165ª Comunicação
De um dia para o outro, acontecimentos jamais imaginados mudam completamente o que era previsto. Estamos sem rumo e sem prumo. Tornou-se rotina assistir ao velho chavão: “o que era ruim tornou-se ainda pior.”
Vamos aos fatos de maneira geral, conforme os acontecimentos.
No dia 11 de janeiro de 2019, sexta-feira, deu-se a despedida do General Eduardo Villas Boas do Comando do Exército, transferido ao General quatro estrelas Edson Pujol, numa despedida que emocionou a todos os presentes, familiares e convidados, ao ser lida, pelo cerimonialista do evento, a Ordem do Dia. À noite, o General Villas Boas, através do Twitter, comunicou que o presidente Jair Bolsonaro o convidou para integrar o Gabinete de Segurança Institucional, onde poderá continuar a contribuir para o desenvolvimento da nossa Pátria. Esta é uma notícia alvissareira.
No dia 20 de janeiro de 2019, o presidente Bolsonaro partiu para a sua primeira viagem ao exterior, levando consigo, além dos assessores de seu governo, uma comitiva de empresários. O destino era Davos, Suíça, para participar do Forum Econômico Mundial, realizado nos dias 22 a 25 de janeiro de 2019. O objetivo era convencer os países participantes a investir no Brasil, país com um governo “sem fim ideológico”. As intenções são as melhores possíveis, não fosse a situação emque se encontra o país no que diz respeito à segurança. Essa, essencial para garantir o patrimônio e vidas dos profissionais, não está à altura do que se espera, apresentando um cenário que espanta os investidores. Basta citar o que se passa no Rio de Janeiro, Natal – RN, Ceará, por exemplo, em que guerrilheiros cometem horrores e desafiam o serviço de Segurança local e da própria União, com sucessivos ataques de inqualificáveis atos de terrorismo. Não só em Fortaleza, no Ceará, mas em cinquenta cidades do Estado, ou mais.
Enquanto isso, teimamos em continuar com os mesmos argumentos de fatiamento do Estado, como as privatizações sem sentido, quando se sabe que o momento é de fortalecer, e não depauperar o Estado, com medidas urgentes e prioritárias, sendo a principal, o combate à corrupção.
É preciso encontrar uma saída para a crítica situação da Previdência Social. Até que se regularize a atual situação ascendente dos déficits, um buraco sem fundo, devem-se tomar as seguintes medidas:
1 - Reduzir as aposentadorias acima de determinado teto, observando-se padrões de equivalência quanto ao que o trabalhador recebia na ativa;
2 - Cobrar para a Previdência Social um percentual não abusivo, aproximadamente 5,0%, dos impostos e taxas arrecadados, estipulando-se um tempo de duração destinado a revisões, observando a legislação em vigor;
3 - Idem aos fundos de pensões, previstos a partir da página 176 do volume III do livro Mosaicos da Sociedade Brasileira.
Os direitos humanos estão em frangalhos. Mas não é só. A natureza cobra caro pelos desmandos e descasos que a comprometem. Vejamos alguns exemplos: tornou-se comum deslizamentos de morros soterrarem casas e sacrificarem vidas; tempestades com ventos e raios, numa proporção nunca vista, destruindo bens patrimoniais e causando mortes; em São Paulo, centenas de árvores foram derrubadas, deixando as raízes expostas. O que aconteceu na sede do Flamengo, com morte de futuros craques, está entre a chamada fatalidade. Será? O que mais chama a atenção é o que aconteceu em Minas Gerais, na cidade de Brumadinho, Córrego do Feijão, com o rompimento da barragem de rejeitos, sob a responsabilidade da Companhia Vale do Rio Doce, com uma centena de mortos identificados e duzentos e cinquenta desaparecidos. Diante de tantos absurdos, nem mesmo a hipótese da participação de guerrilheiros pode ser descartada.
Crises incontáveis acontecem no Executivo, Legislativo e Judiciário numa proporção descomunal. No Executivo o próprio presidente Bolsonaro sofre com a atuação de seus filhos.
Os fatos se sucedem numa rotina impressionante. Se até mesmo uma penitenciária de Segurança máxima foi invadida ardilosamente, e liberados os presos pertencentes à quadrilha de perigosos criminosos profissionais, “coisa de guerrilheiros”, o que se pode esperar da segurança da população?
A mentira passou a ser comum na louca política brasileira. A honra não é mais tida com seriedade; as agressões a mulheres e o feminicídio, numa proporção alarmante, são sinais de uma sociedade desorganizada e em decadência.
Por fim, o caso da Venezuela , onde o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó aperta o cerco, internamente e no exterior, no enfrentamento ao presidente Nicolás Maduro. Diríamos, como metáfora, queo maduro cairá de podridão.
A era Lula não terminou. Continua em pleno vapor.
Só nos resta apelar aos Guardiões da Pátria, que agem por meio do Destino, a única verdade incontestável.
Volto a repetir as prioridades que não são respeitadas, levando-se em consideração a situação do país: 1 - é necessário fortalecer o Estado e não depauperá-lo, uma vez que falar em privatizações no momento atual é ignorar a situação do País, que está no fundo do poço; 2- combater a corrupção, em que o Ministro da Justiça, Dr. Sérgio Moro, é uma enciclopédia, e tudo fará para combatê-la; 3 - retirar do fundo do poço, onde se encontra, a lamentável situação deste privilegiado Brasil, com sua inestimável variedade de riquezas.
Por não ter condições de apontar outros fatos até mais graves do que esses que acabamos de citar,recorro a um recurso que atenda a tal deficiência: leiam os meus últimos três artigos (“Nas pegadas de crises previstas há meio século”; “O fantasma da corrupção” e “Observações sobre a realidade”), que tratam de Previdência Social e como enfrentar a situação de um País que está no fundo do poço.
Obs: Os artigos deste blog seguem a sequência dos acontecimentos.
No mais,é só esperar.
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Oto Ferreira Alvares
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