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Que Rumo Tomar?

                                  141º Comunicação        
Este artigo dá continuidade aos anteriores no que se refere à precariedade de recursos disponíveis para enfrentar o desmonte do Estado. É oportuno e conveniente que se reconheça uma realidade distorcida que se apresenta como já produzindo os primeiros frutos para desestruturar o Estado. Novamente se repetem os riscos advindos de uma estrutura arcaica e onerosa. Acrescente-se o que se passa nos bastidores da oposição, um navio repleto de explosivos de intenções não reveladas. Esta situação confusa provoca uma tensão conjuntural de novas crises. Ignoraram os meios utilizados pela esquerda para desestruturar institucionalmente o País, com emprego das táticas vistas no artigo anterior (Uma amarga realidade! 140ª comunicação), em que o País se viu com os encargos de ter que arcar com a falência de empresas estatais, utilizando-se de meios inimagináveis de serem concebidos, atualmente esmiuçados pela Operação Lava-Jato e congêneres. O País necessita mudar de rumo. É disso que trataremos neste artigo.
         Como introdução é necessário verificarmos alguns conceitos básicos que necessitam serem aperfeiçoados: Poder da República, Democracia e Geopolítica.
      Poder da República:
       Entende-se por poder da República uma estrutura bem definida do Estado, em que os juízos emanados de um centro ativo se transmitem a uma periferia passiva (população), segundo normas constitucionais tidas como pétreas: Executivo, Legislativo e Judiciário. 
               Democracia
           Regime de governo proveniente da vontade popular exercida através do voto. A soberania popular é exercida pelos partidos políticos, que distribuem equitativamente a divisão do poder, no caso o Legislativo, com a incumbência de fazer as leis e outras atribuições contidas nos seus regimentos internos. Por isso é comum dizer-se que “democracia é o regime político do povo, para o povo e pelo povo.”.
              Geopolítica
       A geopolítica, resumidamente, pode ser definida como poder político atribuído ao Estado para estabelecer regras destinadas a melhor ocupação de um território, numa visão generalizada ou mesmo restrita a determinadas exigências. O que interessa observar é o acatamento às leis que promovam o progresso em benefício da população ali residente.
               A realidade de nossos dias.
      Quando se compara o que presenciamos nos 13 anos dos governos do PT para implantar o comunismo, chega-se a uma triste realidade: conseguiram criar uma base socialmente avançada no que se refere a desigualdade social, mas capaz de promover e sustentar o “populismo esquerdista”, uma maneira de desviar da responsabilidade com que  deixaram o País.
       Daí pode-se deduzir: o futuro do governo Temer está nos resultados das reformas econômica, política e social, concentradas, atualmente, nas reformas previdenciária e trabalhista, as mais badaladas e também as mais combatidas. O empenho em transferir para o atual governo o caos que se encontra o País, é uma das táticas utilizadas pela esquerda. E assim vamos ingressando numa época de protestos e movimentos “revolucionários.”. O abuso de autoridade e outros expedientes ardilosamente criados, por exemplo, têm por fim fragilizar a Operação Lava-Jato, a única saída para colocar o País no trilho.
   Atualizando os acontecimentos
   20 de abril de 2017
   Em Coliza-MT, distrito de Taquara do Norte, a 250 quilômetros da sede do município, aconteceu mais uma chacina. Sem muitos detalhes quanto a mandantes e assassinos de aluguel contratados por fazendeiros da região, suposição ou presunção natural, capangas mascarados invadiram o acampamento e mataram nove Sem Terra. Isso pode dar o que pensar e o que fazer. 
   25 de abril de 2017
   Atendendo pedido de prorrogação de prazo apresentado pela Polícia Federal e governo do Paraná, o juiz Sérgio Moro transferiu a oitiva do ex-presidente Lula do dia 03 para o dia 10 de maio.
   26     de abril de 2017
  Foi aprovada pela Câmara dos Deputados a reforma trabalhista, por 296 votos a favor e 177 contra. Esta votação reforça a base política do governo, mas, em contrapartida, aumenta a tensão com o corporativismo das Centrais Sindicais, CUT e movimentos de esquerda, com ameaças à governabilidade.   
