139ª
Comunicação
O
Movimento cívico-militar de 31 de março de 1964 é um marco de luz na história
do Brasil. Os fatos que antecederam a esse épico episódio, compreendidos entre
a Intentona Comunista de 1935 e os dias que precederam a data que hoje deveria
ser comemorada — comemoração que foi desgastada pela distorção dos fatos para
justificar insidiosa proibição —, foi mais um atentado antipatriótico praticado
durante os 13 anos de governos da esquerda. Era mais um sinal de que novas
investidas seriam tentadas para fragilizar as Forças Armadas, uma barreira ao
que sempre perseguiram: implantar o comunismo no Brasil. Esta pretensão iria
ser posta em prática com a Comissão da Verdade, expediente urdido para
desmoralizar os governos militares. Repassemos a história. Sintetizemos o que
ocorreu no ano de 1935.
Intentona Comunista de 1935
O primeiro
partido comunista brasileiro foi criado na cidade de Niterói, em 25 de março de
1922, com a denominação de “Partido Comunista do Brasil” (PCB).
Em 1935
irrompeu a primeira revolução brasileira comunista, deixando um rastro de
mortes e de desastrosos acontecimentos. A Intentona comunista foi uma tentativa
de golpe militar idealizado e liderado pelo ex-Cap. Luiz Carlos Prestes, em
três estados da federação. É disso que trataremos:
Rio de Janeiro
No dia 27
de novembro de 1935 eclodiu o movimento revolucionário nas seguintes unidades
militares: 3º Regimento de Infantaria, sediado na Praia Vermelha; 2º Regimento
de Infantaria e Batalhão de Transmissões, situados na Vila Militar; e Escola de
Aviação, no Campo dos Afonsos. O Museu, Vítimas do Comunismo, relaciona dados
biográficos de 28 mortos, alguns covardemente assassinados enquanto dormiam. Esta
intentona é também conhecida como Intentona comunista da Praia Vermelha.
Rio Grande do Norte
Em Natal o
movimento foi antecipado com a tomada do 23º Batalhão de Caçadores, com a
duração de três dias, 23 a 25 de novembro. Os revoltosos apossaram da cidade e
chegaram a criar um governo: Comitê Popular Revolucionário. Foram três dias de
horror e desespero, com saques a casas comerciais e todo desatino possível de
se imaginar em casos semelhantes. Após serem derrotados pelas tropas do
Exército e polícias estaduais, com reforço de estados vizinhos, responderam
perante a Justiça por 20 assassinatos.
Pernambuco
O
movimento eclodiu no dia 23 de novembro e é considerado o mais sangrento.
Segundo o historiador Glauco Carneiro, citado pelo Jornal Inconfidência nº 233
de novembro de 2016, foram 720 mortos nas operações de enfrentamento às tropas do
Exército sediadas em Recife (29º Btl. de Caçadores e QG da 7ª RM), e Polícia
Militar estadual. Civis armados atacaram Delegacias de Polícia de Olinda,
Torre, Casa Amarela e a cadeia da cidade. A antecipação da revolta em Natal
prejudicou a de Recife.
Antecedentes e Subsequentes das Crises,
hoje vivenciadas.
Decorridos
29 anos da fatídica Intentona até a Contrarrevolução de 1964 (1935 a 1964),
ponto referencial do que ocorreria mais tarde, citaremos três fatos explosivos
que provocaram a contrarrevolução de 31 de março de 1964: o comício na Central
do Brasil, com o nítido propósito de anunciar as tão temidas reformas de base,
um arremedo ao que pregava o grupo marxista-leninista, uma ameaça aos padrões
de então. Em resposta a esse comício foi organizada a “Marcha da Família com
Deus pela Liberdade”, entre as Praças da República à da Sé, em São Paulo, com
efetivo aproximado de 800 mil participantes (19 de março de 1964). Apelavam
para que as Forças Armadas interviessem no que se passava no País, uma depravação
dos costumes, da moral e atentados contra o Estado de Direito, com ameaça de um
golpe comunista. Por fim, talvez o estopim que faltava, a rebelião dos
Sargentos em Brasília que lutavam pelo direito de se candidatarem a cargos
eletivos, movimento considerado ofensivo à disciplina e hierarquia, pela
maneira como foi realizado.
