163aComunicação
Em política, principalmente quando se trata de defender-se de acusações, com provas robustas e inquestionáveis, utilizando-se de sofismas tolos, mas com o poder aliado a uma “democracia” que tudo permite, chega-se ao cúmulo do absurdo. A cada momento que passa acontece uma barbárie digna de ser registrada. No entanto a grave e urgente questão do momento, portanto, é o combate à corrupção. Infelizmente, quem deveria combatê-la, direta ou indiretamente, está envolvido. Por isso tantos absurdos. Num país de riquezas inigualáveis, a condição de penúria econômica e social a que chegou é inadmissível. Há de se encontrar uma maneira de fugir dessa tragédia que estamos vivenciando. É veneno letal o que ameaça acontecer. A situação é caótica.
Por isso o papel das Forças Armadas é, constitucionalmente, importante.
Vejamos o que acontece em Roraima, estado, como tantos outros, além de pobre, endividado. Seria previsível acontecer o que por lá se passa: agentes penitenciários e Polícia Militar paralisaram o atendimento que lhes cabia, realizando uma espécie de simulação de greve, por atraso em seus pagamentos. Numa solução negociada entre a governadora Soeli Campos e o governador eleito, Antônio Denarium (PSL), este foi nomeado interventor. O que houve, em verdade, foi apenas a antecipação de sua posse.
Diante de tais circunstâncias, o Governo Federal liberou, numa medida provisória, em reunião de emergência, a primeira parcela de R$ 23 milhões, suficiente para o pagamento em atraso. O Governo de Roraima, em audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal, pede R$ 168 milhões de ressarcimento pelos gastos com a crise migratória de venezuelanos. Mas a medida tomada não é tão simples assim. Envolve uma exceção que dá muito o que pensar. A União e os Estados estão em estado falimentar. Enquanto isso a corrupção, principal batalha a ser enfrentada, caminha solta.
Acontecimentos jamais imaginados estão virando rotina. Em Campinas, SP, durante uma missa realizada na Catedral Metropolitana, no dia 11/12/2018, um atirador matou cinco pessoas e feriu mais três, cometendo suicídio em seguida. Os assaltos a bancos não mais chamam atenção, e tantos outros absurdos jamais imaginados.
Enquanto isso a corrupção foi completamente banalizada. O atual presidente da República, Michel Temer, é acusado de práticas corruptivas. Posso até estar enganado, mas a Operação Lava Jato, presidida pelo Juiz Sérgio Moro em Curitiba – PR, foi criada para combater a corrupção. O tempo passou e, nos dias atuais, a corrupção domina, de rédeas soltas, o cenário nacional. Não é à toa que o já celebre Juiz da Operação Lava Jato será o próximo Ministro da Justiça.
Diante de tanta confusão, é bom lembrar do que já se passou há meio século. Lembremos que há cinquenta anos foi editado o Ato Institucional n005, de péssima memória. Num país de raras lideranças autênticas, o ex-presidente Juscelino Kubistchek, de merecida popularidade, mas não pelo populismo tão comum no meio político, foi preso e ameaçado de outras barbaridades.
Nota: O Ato Institucional n005 (AI-5) foi uma decisão promulgada pelo Conselho de Segurança Nacional (CSN) no dia 13/12/1968, há meio século. A reunião foi presidida pelo Marechal Arthur da Costa e Silva, com o placar de 23 votos a favor e 1 contra. Este, do vice-presidente Pedro Aleixo. Daí surgiu a tão propagada “Ditadura Militar”. O Congresso Nacional foi fechado e cem deputados tiveram seus direitos políticos suspensos por dez anos. Um dos primeiros presos, conforme dito acima, foi o ex-presidente Juscelino Kubistchek.
A situação é tão grave que, dentre tantas outras que poderiam ser aqui apontadas, citamos uma que, pela consequência do que aconteceu, é bom que se ressalte: numa tentativa de assalto a uma agência bancária na cidade de Milagres, a 400 quilômetros de Fortaleza, na madrugada do dia 07/12/2018, o bando foi surpreendido pela equipe de Ações Táticas (GAT), que o seguia devido ao elevado número de assaltos a bancos realizados no estado cearense que, só neste ano, chegou a 48. A operação resultou na morte de quatorze pessoas. Uma tragédia!
A violência, aliada à insegurança do cidadão, está sem controle. O problema penitenciário é outro setor que muito preocupa as autoridades encarregadas de encontrar uma solução. Se bem observarmos, todo esse estado de descontrole, além dos poucos exemplos citados, dá muito o que pensar. Estamos caminhando a passos largos e ligeiros para uma situação pré-caos, a qual tem suas raízes provenientes da corrupção e de outras causas lesas-pátrias a ela diretamente ligadas, assim como se fossem irmãos siameses.
O que mais chama a atenção é constatar a quantidade de ameaças às autoridades, que soam como alertas. Ultimamente temos citado casos que tomaram rumos inversos ao que seria o normal. Citamos a Previdência Social, sobre a qual foram realizadas muitas discussões sem se chegar a uma conclusão. Temos repetido à exaustão que a Previdência Social é solução e não problema. Para não ficar repassando no mesmo assunto, indico a leitura dos três últimos artigos deste blog.
Tentamos transmitir o que hoje vivenciamos. Essas previsões me foram reveladas há meio século pela vidente “tia Neiva”, no Vale do Amanhecer, em Brasília. Tudo isso e muito mais está registrado no livro Memória Mística, a partir da pág. 22, com destaque ao que se encontra nas páginas 24 e 25.
Desejamos aos leitores deste blog um Natal regado pela brisa confortadora da natureza e um ano de 2019 menos tumultuado do que se anuncia.
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Oto Ferreira Alvares
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