90ª Comunicação
Numa época em que deveria prevalecer o respeito e a
união de forças para soerguimento de um País que está desfalecendo à míngua, o
que hoje presenciamos são consequências de tresloucadas decisões políticas e
administrativas, em cumprimento a um projeto que encontrou facilidades
incríveis para ser implantado. O Foro de São Paulo bem define a nossa história
contemporânea, em que a ultrapassada doutrina comunista, rebatizada de
“Socialismo Bolivariano”, ressurge como forma de perpetuar-se no poder. A posse
e controle do governo viriam com os meios fornecidos por uma frágil democracia,
que os acolheria de braços abertos.
Cada país tem a sua história, conforme as suas
tradições. No Brasil, qual teria sido o motivo preponderante para que
chegássemos onde estamos? Aos poucos as instituições foram adaptadas ao que de
pior poderia imaginar-se. O terreno sempre foi fértil para implantar métodos de
desconstrução do Estado. Os vícios foram se acumulando e os extremos, social e
regional, tomando contorno de problemas insolúveis. Com o acirramento da luta
pelo poder, foram acumulando, no tempo, uma série de impropriedades. Daí a
nossa história ser recheada de crises.
É impressionante a arrogância e estupidez com que a
esquerda revolucionária vem utilizando para criticar atos de exceção praticados
pelos governos militares. Naqueles tempos nebulosos, tais instrumentos foram
utilizados para combater uma conjuntura de desordem herdada de um tempo de
caos, que motivou a contrarrevolução de 31 de Março de 1964. Passados poucos
anos, fins da década de 1960, os projetos de retomada do poder voltaram com
força renovada. O que acontece atualmente é justamente a continuação do que foi
interrompido naqueles tempos, aliás, um objetivo nunca abandonado. Todos os
recursos, da mentira à falsidade de propósitos, eram e são meios para
dissimular a intenção de se implantar o comunismo. Não tenhamos dúvida de que
estamos diante de uma cilada.
As pressões populares têm sido a barreira impeditiva
de absurdas iniciativas tentadas pelo Executivo, desestimulando ou obrigando a
sucessivos recuos. Se sob os poderes Legislativo e Judiciário pesavam a pecha
de cúmplices do Executivo, com a descoberta de rombos astronômicos a partir do
denominado “mensalão”, seguidas do “Petrolão”, novas perspectivas mudaram o
panorama político, mas não o ideológico. Comenta-se que, dadas às contingências
do momento, sem uma saída à vista, ingressamos num parlamentarismo disfarçado,
com total terceirização dos poderes político e da economia. Assim é mais
palatável suportar as pressões, principalmente com a utilização das nomeações
para o segundo e terceiro escalões, contemplando sinecuras por demais desejadas
pela classe política. Mas tudo isso são apenas uma cortina de fumaça para
encobrir audaciosas pretensões, há muito postas em prática.
O Objetivo traçado pelo Foro de São Paulo deve ser
preservado a qualquer custo. Assim, estamos mergulhados num mar de incertezas.
Comentamos, nos dois artigos anteriores, sobre as táticas utilizadas para a
tomada do poder, segundo a versão comunista: pela revolução do proletariado,
previsto por Lenin, e a transformação, lenta e gradual, prevista por Gramsci,
com o objetivo de alcançar a hegemonia do proletariado. Essas duas opções —
hegemonia e revolução — foram postas em prática pelo Partido dos Trabalhadores.
Utilizando-se a tática de Gramsci como fundamento para
perpetuar-se no poder, concomitantemente, movimentos sociais foram preparados
para a luta revolucionária, como segunda opção. Para desencadear projetos
altamente sigilosos, era necessário muito dinheiro. E assim, pelo que tudo
indica, as quadrilhas foram organizadas. Acontece que o imprevisto surpreendeu
a trama, já em avançado estágio de atividade. Como vieram à tona uma enxurrada
de rombos à Petrobras, com a Operação Lava Jato, atropelou o andamento
gramscista. O balanço auditado da Petrobras aponta desfalque de muitos bilhões
de reais. Para implantar tamanha organização, criou-se um esquema criminoso
para arrecadação de quantias bilionárias, vulgarmente denominados “mensalão” e
“petrolão”, além de obras financiadas pelo BNDS no exterior, consideradas, até
pouco tempo, como segredo de Estado.
Assim, o imprevisto tolheu a desenvoltura com que
agiam escancaradamente. Era preciso desembaraçar-se de uma cilada do destino.
Novas artimanhas foram postas em execução. As aparências não correspondem à
realidade. Os objetivos traçados deveriam ser preservados. Os meios justificam
o fim. Por isso o momento é tão delicado. Não há trégua numa luta que já se
apresentava como vitoriosa.
A partir de agora começa a tomar vulto a segunda
opção. O MST já coloca as suas intenções belicosas em prática, com surradas
táticas que estavam, temporariamente, hibernadas. O seu chefe supremo, João
Pedro Stédile, está sendo preparado para tornar-se um líder popular. O governo
de Minas Gerais, Fernando Pimentel, filiado ao PT, outorgou-lhe a medalha dos
Inconfidentes no dia consagrado à Inconfidência Mineira, 21 de abril, quando se
cultua a figura do protomártir da Independência, Tiradentes. Também nesta data,
comemora-se a inauguração de Brasília como capital do Brasil. Tal outorga,
portanto, é um ultraje às tradições do País.
Está aí apenas uma minúscula ponta de um enorme
iceberg. Estamos entrando numa crise de Estado ameaçadora: pessimismo,
cepticismo, insegurança e medo, compõem o quadro de desespero que toma conta do
País. A violência só aumenta.
Nota
Renovadora
Não tem sido fácil encarar uma realidade que ninguém,
em sã consciência, desejaria que acontecesse. Sentimos a necessidade de
comentar sobre o andamento de precognições que nos levaram a escrever livros
destinados ao País, destinados a um tempo de profundas transformações. Trata-se
dos livros Mosaicos da Sociedade
Brasileira. Estes livros têm uma longa história envolvendo misticidade e
realidade.
Por um dever de consciência escrevi um opúsculo, ou
livreto, contendo um resumo de uma saga vivenciada, com o título de Brasil em
Crise Versus Brasil Esperança.
Antecipando a sua edição coloquei-o à disposição do público leitor no site da
Editora Thesaurus. A leitura é livre. A finalidade de tal procedimento é alertar
sobre possíveis distúrbios anunciados com muita antecedência. Certifique-se.
Segue o link do
livro: Brasil em Crise Versus Brasil
Esperança.
Também segue o link para
baixar o livro diretamente do site da Thesaurus Editora.
Obs.: O que ocorre atualmente exige cautela e ponderação, para
não se tornar irreversíveis as medidas do “olho por olho, dente por dente”. O
clima de insegurança e contestação ao que vivenciamos atualmente ficou claro
nas manifestações ocorridas no 1º de Maio. O ambiente está ficando cada vez mais tenso e
perigoso. O momento atual convida-nos a uma reflexão sobre o futuro de nosso
País.
A desinformação é a melhor maneira de se aderir
à chantagem de demagogos profissionais.
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