130ª Comunicação
É deprimente ver o que se passa no submundo das
deslavadas mentiras, que se destinam a encobrir crimes de lesa-pátria para
tornar o País inviável quanto à política e à economia, submetido à depreciação
da ética para justificar o social paternalista de fins politiqueiro-ideológico.
Deprimente, também, ver aqueles que só pregam a vingança e a distorção dos
fatos, com o nítido fim de destruir o estado de “direito” e implantar um
comunismo segundo ensinamentos gramscistas.
Chegamos a um ponto tão negativo de depravação nos
setores vitais da vida nacional, que o cidadão honesto sente-se não apenas
revoltado, mas também deprimido, ao assistir pelos meios de comunicação tantos
absurdos que se tornaram atos de rotina. Não vê saída e tampouco como recuperar
valores dilapidados pela sanha daqueles que apossaram do poder e ali
permaneceram durante 13 anos, com intenções de implantar um comunismo segundo
métodos gramscistas e determinações contidas no Foro de São Paulo.
Para
melhor nos situarmos nas condições deprimentes e de descalabro a que chegamos,
quando muito se fala das bases organizacionais que orientam as atuações das
cúpulas que comandam a implantação de um comunismo latino-americano, trataremos
de discorrer, ainda que sucintamente,
sobre do que se trata, a quem interessa,
e como proceder.
Antonio
Gramsci (22 Jan.1891–27 Abr.1937),
líder comunista italiano, ao verificar a ineficácia das ações sanguinárias para
implantação do comunismo, deu a seguinte orientação, considerando-se as
fragilidades da democracia e do capitalismo: “Primeiro você destrói o Estado.
Em seguida acaba com a oposição. Aí toma conta da sociedade. A melhor maneira
de destruir a sociedade capitalista é depravar a sua economia.” Os métodos de
como proceder constam nos 32 cadernos do Cárcere. Só após o desmonte da União
Soviética em 1991 é que foram reavaliados como orientações para desmontar o
estado capitalista. Uma espécie de recomposição da antiga URSS, com métodos
opostos.
Obs.: O Foro de São Paulo consta da
128ª Comunicação – Recompondo uma
história mal contada, publicado em 29/09/2016.
Pelo visto e não visto, não há
barreira que interrompa os objetivos traçados. São muitos os interesses ainda
tidos como segredos doutrinários, que podem dificultar o desmonte até aqui
alcançado. Como se vê, apesar da aparente calmaria, fatos escabrosos passaram a
acontecer normalmente, como se fossem atos de rotina. Na política, dois poderes
da República foram atacados pelo vírus da desmoralização, o que acabou criando
um estado jurisdicionado. As pendengas, as mais diversas, passaram a ser
resolvidas pelo poder Judiciário, jogando por terra a independência dos Poderes
da República. Fatos comprometedores à governabilidade vieram à tona, abrindo
brecha para medidas extremas: No Executivo, a presidente da República foi
submetida ao processo de impeachment e condenada à perda do mandato da
presidência; no Congresso Nacional, os presidentes dos poderes Legislativos,
Senador Renan Calheiros e o ex- presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha, respondem a processos, ambos, investigados pela Operação Lava Jato.
Vejamos o caso do ex-deputado
Eduardo Cunha, pela sua importância no cenário atual:
Requerida pelo Ministério
Público a prisão preventiva do deputado cassado Eduardo Cunha, no dia 19 de outubro
de 2016, inicia-se nova fase de
expectativas e cria um ambiente propício que pode atropelar as boas intenções
do governo Temer. Mesmo sabendo tratar--se de medida justa, ansiosamente
esperada pelas acusações e provas dos ilícitos a ele atribuídos, no Brasil e na
Suíça, não se pode considerar tal fato apenas sob o ponto de vista jurídico,
mas sim, também político, que tem tudo para colocar na mesma panela, oposição e
situação.
O ex-deputado Cunha, pelo que
representa como mentor e executor do impeachment da presidente Dilma, é uma
caixa de segredos que pode inaugurar nova fase da já confusa situação de
interesses contrariados, sem soluções que visem a uma conciliação a favor do
futuro do País.
A sua influência no cenário
político brasileiro durante o seu mandato e presidente da Câmara dos Deputados,
mesmo quando processado na Comissão de Ética, no que se refere a história
contemporânea, é de suma importância. Diria mesmo tratar-se de uma figura
enigmática,
a esfinge da política brasileira. Tudo dependerá
de um livro que promete escrever. A ele, como mentor e principal executor do
processo de impeachment, está reservado revelar fatos do que ainda resta da
tresloucada e arrasadora atuação da esquerda no desmonte do estado brasileiro,
segundo métodos gramscistas.
