142ª Comunicação
“Não
há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de
saber-se e vir à luz.” (Lc. 8: 17)
Estamos diante de um dilema: a classe política, descreditada por ininterruptas delações na Operação Lava-
jato está sem rumo e sujeita a inevitáveis conflitos. A permanente luta
proveniente das reformas da Previdência e política salarial, CLT, será motivo
para incrementar a perigosa disputa pelo poder entre os responsáveis pelo que
aí está e um governo que tudo tem feito para conciliar interesses, uma
confusa composição de forças cuja origem se remonta à viciada política de
interesses irreconciliáveis.
A realidade de nossos dias:
No
Congresso os debates voltam aos níveis anteriores, de baixaria e ameaças de
impedir, a qualquer custo, o precário estado de governabilidade. Estamos diante
de fatos que influirão no futuro do País. O populismo de esquerda vem crescendo
sem que disso se dê a devida importância. A hora é também de rever conceitos
praticados em condições excepcionais dos movimentos que atuaram no Brasil nas
décadas de 1960/70, uma trama conspiratória contra os interesses nacionais, sob
a batuta de Fidel Castro e Cia., com as raízes de parasitas embutidas num
comunismo arcaico e inconsequente. Com
esta visão é que daremos continuidade ao que vem acontecendo neste pervertido
ambiente de podridão.
Atualizando os Acontecimentos
Iniciamos
esta série de acontecimentos com uma justificativa: com a aproximação do dia 10
de maio, como era de se esperar, o clima criado para desviar da catastrófica
situação em que se encontra o País, submetido a um processo de crime
lesa-pátria que nem a ficção poderia imaginar, a expectativa dominou os
noticiários dos principais meios de comunicação midiáticos. A situação é tão
desesperadora que a ocultação dos objetivos que deveriam ser postos em prática,
está caindo na vala comum.
05 de maio de 2017
O
ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, em espontâneo depoimento, revelou fatos
de envolvimento de autoridades no esquema de corrupção, com detalhes
comprometedores à classe política, empresários e funcionários envolvidos na
trama que arruinou empresas estatais e, em consequência, o Brasil. O mais grave
da delação é que os ex-presidentes Lula e Dilma participavam do esquema como condutores
do mesmo. Isso é muito mais grave do que deixa transparecer.
08 de maio de 2017
Antevéspera
do depoimento do ex-presidente Lula, adiado do dia 03 para 10, seus advogados
entraram com habeas corpus no
Tribunal Regional da 4ª Região, com sede em Porto-Alegre-RS, pedindo novo
adiamento do tão propalado encontro do ex- presidente com o juiz Sérgio Moro.
Este expediente faz parte do esquema de chicanas, compreendendo ameaças,
insultos e provocações grosseiras.
09 de maio de 2017
O
pedido do ex-presidente Lula para prorrogação de seu depoimento foi negado pelo
Tribunal Regional da 4ª Região. Outro fato importante no andamento do processo
foi a determinação do juiz da 10ª Vara Federal de Brasília- DF, Ricardo Leite,
suspendendo as atividades do Instituto Lula — ou Instituto do Lula? — por
obstrução da Justiça.
10 de maio de 2017
O
clima era de tensão. Enquanto o Juiz Sérgio Moro pedia em vídeo divulgado pelas
televisões para que os que apoiavam a Lava-Jato evitassem deslocar-se para
Curitiba a fim de se evitar confronto desnecessário, o PT convocava seus
militantes a comparecerem. Um preocupante contraste! Ônibus vindos de vários
Estados, o MST estava ali representado. Acostumados a promoverem atentados à
ordem pública, foram surpreendidos por um dispositivo de segurança perfeito,
inibindo que se repetissem o que era comum. O tão esperado depoimento do
ex-presidente Lula foi uma aula de como anular as tentativas de politizar ato
jurídico de tamanha repercussão. Quanto às respostas relativas ao rumoroso caso
do apartamento tríplex da empreiteira OAS, supostamente doado ao ex-presidente
em troca de favores à empresa, a resposta foi sempre negativa, embora evasivas
e contraditórias às provas apresentadas. Aliás, uma tática já conhecida: “não
sabia e não ouviu falar sobre isso”. Também nada sabia sobre o esquema de
corrupção na Petrobras e outras atividades que puseram em nocaute o País.
