80ª
Comunicação
O ambiente político, já em alta temperatura, envolvido
por ingredientes que mantém acesa a caldeira da discórdia, é o que denota
sinais de um ano que muito promete. Dentre tantos inqualificáveis desatinos,
inicio com a Comissão Nacional da Verdade, com o relatório final solenemente
entregue à presidenta da República no dia 10 de dezembro de 2014: este
Relatório, não tenhamos dúvida, será alvo de dissensões na área política e
confronto de ideologias, uma vez que se tratou de um instrumento de vingança e
ódio reprimidos. De um modo geral podemos considerá-lo como o exemplo típico de
conspurcação de um (falso) ideal malogrado, um pesadelo que tentou modificar a
história contemporânea com investigações de fatos lamentáveis, mas sem a
coragem para mostrar a outra face da moeda. O propósito era atingir a imagem
positiva de administrações dos governos militares, que se empenharam em deixar
para o futuro as bases estruturais de um Estado soberano e forte. Infelizmente,
a CNV cumpriu o fatídico e corrompido objetivo de distorcer fatos históricos.
Referiram-se muito à tortura, ditadura militar, revisão da lei de Anistia,
investigação de cadáveres insepultos e punição dos agentes culpados, com o
nítido propósito de denegrir as Forças Armadas. Duas recomendações, apenas como
exemplos, atestam estes disparates:
1) Reconhecimento, pelas Forças Armadas, de sua
responsabilidade pela ocorrência de graves violações de direitos humanos
durante a ditadura militar (1964/1985).
2) Proibição da realização de eventos oficiais em
comemoração ao golpe militar (nº 4 das recomendações). E tantos outros absurdos, como a modificação
do currículo das academias militares e policiais.
O Superior Tribunal Militar (STM) foi igualmente
atingido por injuriosas e ofensivas acusações. Tal fato deu origem a uma “Nota
de Esclarecimento ao Público”, considerando tais despropósitos injuriosos,
inverídicos e ofensivos às tradições do mais antigo e tradicional Tribunal que
compõe o Poder Judiciário nacional.
Mas há fatores
muito mais graves a serem observados. O principal deles é o comprometimento da
cúpula diretiva da nação com a doutrina comunista, formalizada pelo Foro de São
Paulo, uma ameaça que vem se concretizando, apesar de acontecimentos que
enfraqueceram tais despropósitos, como o “mensalão”, o “petrolão”, o estado
precário da economia e tantos outros inqualificáveis desarranjos,
principalmente na política e numa desenfreada corrupção a cada dia acrescida de
mais novidades. Tais desatinos podem levar à ingovernabilidade. O comunismo
brasileiro, uma facção do socialismo de século XXI, ou Bolivariano, aos poucos
vai se alastrando como erva daninha e já ameaça a nossa soberania. O
comprometimento da juventude nas investidas revolucionárias, guerrilhas urbana
e rural, tem demonstrado uma realidade que denota a desnacionalização de parte
expressiva de nossa utópica nacionalidade. Vamos
aos fatos: há pessoas, principalmente jovens universitários, que são mais
propensas a serem submetidas a uma lavagem cerebral. Uma vez envolvidas para
participarem de uma desventura, terão pouca chance de retroceder, a não ser em
alguns casos excepcionais. Citemos como exemplo o denominado Estado Islâmico,
no Oriente Médio, onde foi declarada a Jihad (guerra santa). Jovens do mundo
inteiro ingressaram nas fileiras do terrorismo islâmico. Conforme noticiário do
dia 21 de dezembro de 2014, 100 combatentes estrangeiros jihadistas,
arrependidos e amedrontados, que tentaram fugir de Raqqa (Síria), foram
sumariamente executados para que servissem de exemplo, implantar o terror e
reativar o espírito belicoso e odiento, próprio do fanatismo, religioso ou
ideológico.
Lá como cá, os métodos são os mesmos. Quem entra numa
guerra, ou guerrilha, deve saber perfeitamente os riscos a que estarão
sujeitos. O terrorista não tem amor à vida, mas à causa que abraçou. É um
destemido do improvável, por ter sido envolvido pelo ódio e pela vingança,
através de uma lavagem cerebral.
Pondere-se sobre o seguinte: “nunca é aconselhável
mexer com uma fera com vara curta”. Caso se repitam tais tentativas que ameacem
a ordem pública e a unidade nacional, as Forças Armadas e as demais forças que
compõem o complexo de Segurança Nacional, uma vez convocadas, têm por dever
constitucional interferir para que se restabeleça a manutenção da ordem,
segundo as atribuições constitucionais para as quais foram criadas e
onerosamente mantidas. Fugir do dever de agir é crime lesa-pátria. É lamentável
que fatos que constituíram uma fase tenebrosa de nossa história sejam
relembrados com propósitos sórdidos e antipatrióticos, sem direito ao
contraditório, um insulto ao bom senso e ao direito. Deixa evidente tratar-se
de uma operação destinada a desviar a atenção para uma realidade ameaçadora da
desconstrução do Estado de direito. As Forças Armadas evitaram que o Brasil
fosse passivamente entregue de bandeja a terroristas treinados em países
comunistas. Disso não se fala, mas é bom repassar a história para que tal
desgraça não mais se repita.
Apenas como curiosidade transcreveremos o “Decálogo de
Lênin”, um dos fundadores do comunismo na Rússia e seu primeiro ditador,
escrito quatro anos antes da tomada do poder pelo Partido Bolchevique.
Compare-o com a nossa realidade:
DECÁLOGO de Lênin – 1913 (Os
10 mandamentos da ideologia socialista)
1- Corrompa a
juventude e dê-lhe liberdade sexual.
2- Infiltre e
depois controle todos os meios de comunicação.
3- Divida a
população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos
sociais.
4- Destrua a
confiança do povo em seus lideres.
5- Fale
sempre em democracia e em estado de direito, mas, tão logo haja oportunidade,
assuma o poder sem qualquer escrúpulo.
6- Colabore
para o esbanjamento do dinheiro público, coloque em descrédito a imagem do
país, especialmente no exterior, e provoque o pânico e o desassossego na
população por meio da inflação.
7- Promova
greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do país.
8- Promova
distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam.
9- Colabore
para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas
dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos
devem acusar os não comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo,
a votar somente no que for de interesse da causa socialista.
10- Procure
catalogar todos aqueles que têm armas de fogo, para que sejam confiscadas no
momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência.
Qualquer semelhança com o que presenciamos atualmente NÃO é mera coincidência. Ano Novo,
velhas ameaças!
Fonte:http://www.doutrina.linear.nom.br/historia/Hist%F3ria_Dec%E1logo%20de%20L%EAnim%20e%20a%20atualidade.htm
Quando o povo vai acordar?
ResponderExcluirPeado Gabriel
ExcluirObrigado pela observação. Até quando?
Abç Oto