65ª
Comunicação
Como corre o tempo! Ainda há pouco estávamos
envolvidos com a Copa do Mundo da FIFA. Tudo girava em torno das arenas, aliás,
palavra que nos faz lembrar os horrores do Império Romano. De repente, as
notícias preocupantes e temerosas até então, passaram a não mais fazer parte
dos noticiários das televisões. Somente fatos, importantes ou não, sobre o
desenrolar dos jogos. Terminada a temporada da realização da “Copa das Copas”,
entramos num período eleitoral que muito promete. A impressão que deve se fixar
na (in)consciência do eleitor, é a de obter-se dividendos dos resultados
relativos ao monumental evento. O que vai interessar aos candidatos a cargos
eletivos são os fatos que servirão de propaganda política. A Copa dará motivos
para os contendores: o governo apresentará o sucesso, mostrando os pontos mais relevantes
para despertar o orgulho nacional: a repercussão internacional, principalmente
a acolhida dos brasileiros aos turistas de ocasião. A oposição mostrará o
fracasso, não apenas do principal objetivo, a conquista da Copa, considerada um
fiasco, mas nas obras incompletas, nos gastos tidos como exagerados e outros
desacertos comprometedores. Por detrás das cortinas que encobrem argumentações
opostas há um abismo de incongruências, assim como o céu e o inferno.
Já os livres pensadores têm algo mais a comentar: estão
atormentados por problemas mais sérios. Uma coisa parece-nos evidente: somos um
povo assoberbado pelo fausto do excesso e atordoado pela escassez das
necessidades básicas, num País em que os contrastes são imensuráveis. Temos
observado que a palavra chave das propostas dos candidatos passou a ser MUDAR. Quem promete mudanças reconhece
erros ou a ineficácia de métodos políticos para administrar um país com tantos
contrastes e, o que é mais importante, se dispõe a reparar as causas
originárias do que deve ser mudado. Um país que se acomoda aos vícios seculares
e teima em não querer virar a página da história, estará sempre pagando pela
incúria e despreparo das gerações que se acomodaram ao tempo. Lamentavelmente a classe política encontra-se
desacreditada pela população e, os partidos políticos, com número excessivo,
não têm o vigor da representatividade e programas definidos que correspondam à
nobre função de legislar e representar o povo.
O momento atual, com as instituições fragilizadas e um
regime de governo capenga, mais demagogia do que democracia, é propício para o
aliciamento de uma juventude carente de bons exemplos. E assim as gerações se
sucederam sem que despertasse a necessidade de mudanças. E chegamos onde
estamos. No entanto, algo de excepcional parece estar acontecendo. Grande parte
da juventude dá sinal de que deseja mudanças e se dispõe a abraçar novas causas
que contrariam os eternos projetos que apenas satisfazem interesses políticos,
ideológicos ou que incentivam o enriquecimento por vias criminosas, sejam
individuais ou de grupos. Isso ficou demonstrado nos movimentos espontâneos de
junho de 2013 que, infelizmente, foram infiltrados por grupos violentos. E o
que se passa no momento? Pelo que tudo indica são atitudes escancaradamente de
esquerda, praticadas pelo governo que, aos poucos, vão se tornando ingredientes
capazes de fomentar atritos ideológicos, num ambiente nada pacífico. Algumas
palavras traduzem este estado de pré-caos que lentamente vai tomando vulto:
vingança, ódio, violência, mentira deslavada, prepotência, manipulação de
dados, cobiça, abuso de autoridade, parcialidade indecorosa, maledicência...
São sinais visíveis de uma sociedade dividida.
É bom salientar que o mundo atravessa um momento de
muitas dúvidas quanto ao futuro, principalmente guerras no Oriente Médio e
Ucrânia. Esta, entre separatistas que desejam incorporar-se à Rússia. É um
retrocesso e um desafio ao ocidente. Um Boeing 777 com 298 pessoas, entre
passageiros e tripulantes, foi abatido na região conflagrada da Ucrânia. Israel
e o movimento extremista Hamas dão continuidade a uma guerra desproporcional e
eterna. E a carnificina continua. Até quando?
Ainda
Misticidade: Com o artigo anterior
encerramos a série de comentários sobre assuntos tidos como místicos
relacionados aos livros Mosaicos da
Sociedade Brasileira. No entanto...
No livro Memória
Mística estão registradas mensagens e sonhos que considerei como sendo
intuídos. Entre eles há duas mensagens
que serviram de incentivo para que me predispusesse a seguir em frente, não
deixando abater-me pelo desânimo. São mensagens escritas num estado de
subconsciência. Muitas vêm como orientação, outras como advertências. Vamos a
elas:
“Ao
olhar para o passado não se veja como um vencedor, pois a vida é curta, por
mais anos que se viva. O momento presente é que deve ser levado em conta.
Viva-o intensamente e observe estes princípios para revigorar o ânimo:
Não
se deixe contaminar pelo desânimo, pela indiferença, pela argumentação
negativa. Não se deixe abater nos momentos de recolhimento, muitas vezes
contaminados por presságios, em horas difíceis, quando o pensamento só vê o
tamanho das dificuldades. Se assim procederdes estará predispondo-se à derrota,
justamente por acreditar que está só, que todos estão contra você. Aí, sim,
você estará de fato sozinho, desamparado e mergulhado na verdadeira
infelicidade, justamente por não confiar numa força interna, o “Eu Superior”,
que só não faz com que reconheça a condição de vencedor, por fazer mau uso do
seu livre-arbítrio. Desperte-se. Você e ninguém são coitadinhos, mas estranhos
no pequeno mundo da mediocridade.
Para que o
verdadeiro “Eu Superior” apresente-se como socorrista é preciso acreditar que ele
existe. Que está dentro de você, não importa o nome que lhe dêm, seja Espírito
protetor, anjo da guarda ou qualquer nome que queiram dar a ele. É o seu
verdadeiro EU, o Eu profundo e eterno, uma partícula de Deus. “Tenha certeza de
que Ele é o estímulo que ainda lhe falta.”
Outra mensagem se refere diretamente aos livros:
“Quanto
aos livros, de tanta espera, a hora é de recolhimento e calma. Está chegando o
momento oportuno para divulgar o que ainda não havia chegado a hora. A
antecipação dos acontecimentos é sempre negativa. Ali, as ideias visam a
direcionar caminhos simples, mas seguros, sem a obstinação de reimplantar ou
corrigir ortodoxias fracassadas, geralmente distanciadas ou desviadas da
vontade original de seus criadores e, isso, com o único fim de atender a
interesses escusos.”
Estas mensagens que dizem respeito às precognições, alertaram-me
de que poderia, a partir 25 de abril de 2008, ir pensando na publicação dos
livros “Mosaicos”, ficando a meu critério determinar o melhor momento e como
isso se daria. Uma coincidência difícil de explicar: as precognições
transmitidas por vários videntes, todas transcritas em livros, vão se
confirmando. O que vimos nas sete comunicações sobre misticidade traduzem, de
uma maneira sintética, o andamento de uma missão até certo ponto absurda: escrever
livros para dar novo rumo ao País, em momento de muitas tormentas. Pelo visto,
nada acontece por acaso. Ou acontece?
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