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Argumentos de uma Tragédia

                                                                      123ª Comunicação  
   A prática da ideologia política de esquerda raramente prega às claras métodos incendiários, mas quando se veem sem saída adentram na caverna da conspiração.    Aqui está o grande perigo para o qual não se tem dado a devida atenção. 
   Aqueles que sonharam com um tempo de paz e união em torno de nobres objetivos foram vítimas da vingança movida por um ódio doentio e covarde. O País foi saqueado. Para que isso ocorresse, foi utilizada a divisão das classes sociais em patamares jamais imaginados. Aos poucos,  o que estava oculto foi revelado, inclusive programas destinados a integrar países do bloco socialista da América Latina. Era o retorno ao que fora interrompido com a contrarrevolução de 1964. Assim, caminhamos para um desfecho anunciado há tanto tempo, utilizando-se de uma “democracia” adaptada a uma constituição cidadã sem definição doutrinária, facilitando o ressurgimento dos movimentos revolucionários. Aqueles que combateram as várias organizações comunistas foram caluniosamente vilipendiados por uma esquerda vingativa, taxando-os de ditadores e torturadores. Onde estariam os terroristas? Apossando-se do poder, segundo Gramsci, era necessário desmoralizar o “inimigo.”. Muitos políticos, com tendência gananciosa, embarcaram na mesma nave que transportava facilidades do desvio de dinheiro público, numa corrupção jamais imaginada.   
   Foi neste ambiente sórdido que surgiu a Operação Lava-Jato no dia 17 de março de 2014, aglutinando instituições investigativas e fiscalizadoras — Justiça Federal, Procuradoria Geral da República, Ministério Público, Receita Federal, Tribunal de Contas da União e demais órgãos de segurança, informação e controle envolvidos —, sob a direção do juiz federal de primeira instância, Sérgio Moro, com sede em Curitiba-PR, uma central de fins independentes quanto às funções próprias de cada uma, mas coordenadas segundo interesses de fins moralizantes, uma engenhosa e complexa instituição destinada ao combate de causas que arruinaram o País. Até então, várias tentativas de reformas que nada reformavam foram se acumulando, propiciando o fortalecimento dos movimentos sociais de fins revolucionários, hoje, uma ameaça velada.
   Atualização dos Acontecimentos
   Dando continuidade à roda viva que constitui o mundo do crime politizado, movido à corrupção e tráfico de influência, trataremos dos fatos que mais chamaram a atenção.  
   28 de junho de 2016
  A fraude não tem mais limite para impor a ousadia: desta vez tratou-se de desbaratar uma quadrilha que agia no desvio de recursos públicos provindos da Lei Rouanet, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, através da Operação “Boca Livre”, com a participação da Polícia Federal, Procuradoria Geral da República e Ministério da Transparência. Resultado: cumprimento de 51 mandados compreendendo 14 prisões temporárias, 37 busca e apreensão de documentos no Ministério da Cultura, no valor aproximado de R$180 milhões.
      Ainda 28 de junho de 2016
  O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instalou, a pedido do Partido Rede, ação por quebra de decoro parlamentar do Dep. Jair Bolsonaro, por apologia à tortura, ao dedicar o seu voto, também, ao Cel. Carlos Augusto Brilhante Ustra, equiparando-o a um “monstro torturador”.  Esclarecimento: O Cel. Ustra comandou o DOI-CODI de São Paulo durante quatro anos, de 1971 a 1974. Durante este tempo, os movimentos revolucionários agiam segundo táticas de guerrilhas, amplamente apoiados por países comunistas, com o fim de tomar o poder pelas armas. O seu comando no DOI-CODI era combater terroristas, num campo que ameaçava a paz e a ordem. O que hoje assistimos é uma trama para distorcer a verdade.  
 Obs.: Na 118ª Comunicação (07/05/2016), abordamos fatos sobre atuação terrorista de alguns movimentos guerrilheiros que foram combatidos pelo Exército.
   O Cel. Ustra é autor de dois livros, Rompendo o Silêncio e A Verdade Sufocada – A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça, que muito contribuirão para recompor a verdade, distorcida e imposta pela famigerada Comissão da Verdade.  
