A vida, limitada no tempo, não é senão um evento passageiro na fantástica perpetuação das espécies, que se perde na consumação dos tempos!
A vida humana (cogito ergo sum - penso, logo existo) é a capacidade de se manter como agente capaz de influir na dinâmica do meio circundante, positiva ou negativamente. No dizer de Aristóteles “o homem é um animal político”, portanto, produto da sociedade. Assim sendo é bom lembrar que: “falar o que não deveria falar, ou não falar o que deveria falar”, são decisões que provocam reações imediatas daqueles que se sentem ofendidos ou prejudicados.
A vida é a expressão de conflitos. A individualidade só se afirma esmagando e sobrepondo-se a outras individualidades. Daí a importância da palavra Paz. A paz, sublime anseio do homem é, talvez, uma das palavras mais desfiguradas de seu verdadeiro conteúdo. Só a compreendemos pelo processo das abstrações.
No sentido pessoal é a abstração de todos sentimentos e manifestações que contrariam a nossa concepção de ameaças à vida. Nas sociedades são as abstrações dos fenômenos perturbadores da ordem pública.
Na ordem mundial, a paz jamais poderá ser vista como um frágil estado de calma aparente ou não beligerante, muitas vezes sustentado pelo equilíbrio de forças. Assim, a paz tem de ser vista como algo muito especial a ser descoberto, pois está no interior do ser humano. Viver em paz na indiferença do mundo, ou viver em paz indiferente ao mundo, tanto faz. Viver em paz, com a paz do mundo, isso é Paz.
O que foi visto até aqui teve como objetivo voltar-se para um passado que, queiramos ou não, pode estar muito presente nos dias de hoje. Trata-se da presença de alienígenas (seres de outro mundo) na Terra. Para ser breve, relembro a presença de seres estranhos na cidade de Varginha / MG e outros estados, sendo motivo de pesquisas por cientistas altamente credenciados, que já pesquisavam esse fenômeno em vários países. Da presença alienígena à inteligência artificial é um pulo. Vamos aos fatos:
1. A revista Veja, de 12 de abril de 2023, traz uma reportagem de oito páginas, com o título “Ela está entre nós” – referindo-se ao avanço da inteligência artificial, que preocupa empresas e governos. Com milhares de assinaturas a messiva pede aos laboratórios de pesquisas que parem imediatamente – e por pelo menos seis meses – o desenvolvimento dos modelos de inteligência artificial, que estariam se tornando perigosamente ativos na realização de tarefas cada vez mais complexas.
2. Entre os riscos descritos na mensagem estão a disseminação de propaganda falsa e desinformação, a potencial obsolescência humana e a perda do controle da civilização.
3. O temor tem crescido em intensidade e levou a reações em série de governos, empresas e organismos sociais. Na Europa, a Itália bloqueou o funcionamento do chat GPT, aplicativo que simula a conversação humana.
4. Portanto, a regulamentação torna-se muito complexa. Quem poderá garantir que as leis serão seguidas?
5. É fácil criticar o passado com os olhos do presente. Mais difícil talvez seja compreender o potencial disruptivo de uma tecnologia e dimensionar os riscos que ela representa. Não são poucos os perigos associados à inteligência artificial.
6. A terceira vertente, denominada “superinteligência artificial”, é utilizada em máquinas quase autônomas, como os carros sem motorista.
7. O problema é a perda de nossa identidade, se as pessoas começarem a se relacionar cada vez mais com máquinas.
8. A inteligência artificial vai avançar a tal ponto que desenvolverá autoconsciência e, eventualmente, decretará que a espécie humana é inútil e deve ser eliminada.
9. Mas a verdade é que a inteligência artificial já está entre nós – e esse é um movimento irreversível.
A esperança está na verdade oculta de que o cérebro humano é insubstituível.
Atenciosamente,
Oto Ferreira Alvares
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