11 de maio de 2017
Manchetes
de jornais e noticiário televisivo só se referiam ao depoimento da esposa do marqueteiro
João Santana, Mônica Moura. De seu audacioso e surpreendente depoimento revelou
detalhes que chegaram à intimidade, com acusações à ex-presidente Dilma de,
pelo menos, cinco crimes: corrupção, responsabilidade, obstrução da Justiça,
violação de sigilo e crime contra a administração pública. Numa jocosa
descrição do fato, diríamos que foi um depoimento que cuspiu fogo. O que
preocupa é até onde vão as labaredas.
Uma dedução é de que em ambiente
que envolve forças tão díspares —
rotatividade de governo, apuração de responsabilidade, referentes à vultosa
corrupção — e tantos atentados aos interesses nacionais, a esperança de
melhores dias vai se esvaindo aos poucos.
15/16
de maio de 2017
O
depoimento de Mônica Moura no processo de cassação da chapa Dilma/Temer já dá
prova da dimensão das labaredas. O ministro Gilmar Mendes marcou duas sessões
para o julgamento, nos dias 06 e 08 de junho.
17 de maio de 2017
A
partir das 19,30h deste dia, a TV
Globo passa a anunciar insistentemente a “maior “bomba política”, referente a
vídeos que envolveria o presidente da República Michel Temer, anunciado pelo
jornalista Lauro Jardim, do Jornal “O Globo.”.” Em menos de 24 horas nove
pedidos de impeachment foram impetrados pela oposição ao STF. Começava ali um
assunto que dominaria o noticiário midiático, com detalhados pormenores de
depoimentos prestados pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da empresa
JBS, com o envolvimento de lideranças de âmbito nacional: senador Aécio Neves e
sua irmã, Andrea Neves; ex-presidentes Lula e Dilma, com pesadas acusações de
recebimento de quantias exorbitantes, no Brasil e no exterior, e o senador José
Serra. O presidente Michel Temer caiu na armadilha montada pela dupla e muito
terá o que defender-se.
Dedução: Apesar das acusações não terem ainda sido justificadas
oficialmente pelos supostos crimes cometidos, a repercussão já causou estragos
em suas vidas, de maneira irreparável.
Nota Renovadora
O não
comprometimento com uma visão geopolítica capaz de delimitar espaços e
estabelecer medidas corretivas estruturais compatíveis com o que aí está, pode
levar o País ao caos. Isso ninguém deseja, mas poucos se preocupam com tal
possibilidade. No artigo anterior (141ª comunicação, de 05/05/2017), nos
referimos a três assuntos que constituem as bases estruturais do estado: sobre
eles vamos dar alguns esclarecimentos:
O princípio da Interdependência dos Poderes da República é visto no Vol, III, Pg.
37, em substituição a independência, modelo corrompido e descaracterizado por
vícios insanáveis; a Geopolítica é vista no Vol. I, a partir da página 41, com
o título “Circunscrições Regionais, ou policípios”, numa extensa descrição das
instituições que compõem a estrutura do Estado; por fim a Democracia, completamente
descaracterizada, um regime de governo desgastado e corroído por vícios
insanáveis. Será substituída pelo regime de governo Sociocracia, visto no Vol.
III, a partir da página 35; os Fundos de Pensão e Previdência Social são vistos
no volume II, a partir da Pg. 143; a política salarial é vista no volume III, a
partir da Pg. 193, cujas reformas constituem causas de atritos
irreconciliáveis. Quem sabe esteja ali um modelo de consenso?
Venho, já há algum tempo, tentando acompanhar os acontecimentos que mais
influíram para recompor uma história de mentiras e trapaças. Como esta
realidade não comporta em artigos do Blog, as sintetizei num livro-roteiro, “Brasil em Crise versus Brasil Esperança”.
Segue
o link do Brasil em Crise versus Brasil Esperança para leitura gratuita.
Segue o link do site Brasil
renovado
Segue o
link do da página do facebook:
Obs.: Os livros encontram-se nas livrarias: Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/busca?N=0&Ntt=mosaicos+da+sociedade+brasileira
Livrarias Saraiva:
Bom dia,
ResponderExcluirMeu email é
Angelo.lima.rufino@gmail.com