uma possível vitória do candidato oposicionista, Aécio Neves. Já era tempo demais para que permanecesse no poder o Partido dos Trabalhadores (PT), que se sustentava no governo com o nítido objetivo de implantar o Socialismo Bolivariano e garantir fartas vantagens aos seus partidários, através de sinecuras e tantas outras maneiras de se aproveitar das facilidades para apossar-se do dinheiro público. Assim, criou-se um esquema de corrupção nunca visto. O momento atual é de dar um basta a tantos desmandos. Como em política-ideológica prevalece a argumentação de quem é capaz de passar pelo que não é, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pregava uma política social paternalista-eleitoreira, além de críticas aos métodos utilizados pelos seus opositores com comparações desconexas, se sentiu à vontade para transferir votos para sua candidata, a presidente Dilma Rousseff. Numa eleição disputadíssima e regada à troca de acusações e baixarias nunca vistas, pregava a continuação de um governo voltado para o social, com bolsas que “elevaram” o nível de vida de miseráveis ao patamar de classe média.
            Mas a realidade era outra, bem diferente. A estratégia era mascarar as intenções, enganar, mentir. Era necessário continuar com o programa estipulado pelo Foro de São Paulo.  
                Para mudar a história contemporânea, foi criada a “Comissão da Verdade”, a mais absurda e onerosa farsa para denegrir a imagem dos governos militares. O tempo viria confirmar que ela não passaria de mais uma tentativa fracassada, por contrariar o direito do contraditório, utilizando-se de métodos sórdidos para apagar vestígios do terrorismo, com foco numa tortura proporcionalmente inexpressiva. A tortura é produto do terrorismo.
              Uma das metas utilizadas pela esquerda ideológica é apagar os feitos dos governos militares, perseguindo e repudiando aqueles que impediram o prosseguimento de uma aventura que visava à permanência no poder para implantar o tal socialismo bolivariano.  Lideranças da cúpula do poder, quando necessário, fingem não entender o que se passa, utilizando-se de uma máscara para desviar do foco principal o que vem sendo revelado  pela Operação Lava Jato. O radicalismo escaldante tem métodos próprios para enfrentar situações embaraçosas. Negar sempre: “não vi, não sei, desconheço”.
              A história, ainda que tardiamente, terá de rever tamanha falsidade. Há muita literatura oficial sobre os governos militares que foram distorcidos pela esquerda terrorista e vingativa. Omitem, invertem situações importantes e desvirtuam o exato sentido dos fatos. É preciso esclarecer pontos que denigrem a imagem daqueles que se sacrificaram no cumprimento do dever profissional.  Dentre os livros de maiores conteúdos históricos que compõem vasta fonte de informações à disposição de historiadores neutros e independentes, estão alguns que se sobressaem pelas citações de fontes oficiais. Eis alguns destes livros:
A Grande Mentira: Agnaldo Del Nero Augusto; Rompendo o Silêncio e A Verdade Sufocada, - “A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça.”: Carlos Alberto Brilhante Ustra;  Médici – A verdadeira história: Agnaldo Del Nero Augusto;  ORVIL – Tentativa de Tomada do Poder: Agnaldo Del Nero Augusto, Lício Maciel, José Conegundes do Nascimento. Estes livros já foram motivo de comentário na 68ª Comunicação, Tempo de Espera (16/08/2014).
Obs.: Os dois nomes relacionados como autores das obras citadas já não mais pertencem ao nosso ameaçado mundo. O Gen. Del Nero faleceu em 10 de julho de 2009 e, o Cel. Ustra, no dia 15 de outubro de 2015. Ambos deixaram relatos esclarecedores do que então ocorria, um bom exemplo para as gerações futuras, hoje ameaçadas de serem conspurcadas pelos antivalores de falsas lideranças, presas ao odiento revanchismo.
O Cel. Ustra, atualmente, é um nome em evidência após o voto do Deputado Jair Bolsonaro que o homenageou na sessão de admissibilidade do Impeachment da presidente Dilma. Por ser sincero e autêntico, o deputado Jair Bolsonaro foi criticado por entidades ainda arraigadas aos arcaicos princípios de uma esquerda agonizante, que o acusaram de estar fazendo apologia à tortura, inclusive recorrendo à Justiça requerendo impróprias solicitações, como se tratasse de crime hediondo.
O momento atual, de antagonismo irreconciliável, nos faz recordar do que já vivenciamos em outros tempos. Abramos um parêntese para lembrar o ambiente de uma década infestada de movimentos terroristas. (Texto transcrito da 108ª comunicação - Uma Realidade que mete Medo:
“... O Brasil, nas décadas de 1960/1970, vivenciou período de terror que hoje tentam apagar da história. Seus gerrilheiros eram preparados em países comunistas: Albânia, Cuba, China e Rússia, onde recebiam ensinamentos para ações guerrilheiras.  O PCdoB, por exemplo, promoveu a Guerrilha do Araguaia, no denominado ‘Bico do Papagaio’, cujo fim, infelizmente, resultou na completa extinção de seus quadros.
Vejamos algumas organizações comunistas daquele tempo de trevas: Movimento Armado Revolucionário (MAR), Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Ação Libertadora Nacional (ALN), Movimento de Libertação Popular (Molipo), Vanguarda Armada Revolucionária (Var-Palmares), Ação Popular (AP), Partido Revolucionário do Proletariado (PRP) e muitos outros”. Nos dias de hoje os métodos são diferentes, mas o fim é o mesmo: apossar-se definitivamente do poder e implantar o comunismo.
Como estamos acompanhando a história contemporânea, retomemos a ela: Atualização dos últimos acontecimentos. (Continuação ao artigo anterior).
          No dia 03 de maio de 2016, enquanto no Senado a defesa da presidente Dilma insistia em negar que houve crimes previstos na denúncia apresentada no relatório aprovado pela Câmara dos Deputados (367 a 137), e sim um golpe, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, entrava com uma arrasadora denúncia à Corte, envolvendo o ex-presidente Lula, solicitando autorização do STF para, igualmente, investigar a presidente Dilma e o Advogado Geral da União, José Eduardo Cardoso, por tentativa de obstruírem investigações da Lava-Jato. Pede, também, que sejam investigados três ministros: Jacques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho. Solicita, igualmente, que sejam investigados o deputado Eduardo Cunha, o ex-senador Delcídio do Amaral e mais 26 pessoas, todos envolvidos no denominado “quadrilhão”, bilionário esquema da Petrobras, sob o provável comando do ex-presidente Lula da Silva.  
          No dia seguinte, 04/05/2016, o relator da Comissão especial do Impeachment, Senador Antonio Anastasia, fez a leitura de seu relatório, uma peça de 126 páginas lúcidas, conjugando princípios doutrinários com textos constitucionais e legislações abrangentes aos fatos tipificados na apreciação da denúncia, inclusive a provocativa hipótese de golpe, talvez uma promessa de revide, o que é uma temeridade. Concluiu seu voto pela admissibilidade da denúncia. Há de se ressaltar a postagem da voz durante quase quatro horas, própria de quem se preparou para defender seus pontos de vistas. Pode-se dizer que o relator foi impecável.                                      No dia 05/05/2016, o STF julgou e suspendeu o mandato do deputado Eduardo Cunha e o afastou da presidência da Câmara. Apesar dos dez ministros terem acompanhado o voto do relator, ministro Teori Zawascki (onze a zero), o fato promete tornar-se uma novela.  
          Também no dia 05 de maio, a Agência de classificação de risco Fitch baixou, pela segunda vez, a nota de crédito do País. As Agências Moodys e Standard & Poor’S  já haviam assim procedido. Política e economia a cada dia mais se aprofundam na crise institucional.  
        No dia 06/05/2016, a Comissão especial do impeachment aprovou o relatório do senador Antonio Anastasia por 15 votos a favor e cinco contra. A votação do Plenário, caso não haja algum impedimento, ficou marcada para o dia 11 de maio (quarta-feira). 
             Nota Renovadora: Recomendo a leitura da 117ª Comunicação.
        Nota complementar: Recebi e repasso um vídeo que merece ser visto e refletido. Refere-se ao depoimento do Cel. Ustra prestado na Comissão da Verdade, que esclarece o ambiente das décadas 1960/70. A primeira parte do vídeo é uma introdução ao depoimento.          

Comentários

  1. Oto
    Parabéns pelo excelente relzto dos últimos acontecimentos.
    compartilhei no facebook.

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    1. Preado Gabriel
      Estou tentando acompanhar o ritmo dos acontecimentos. Obrigado pelo incentivo.
      Abç Oto

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    2. Preado Gabriel
      Estou tentando acompanhar o ritmo dos acontecimentos. Obrigado pelo incentivo.
      Abç Oto

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  2. Oto
    Parabéns pelo excelente relzto dos últimos acontecimentos.
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