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Balanço sobre o histórico de uma Realidade Mística

                                                                                             134ª Comunicação
   O ano de 2017 surge na contagem do tempo como continuação natural ao que presenciamos em 2016 que, por sua vez, herdara de seu antecessor crises que se revezam no cenário nacional, envolvendo os três poderes da República. Motivo? Por ignorar medidas corretivas e inadiáveis no tempo certo. A Comissão da Verdade atesta estes presságios, hoje, uma malfadada frustração nacional. Os fundamentos ideológicos ao serem postos em prática não indicam uma justa interpretação das necessidades essenciais ao convívio harmônico das sociedades a que deveriam servir, mas ao instinto animalesco do ser humano de impor-se sobre a fragilidade dos menos qualificados, uma espécie gregária, desorganizada e desqualificada. Uma vez engajada no processo pela retórica demagógica, transformam-se em massa de manobra. A politicagem é o instrumento de conduzi-los. É deste raciocínio tosco que pretendemos justificar o estado de penúria da sociedade e o desmonte do Estado, segundo previsto no Foro de São Paulo sob a orientação gramscista. Desmontar, destruir, é bem mais fácil do que reconstruir, recompor.
     Obs.: Nas comunicações “Recompondo uma História mal Contada” (29/09/2016) e “Despertemos enquanto é tempo” (31/10/2016), há uma síntese do que se referem o Foro de São Paulo e as diretrizes gramscistas, utilizados para que chegássemos onde estamos.
   Tenho acompanhado neste Blog o que vem acontecendo ao que se refere ao desmonte do Estado e as bases estruturais da sociedade, com a odienta e preconceituosa divisão de classes sociais, criando o ambiente ideal para impedir que se fortaleça o espírito de nacionalidade, isso, durante os 13 anos dos governos do PT. Mas não é só. A oportunidade e a facilidade vêm ao encontro de satisfazer uma tendência ao crime, sobretudo os patrimoniais, que leva à ilusão da vida fácil, própria de personalidade de má formação. A corrupção e seus derivativos ocupam as necessidades de locupletar-se indefinidamente das facilidades arquitetadas. Entre nós, fatos incontestáveis apontados pelo “Mensalão” e, mais tarde, numa conexão incrível do que vem se tornando público pela Operação Lava- Jato e instituições afins, federais, estaduais e municipais, atestam uma realidade jamais imaginada. Um verdadeiro caos de corrupção, lavagem de dinheiro, propinas descomunais e enriquecimentos ilícitos, envolvendo a classe política e autoridades dos três poderes da República, submetidos às tentações oferecidas por empreiteiras, interna e internacional. 
    Por isso gostaria que estes artigos sequenciados que se destinam a recompor, ou reescrever a história contemporânea, completamente distorcida e desvirtuada, fossem uma fonte de esclarecimento.
          Atualizando os acontecimentos
          10 de dezembro de 2016
          Iniciamos esta atualização em complemento à tragédia aérea ocorrida em 29/11/2016:
     O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, nesta data (10/12/2016), recebeu o diploma de Nobel da Paz deste ano, pelo empenho de cessar as hostilidades com as Farc, representada pelo seu comandante, Rodrigo Londoño. Apesar de derrotado em consulta à população sobre um tratado de paz intermediado por Cuba de Raul Castro, prossegue nas negociações para atender requisitos de uma paz definitiva: “Cessação das hostilidades, desarmamento e libertação de possíveis presos políticos. Acabou o processo de Havana e começa o processo da Paz da Colômbia.”  Obs.: As Farc foram criadas no ano de 1964.
         19 de dezembro de 2016
       O ministro Teori Zavascki, encarregado dos processos oriundos da Lava-Jato, dá início a análise de 77 processos relativos a delações premiadas, para que passem pelo crivo de equipe técnica-jurídica sob a sua orientação. Mesmo em recesso, a partir desta data, promete dar a missão por cumprida até o mês de fevereiro, para que se dê prosseguimento a esta infindável onda corruptiva.
           19 de dezembro de 2016
          Pela quinta vez o ex-presidente Inácio Lula da Silva é considerado réu, quatro vezes pela Lava-Jato e uma pela Operação Zelotes, o que é extremamente grave. Não pelos crimes de que é acusado, minúsculos episódios jurídicos do dia-a-dia, mas pelos crimes de responsabilidade do desmonte do Estado, segundo procedimentos previstos pelo Foro de São Paulo e orientações gramscistas. Não há efeito sem causa, nem causa que a provoque. A situação é tão grave que tais acusações não passam de lenitivos para desviar de hipóteses infinitamente maiores, resguardadas sigilosamente nos arquivos secretos da Lava-Jato. A situação é muito abrangente e delicada, por tratar-se de crimes de responsabilidade que possam manchar o histórico político-ideológico de qualquer liderança, seja ela quem for.
           19 de dezembro de 2016 -
    Numa crise avassaladora e abrangente, infiltrada nas instituições estruturais do Estado, sobressaem a política e a economia. Sob a pressão política-ideológica de quem as provocaram e deseja mantê-las bem acesas, a economia foi escolhida para reverter o estado crítico a que chegamos. Com uma equipe que impõe respeito pela atuação ortodoxa em suas especialidades, sob a batuta segura e lúcida do ministro da Fazenda, Henrique Meireles, foi apresentado um pacote de medidas capazes de safar-se do sufoco político do momento.
      24 de dezembro de 2016
     Estas medidas serviram para o pronunciamento natalino, curto e preciso, em que, além do alcance como soluções plausíveis, traziam o entusiasmo e a esperança para solucionar problemas impeditivos para reverter a situação. Acontece que a esquerda brasileira é sempre surpreendente. O dia de amanhã é muito incerto. Não há previsão do que possa acontecer. O alvo é justamente o presidente Temer, submetido a argumentos do ódio e da vingança, com o fim deliberado de se instalar o caos e a ingovernabilidade, como comentamos acima e veremos a seguir.
        Nota Renovadora
      A este estado de caos adredemente preparado, quase nada temos que acrescentar, a não ser que, apesar das coincidências quanto ao que aconteceu, acontece atualmente e está para acontecer, estão registrados em livros para futura comparação.  Mesmo assim não tem sido fácil discorrer sobre compromissos tidos como místicos, transmitidos por videntes através de precognições. Dedução: tarefa de tamanha responsabilidade não é assim tão fácil de ser “engolida a seco”, como se não bastasse observarmos a atuação desesperada dos criadores de estratégias para contornar, ou mesmo enfrentar efeitos considerados insuperáveis, sem a necessidade de voltar-se para as causas que as produziram.
      Não me julguem pessimista, mas realista ao acompanhar o que atualmente acontece.
  Os festejos de passagens de anos 2014/2015/2016/2017, com a natural comemoração repleta de esperança, luzes, fogos e músicas deslumbrantes, em todo o País, podem ser comparados a um momento excepcional de algo a comemorar. Na realidade é uma pinguela, palavra do momento, em noite de breu e anúncio de maus agouros.
      Do acima exposto só nos resta uma certeza: a hora de divulgar os livros “Mosaicos” chegou. Tudo tem seu tempo certo. As oportunidades indicam o que fazer. Neles há luzes suficientes para dar rumo ao País. Assim, espero. Certifique-se.      
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