179a Comunicacão
Este alerta reforça a última Comunicação, número 178, que aborda uma possível ruptura das instituições. Nele, vários fatos fazem um diagnóstico do que acontece no momento: uma crise jamais vista, uma vez que envolve fatos que prejudicam as recomendações que visam a combater o maior inimigo, o coronavírus (COVID-19), que vem aumentando vertiginosamente. Dadas às ameaças de morte de autoridades e ações que confirmam a possibilidade, acima anunciada, e expressa em manifestações e atos de inqualificáveis barbarismos, é que me senti no dever de escrever mais um Alerta. Vamos aos fatos mais expressivos: o presidente Bolsonaro e filhos conseguiram, por incrível que pareça, dividir o Exército entre prós e contras ao que se passa. Trata-se de um confronto jamais imaginado!
Os ataques com fogos de artifícios sobre o Supremo Tribunal Federal, acontecidos no sábado, 13 de junho, seguidos de ameaças de morte a autoridades; o julgamento de um habeas corpus no dia 17 de junho, impetrado pelo ex-Ministro da Educação, Weintraub, em que os Ministros do Supremo Tribunal votaram contra o pedido por nove votos a um; e outras tantas provocações, são fatos que indicam que teremos tempos difíceis pela frente.
É bom lembrar que no dia 27 de maio teve início a reação do Supremo Tribunal Federal, com a Operação em que a Polícia Federal cumpriu 29 mandados de busca e apreensão a 17 suspeitos de propagarem notícias falsas, fato esse descrito na Comunicação 178. A partir dessa data, as operações se intensificaram, para comprovação de uma realidade desfigurada.
O que se passa nos bastidores, no entanto, segue uma estratégia de resguardar o sigilo das investigações. “Onde há fumaça, há fogo.” Por isso a temeridade causada pela prisão de “pessoas-chaves”, que desencadearam uma crise de tamanha repercussão.
Contra fatos comprovados, as palavras perdem a força de convencimento.
O tempo é o senhor do destino.
Na Comunicação referida, por questões obvias, sugiro que a Marinha do Brasil possuía melhores condições para unir as Forças Armadas. Diante de tantos absurdos acontecidos ultimamente, reitero essa sugestão, acrescentando que a Marinha do Brasil no momento, é a única alternativa para salvar o Brasil de uma catástrofe indescritível.
Encerro este Alerta repetindo o que foi dito no final da 178a Comunicação: Só nos cabe aprender a sorrir, para não chorar.
Atenciosamente,
Oto Ferreira Alvares
Comentários
Postar um comentário