112ª Comunicação
Venho tratando
neste Blog de assuntos os mais diversos, porém direcionados à preparação de um
ambiente menos hostil à abordagem de temas que dizem respeito a uma realidade
mística ou misticidade real, num contexto que compõe um mosaico de ideias. O
desenrolar do que poderia acontecer ou não, cabe à história registrar. O que
tenho feito é salientar o teor das precognições que me têm orientado, não como
promessas vãs, mas como fatos comprovados e acompanhados no tempo. E
registrados em livros. Assim sendo, apresento a dedução que tiro desta
realidade, para que não paire dúvidas quanto a importância que passei a dar a
uma tarefa missionária enigmática, devido aos fatos transmitidos pelos vários
canais de comunicação.
É bom que
se diga que nesta vida nada tem cunho de obrigatoriedade, intransigente e
definitiva, pois fomos contemplados com o livre arbítrio. Mas este pode
perfeitamente sofrer influências de fatores adversos que nos impeçam de decidir
segundo vontade própria. Quantas vezes somos levados a nos submetermos a outras
vontades, impedindo-nos de exercitar a liberdade? Nestes casos somos submetidos
a um teste que nos priva de fazer ou de não fazer, ir ou ficar, agir ou
omitir-se. A decisão não é nossa, uma vez que não se trata de externar vontade,
mas sim, submeter-se a outras vontades. Há ocasiões em que nos sentimos
impotentes para divergir daquilo que não concordamos. Assim, não nos cabe
perscrutar os motivos, atuais ou remotos, mas dedicar-se ao desencadeamento
natural dos acontecimentos. Em caso concreto justifica-se pela conveniência,
uma maneira de se levar vantagem, ou minimizar as desvantagens, mesmo
contrariando a nossa opinião. A rebeldia é a oposição às negativas de
procedimentos com que não concordamos. O rebelde dificilmente leva vantagem.
Aqui entramos no campo do impositivo social, do acatamento às ordens,
cumprimento do dever, enfim, da disciplina, consciente ou imposta.
Outras
vezes, mesmo ignorando os motivos, nos amoldamos ao ambiente sem dificuldade,
embora contrariando a nossa índole. Nestes casos não depende da vontade,
tampouco da conveniência, mas simplesmente do cumprimento de desígnios para os
quais fomos ocultamente preparados. É aqui que quero chegar.
Esses
inusitados acontecimentos, compreendidos em múltiplas situações que fogem de
uma interpretação racional, com aparência de ficção ou ilusionismo, foram
compondo um quadro que absolutamente nada tinha de abstrato. As palavras
místico e misticidade deveriam ir além da interpretação usual, vistas como
mistério, ficção, fantasia, ou coisa sem sentido, mas segundo a lógica que os
fatos comprovassem.
É prudente
que consideremos também as opiniões contrárias: como acreditar em assuntos em
que a formação cultural distorce o significado da palavra Fé, em prol da
conveniência ou do interesse, seja eles quais forem? Diante desta embaraçosa
realidade me senti no dever de esclarecer o que se passa comigo. É
constrangedor falar de si próprio, ainda que o envolvimento em uma realidade
jamais imaginada não dependeu da vontade do agente. Acontece que, por obra do
destino, recaiu justamente sobre alguém que jamais se sentiu em condições de
realizá-la. Mas não se tratava de opção. Isso é muito difícil de explicar!
Estão aqui
delineadas as razões de não ter sido fácil e tampouco uma atitude pessoal,
tentar expor fatos que extrapolam a racionalidade. Tenho sido conduzido pela
espontaneidade dos acontecimentos, imunes à deliberação volitiva. Revigorado
pelo sopro da brisa que nos tem revitalizado, aguardamos que objetivos maiores
sejam alcançados.
Atentemo-nos
para a realidade de nossos dias. Aberrações antinaturais tornaram-se concepções
legais. Não podemos continuar submissos
a padrões que não atendam às nossas reais necessidades, senão a interesses
ideológicos, políticos e vantagens abusivamente corruptas. Isso tem levado o
País a um caos irreversível. Diante de um quadro de incertezas quanto ao
futuro, num ambiente político eivado de ideologia espúria e interesses de
classes, ou de grupos radicais, portanto, sem possibilidade de diálogos francos
que conduzam a objetivos de interesse nacional, nos sentimos no dever de, mais
uma vez, lembrar
uma tarefa missionária a mim revelada no ano de 1978, pela vidente “Tia Neiva”,
no Vale do Amanhecer: escrever livros destinados há um tempo futuro e incerto
quanto à data, mas com acontecimentos explícitos de crises aterrorizantes e
insuperáveis. O principal objetivo dos Mosaicos
seria dar rumo ao País.