    Aprovada, também, em primeiro turno pelo Senado, por 75 votos a favor e nenhum contra, o fim do Foro Privilegiado, excetuando-se os presidentes da República, do Senado, da Câmara dos Deputados e do Tribunal Superior Federal. O texto será visto em segundo turno. Uma vez confirmada, a matéria segue para a Câmara dos Deputados, que dificilmente o apoiará. Isso, por motivos óbvios. Esta desgastante batalha parlamentar obriga o governo a promover negociações concedendo abrandamento nas questões polêmicas. Estas manobras influem na baixa aceitação popular do governo Temer.      
   28 de abril de 2017
   Não há como opinar sobre os efeitos práticos resultantes do dia de protesto contra as reformas previdenciária e trabalhista. Para uns, um sucesso; para outros, um fracasso. Há os que opinam que foi um teste para avaliar estratégias a serem empregadas em caso de atuação, se necessário (Plano B, visto no artigo anterior): bloqueio de rodovias que dão acesso às metrópoles e cidades de grandes e médios portes, mobilização das massas e outros pontos sensíveis que possam fragilizar ainda mais o governo Temer, que tem demonstrado boa intenção e disposição para conduzir as reformas consideradas essenciais.
   Uma coisa ficou evidente: o movimento foi de fato de âmbito nacional, em todas as capitais dos estados, e seguiu a rotina dos movimentos de esquerda, enfrentamentos aos dispositivos de segurança, queima de ônibus, barricadas com queima de pneus e material inflamável, depredação do patrimônio público e particular, faixas ofensivas à honra de autoridades e outros atentados à ordem pública.
         01 de maio de 2017
         O que marcou a comemoração do primeiro de maio foram os protestos contra as reformas em andamento, uma continuação do que aconteceu no dia 28/04/2017.
          02 de maio de 2017
      No Rio de Janeiro, o cenário é de guerra. Numa batalha entre quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas, nove ônibus e dois caminhões foram queimados. Grande número de armas e munições foi recolhido pelas polícias, militar e civil. 
          Em Brasília, por três votos a dois, a segunda turma do STF concedeu ao já condenado a trinta anos de prisão, o líder petista José Dirceu, o direito de recorrer da pena em casa. Os votos proferidos trazem uma preocupação. Os ministros Dias Tóffoli e Ricardo Lewandowski são comprometidos com o PT e o ministro Gilmar Mendes, no caso presente, votou segundo uma hermenêutica pessoal, contrariando a “fria letra da lei”, por interpretar que houve por parte de um dos representantes do Ministério Público uma pressão exercida sobre o STF, ao revelar nova prova contra o peticionário. O perigo é o afrouxamento da lei, que pode incentivar a impunidade. A recepção com que foi recebido em seu apartamento em Brasília foi de violento protesto, obrigando a PM a usar bomba de gás lacrimogênio para dispersar os cerca de 200 pessoas presente em frente a sua residência. Quem perde é a nação, que necessita desvendar os responsáveis pelo que aí está, revelados pela Operação Lava- Jato.  
          Nota Renovadora          
    O não comprometimento com uma visão geopolítica capaz de delimitar espaços e estabelecer medidas corretivas estruturais compatíveis com o que aí está, pode levar o País ao caos. Ninguém deseja, mas poucos se preocupam com tal possibilidade.
        Venho, já há algum tempo, acompanhando os acontecimentos que mais influíram para recompor uma história de mentiras e trapaças. Como esta realidade não comporta em artigos do Blog, as sintetizei num livro-roteiro, “Brasil em Crise versus Brasil Esperança” e desejaria que fosse lido. O que se passa atualmente fora previsto com muita antecedência. Certifique-se.
Segue o link do Brasil em Crise versus Brasil Esperança para leitura gratuita.
      Segue o link do site Brasil renovado 
Segue o link do da página do facebook:
Livrarias Saraiva:

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