    29 de junho de 2016
 Complemento de comunicação: Como anunciamos na 122ª comunicação, a prisão do ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff, Paulo Bernardo, pela Operação Custo Brasil, acontecida no dia 23 de junho, o presente fato causou certo desconforto no que diz respeito à imparcialidade: o ministro do STF, Dias Tóffoli, determinou que o mesmo fosse solto. Este fato envolve interpretações dúbias. Num ambiente em que tende cada vez mais aumentar o clima de jurisdicionalização do processo de Impeachment, os dois atos referentes ao “prende e solta” serão motivos de argumentos irreconciliáveis. É  mais um complicador a ser considerado.
   30 de junho de 2016
  O dia amanheceu com a movimentação da Operação Saqueador, destinada a desbaratar um esquema de corrupção que desviou R$370 milhões, em obras executadas pela Delta Construções S/A, envolvendo agentes públicos, lobistas e dois governadores, do Rio de Janeiro e Goiás.  
  01 de julho de 2016
  A Operação Sépsis, uma maneira branda de se referir à corrupção sistêmica que assola o País, cumpriu 23 mandados de busca e apreensão em seis cidades: São Paulo, Sorocaba, Lins, Brasília, Rio de Janeiro e Recife.
 03 de julho de 2016 (Notícia Internacional)      
   Este início de julho coincide com o feriado do Ramadã, mês do calendário Islâmico em que os muçulmanos praticam o jejum ritual. Neste dia tão especial, um caminhão frigorífico carregado de explosivos explode diante do shopping Hadi Centre, em Bagdá-Iraque. Terroristas do Estado Islâmico (EI) assumem o atentado que deixou aproximadamente 150 mortos, sendo 25 crianças e mais 200 feridos. Trata-se do maior atentado desde 2007.
    06/07 de julho de 2016
  Três fatos marcaram o fim da 2ª fase da Comissão Especial do Impeachment:
1)                  A presidente Dilma, afastada das funções, não compareceu para defender-se das acusações que deram motivo ao presente processo de Impeachment. Enviou a sua defesa por escrito, sendo representada pelo seu advogado, José Eduardo Cardoso.
2)            O deputado Jair Bolsonaro, que responde às acusações comentadas no dia 28 de junho e deveria ser submetido a julgamento preliminar pela Comissão de Ética, continuará aguardando. O relator, Dep. Wellengton (PR – PB) renunciou ao cargo. O próximo a ser nomeado terá dez dias úteis para apresentar parecer preliminar. Para o mês de agosto aguardam-se grandes acontecimentos. A partir do dia dois deste mês, assumirá a presidência da Comissão de Impeachment o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski,
3)         O deputado Eduardo Cunha, afastado das funções da presidência da Câmara dos Deputados, no dia sete, não mais suportando a pressão vinda de todos os lados, ou por manobra política que melhor possa beneficiar-lhe, renuncia ao importante cargo, atualmente um entrave pelos desacertos de seu substituto.
          Obs.: A partir da renúncia tão aguardada do presidente afastado, o ambiente predominante na Câmara, que já era tenso, passou a ser exclusivamente dedicado à eleição do novo presidente, um verdadeiro pandemônio de candidatos representando grupos de interesses.
            Nota Renovadora
    A coletânea dos três livros, Mosaicos da Sociedade Brasileira, tantas vezes anunciada, acaba de ser publicada. Considerando-se o objetivo a que se destina, dar rumo ao País, e o tempo  que foram escritos, década de 1980, e uma história de acontecimentos em que conjugam misticidade e realidade,  será precedido de um planejamento para a sua divulgação. É bom ressaltar que as precognições anunciadas se referem à “mudança de rumo”, no caso presente, uma guinada de 180 graus. É necessário combater o estado precário de governabilidade deixado como herança maldita para as futuras gerações.
             Obs.: O Blog Brasil-Renovado foi criado justamente para acompanhar o desfecho de um tempo anunciado por precognições, que poderiam estar prestes a ocorrer. E o tempo chegou.  A quem interessar mais detalhes sobre a Nota Renovadora, convido a ler, ou reler, a 120ª Comunicação, Que rumo tomar?, de 04 de junho de 2016.

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