Nos artigos
anteriores discorremos sobre fatores adversos presentes no cenário nacional.
São tantas as artimanhas arquitetadas para se criar uma falsa imagem de sucesso
das políticas sociais, que dá para desconfiar. Citemos como exemplo o combate à
miséria, um expediente de cunho paternalista destinado a encobrir políticas
danosas ao País. Fala-se em 35 milhões de miseráveis elevados à categoria de
classe média, uma façanha inigualável dos programas sociais dos dois governos
petistas. Acontece que, com as crises econômica, política e social, também por
eles provocadas, não será nenhum absurdo dizer de que o dobro ou mais de
pessoas sejam rebaixadas à condição de miseráveis. O desemprego e renda, a
inflação em consequência da depreciação da moeda, são fatores que preocupam. Sinal
dos tempos!
É
necessário exigir estudos mais acurados sobre as desigualdades sociais.
Políticas que combatam o desequilíbrio entre os extremos, uma realidade
perversa acobertada por interesses multifacetados, sobretudo econômicos,
políticos (demagógicos) e ideológicos. No entanto, o que aí está vem dando seus
frutos: a deplorável miséria de um povo submetido aos rigores de um engodo
disfarçado. O ambiente social está a caminho de um caos programado. Caminhamos
celeremente para um desfecho anunciado. Qual seria a causa de tamanha proporção?
De um dia para outro o ambiente se
deteriora com novos escândalos, sempre com envolvimento de autoridades, empresários
e lideranças políticas até então protegidas por interesses que ainda continuam
ocultos. Embora com fortes indícios do que se tem a preservar como segredo de
Estado, ou permanência no poder, está se tornando noticiário vulgar a
divulgação de alguns fatos sigilosos, uma vez que são transmitidos
escancaradamente pela mídia e internet. É a liberdade de imprensa e de opinião,
um privilégio democrático. No regime comunista isso seria impossível. Comprove:
"As ideias são muito mais
poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas,
porque deveríamos permitir que tenham ideias?" (Joseph Stalin). Isso nos dá o que pensar!
Pior do que
está aí à vista, é o que se encontra por trás dos males que nos afligem. Não há
efeito sem causa. E as causas são dissimuladas, mascaradas e maquiadas para não
serem lembradas como responsáveis pelos efeitos catastróficos que presenciamos.
Aqueles que tentaram a tomada do poder através das armas, guerrilhas urbana e
rural, que utilizaram métodos terroristas para implantar o comunismo
stalinista, ou à moda Fidel Castro, após serem derrotados pelas forças legais,
conquistaram o governo utilizando-se de outros meios mais de acordo com a
índole de nosso povo, que não sabe o que quer, mas pensa saber o que não quer.
Assim é que os ensinamentos de Gramsci foram utilizados com precisão e
competência, segundo orientação idealizada para atingir objetivos ditados por
lideranças comunistas da América Latina, através do Foro de São Paulo.
Nota Renovadora
Venho anunciando à
exaustão a coletânea de três livros, Mosaicos
da Sociedade Brasileira, escrita na década de 1980. Estes livros têm uma
longa história e não podem ser vistos como produto de ficção, mas como
autêntica realidade acompanhada no tempo. E o tempo, pelo que tudo
indica, chegou a todo vapor. As Operações investigativas, sobretudo a Lava
Jato, não dão trégua. A cada dia somos surpreendidos por fatos escabrosos.
A agência
de risco Moody’s, a última das três grandes agências de classificação de risco
do mundo, no dia 24 de fevereiro, também rebaixou o Brasil. Para onde vamos?
Obs.:
No momento os livros “Mosaicos”
estão em fase de editoração. Dada a atual situação do País, não havia mais como
postergar a publicação dos mesmos. O tempo chegou.
Comentários
Postar um comentário