Atualizando os acontecimentos
15 de março de 2017
Este dia
foi dedicado ao protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista, em
todo o País. Em São Paulo, palanque armado pela CUT na Av. Paulista contou com as
presenças das principais lideranças partidárias de esquerda e movimentos “ditos
sociais”, utilizando-se da retórica enganosa de passar pelo que não é. Este esdrúxulo
procedimento tem por fim ocultar os estragos cometidos ao País, em nome de uma
ideologia ultrapassada e desmoralizada, acoplada a uma corrupção que levou o
País ao descrédito.
Mas o mais
grave aconteceria em Brasília: na capital do País, com a presença de
aproximadamente 10.000 participantes, ocuparam a Esplanada dos Ministérios. Os
protestos reproduziram o vandalismo de sempre. Aproximadamente 1.500
manifestantes dos movimentos “sociais” — sem terra, sem teto, mulheres
camponesas, sindicatos dos professores da rede pública (em greve por tempo
indeterminado a partir de 13 de março) e movimentos ligados à UNE e CUT —, às
cinco horas da manhã invadiram o Ministério da Fazenda e ocuparam todos os
andares. Como em outras ocasiões quebraram vidros, picharam e depredaram o que
encontraram pela frente, além de proibirem a entrada de funcionários. O próprio
ministro, Henrique Meireles viu-se forçado a despachar numa sala longe dali, na
Escola de Administração Fazendária (Esaf).
A situação, pelo visto, está mais perigosa do que deixa transparecer.
Narrativa condensada: Carne Fraca
Trata de
mais um entrave ao desenvolvimento num momento em que o governo Temer anunciava
dados positivos na economia. No entanto será um “bom prato” para o deguste de
uma esquerda ideológica ávida de más notícias. O fato é grave, mas não
corresponde à intensidade explosiva adotada pelos países importadores do
produto brasileiro. O Brasil é o maior exportador de carne do mundo. As medidas
corretivas foram e estão sendo tomadas com transparência. Não resta dúvida de
que os deploráveis problemas morais, éticos, político-ideológicos, econômicos,
manobras criminosas para torpedear a Operação Lava Jato e a violência
incontrolada, tenham influído na decretação temporária, assim se espera, da
importação dos produtos denunciados. Os países importadores têm informações
privilegiadas.
No campo
político, o julgamento “Dilma/Temer”, no TSE, já tem data marcada: 04 de abril.
Pouco se espera desse julgamento. Manobras protelatórias esticarão o tempo. Até
parece que o destino trama para que o país não saia do atoleiro em que se
encontra.
Lamentavelmente,
o que se espera diante de tanta confusão, explícita e oculta, não é nada
animador. O rombo na economia é bem maior do que se pensava. A política e os
políticos, a cada dia, se enveredam para extremos irreconciliáveis. O desemprego
é fator de insegurança e muito preocupa. Como se isso não bastasse para criar
um clima de desassossego, as centrais sindicais anunciam greves e protestos
numa escalada progressiva até a decretação de uma greve geral. As polícias
estaduais estão incluídas neste caos programado. Até parece que o destino trama
para que o país não saia do atoleiro em que se encontra.
Nota Renovadora
Os livros Mosaicos da Sociedade Brasileira, pelo
que tudo faz crer, foram escritos para o momento atual. O tempo
passou e estamos pagando pelos absurdos acontecimentos que, por incrível que
pareça, foram previstos desde o ano de 1978. Como esta realidade não comporta
em artigos do Blog, os sintetizei num livro-roteiro, “Brasil em Crise versus Brasil Esperança”, que o coloco à disposição
dos leitores para que se certifiquem de fatos que não se explicam racionalmente. O meu único interesse é
propagar o que ali se encontra. É coisa séria! O que se passa atualmente fora
previsto com muita antecedência.
Momento
tenso, pelo que tudo indica, vai acontecer quando a Operação Lava-Jato revelar
a herança dos ex-presidentes petistas quanto às causas das crises
desestabilizadoras, ainda ocultas.
Segue o
link do Brasil em Crise versus Brasil Esperança para leitura gratuita.
Segue o link do site Brasil
renovado.
Segue o
link do da página do facebook:
Os livros estão nas
livrarias: Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/busca?N=0&Ntt=mosaicos+da+sociedade+brasileira
Livrarias Saraiva:
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