A justa interpretação das
necessidades essenciais ao convívio harmônico da sociedade é o que falta para
minimizar os efeitos discriminatórios entre os membros das sociedades, em busca
da tão propalada justiça social. Enquanto essa não vem, o juiz federal de
primeira instância, Sérgio Moro, e as autoridades que compõem o conjunto da
instituição Lava-Jato, é a esperança que nos resta para passar o País a limpo.
Ou isso se dá agora, ou não teremos nova oportunidade. A não ser que algo de
extraordinário aconteça. Atualmente há muitas ameaças em andamento para
enfraquecer a ação investigativa da Lava-Jato.
30 de outubro de 2016 – Segundo turno das eleições.
Até
que enfim, o derradeiro dos eventos previstos para o ano de 2016, vistos com
pessimismo no último artigo (segundo parágrafo da 129ª Comunicação), foi
cumprido de acordo com as normas
estabelecidas pelo TSE. Num clima de pouco entusiasmo dos eleitores,
refletido nos 21,6% de abstenções, votos
brancos e nulos, ou sete milhões de eleitores, esta eleição pode ser comparada
à última cena de um filme de terror, em que, discordando da maioria das
opiniões dos assistentes, termina na mais perfeita harmonia, ao se constatar
que a personagem que tanto mal havia cometido, aos prantos, declara-se
arrependido e se entrega ao delegado.
Dadas as consequências da
reprovação aos desatinos que os partidos de esquerda fizeram ao País, não me
atrevo a opinar sobre o que pode acontecer daqui para frente, quando as
eleições presidenciais, a se realizarem em 2018, passa a ser o grande motivo
para desviar da realidade a classe política fragilizada, devido ao envolvimento
em grossa corrupção e crimes de lesa-pátria.
Uma
constatação
Diante de um quadro confuso e pouco esclarecido, em que os humores
otimistas e pessimistas variavam conforme expectativas do que poderia acontecer
no conturbado cenário nacional, descortinava-se os meandros de uma crise que a
cada dia mais se agravava. Como já acompanhava a trajetória dos acontecimentos
neste Blog, com mais intensidade a partir de 2014 e 2015, senti que o momento
para publicar os livros Mosaicos da
Sociedade Brasileira chegara. Para evitar possíveis alterações em assuntos
tão complexos, escritos na década de 1980 para um futuro incerto quanto à data
e acontecimentos previstos por vários paranormais (videntes), assumi a
responsabilidade de proceder a revisão dos referidos Mosaicos, que se encontravam paralisados desde o ano de 1990. Este
detalhe se encontra no livro Brasil em
Crise versus Brasil Esperança.
Ao proceder a revisão, fui surpreendido pela até então hipótese de
que estes livros foram, de fato,
destinados aos tempos atuais, com análises e sugestões destinados a dar
um rumo ao País. Como se trata de uma tarefa missionária de tamanha
responsabilidade e, ao mesmo tempo, de possíveis interrogações, o que é
natural, principalmente quando se refere ao futuro do País, toda cautela deve
ser rigorosamente adotada. A autoria da obra, no presente caso, é o que menos
importa, pois assim como coube a mim concretizá-la, poderia ter sido escolhida
pessoa mais credenciada. As sugestões e análises apresentadas correspondem a um
misto de ortodoxia e heterodoxia, numa visão horizontal das exposições, no
mesmo nível da sociedade que vive a realidade do dia-a- dia, e não da
costumeira verticalidade, de cima para baixo, sem levar em conta aqueles que
suportam as consequências das necessidades regionais.
Isso
ficará evidente na maneira de interpretar os propósitos daqueles que se
encarregaram de escolher e vigiar os passos da pessoa escolhida. Queiramos ou
não, os verdadeiros autores pertencem a outro plano de vida, que é eterna.
Nota importante: Os Mosaicos
da Sociedade Brasileira já foram publicados e estão aguardando algumas medidas complementares em
andamento. A divulgação estará a cargo da empresa Mix 7, Agência de Marketing
Digital Ltda –ME.
É isso aí, amigo Oto, lutar por um Brasil melhor é obrigação de todo cidadão de bem.
ResponderExcluirAbraços.