120ª
Comunicação
O que venho
abordando nestes artigos sequenciados nada mais é do que uma maneira de
abrir um canal de comunicação para tornar público compromisso assumido, segundo
concepção mística, de escrever livros para dar rumo ao País. Aos poucos, os
assuntos se interligaram de uma forma tão dependente uns dos outros, que me
senti obrigado a proceder como se estivesse organizando um mostruário do que
ocorria num tempo tumultuoso, quando o País tornou-se um gigante abatido por
duas frentes tenebrosas: um comunismo não declarado (disfarçado) e uma
corrupção que operava e se ocultava à sombra do próprio governo. É neste
ambiente sórdido que estão sendo reveladas pela Operação Lava-Jato novas
sangrias ao desfalecido Brasil. Coerente com o que está acontecendo, volto a registrar a
sequência dos acontecimentos.
23 de maio
de 2016
Primeira
baixa do governo interino: ministro do Planejamento, Romero Jucá, devido a
vazamento de conversa com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, ao se
referir à sangria provocada pela Operação Lava-Jato. O ambiente político está
se tornando antro de baixarias e
traições.
24 e 25 de
maio de 2016:
Assim como
se deu nos dias 11 e 12 de maio, quando se processou o afastamento da presidente
Dilma, voltou a repetir-se nos dias 24 e 25. A revisão da meta fiscal, após 16
horas de debates acalorados e recheados de inadequados termos — considerando-se
o nível de representantes da República —, estipulada em 170,6 bilhões de reais,
referentes ao déficit público anual herdado do governo anterior, foi aprovada
após longa batalha retórica. Pelo que tudo indica, o rombo é tão
astronômico que este fato pode não ter a importância que se atribui a ele mas,
na certa, justificará as medidas impopulares a serem adotadas.
30 de maio
de 2016
Segunda
baixa do governo Temer: ministro da Transparência, Fiscalização e Controle,
Fabiano Silveira. Este fato também foi provocado por delação do ex-presidente
da Transpetro, Sérgio Machado. Desta vez, aconselhando o presidente do Senado,
Renan Calheiros, como se defender na Procuradoria Geral da República das
denúncias da Operação Lava-Jato. Pelo que tudo indica este senhor deve causar
novos estragos.
02 de junho
de 2016
O ambiente
no Senado, no que se refere à Comissão Especial do impeachment, além de
deploráveis atitudes em que prevalece o ranço da baixeza ideológica, está
contaminado pela torpeza dos argumentos da oposição, desprovidos de sustentação
jurídica, mas direcionados a atingir a honra alheia e tumultuar o andamento dos
trabalhos. É deprimente para quem assiste pela televisão as repetitivas tolices
se revezando entre uma minoria que se vê obrigada a chicanear, insistindo que
foi golpe, mesmo consciente de que o País se encontra mergulhado num mar de
lama, que se tornou vergonha nacional.
Este triste
espetáculo foi palco do que aconteceu naquela noite, protestando contra a
decisão do presidente da Comissão, Senador Raimundo Lira, de reduzir a
tramitação do processo em 20 dias e recusar incluir trechos das gravações
feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Após mais de sete
horas de discussão tumultuada, os senadores da oposição, acompanhado do
advogado José Eduardo Cardozo, se retiraram do recinto como forma de protesto.
Mais uma vez o STF será consultado.
Atualização
dos acontecimentos
Nos dias
subsequentes, a partir de 26 de maio, o que estamos presenciando é um caos
político, como atestado de uma realidade pouco anunciada: o modelo de
democracia e República que aí está não mais suporta o peso de tantos atentados
ao País, que tem sido dilacerado nas suas estruturas básicas: política,
economia e administração pública, aqui incluindo as instituições responsáveis
pelo desenvolvimento com reflexos diretos no social: educação, saúde, segurança
e combate às desigualdades sociais.
Dentre as
anomalias citadas, o País vem sendo torpedeado pelas constantes revelações de
conversas gravadas vindas da cúpula dos governos, atual e do passado, no que
diz respeito a procedimentos criminosos, sobretudo corrupção e lavagem de
dinheiro surrupiado de organismos públicos. Em consequência, a Operação
Lava-Jato se vê ameaçada de sofrer limitações operacionais e, quiçá, outros
expedientes ainda não revelados.
Do acima
exposto, deduz-se que os nomes e fatos citados ultimamente, acrescidos de
lideranças que venham a ter seus nomes comprometidos com a podridão que
arruinou o País, possam criar um ambiente propício para ameaçar o andamento das
investigações programadas e criteriosamente executadas. O inconformismo
daqueles que estão vivenciando o peso da reversão, onde só se fala em golpe,
tudo é possível, até mesmo criar argumentos que restrinjam as ações do juiz que
preside as investigações, Dr. Sérgio Moro, ou culpar a Operação Lava-Jato de
ser a causa de tanta desgraça que assola a nação. Aí, sim, será a vez de a
opinião pública manifestar-se legitimamente, apelando para que os dispositivos
de segurança nacional impeçam que a desordem se instale, sob a direção de
(falsas) lideranças envolvidas em grossa corrupção. Com expressivos nomes sob a
mira das investigações, nenhuma hipótese pode ser descartada.
Estamos numa
encruzilhada do tempo: ou o País se liberta, ou se entrega aos mesmos corruptos
que o levaram ao descrédito. O que parece ser transparente pode não se comparar
ao que ainda se encontra oculto. A hora é de um apoio explícito àqueles que
estão combatendo crimes de lesa-pátria, já refletindo mundo afora.
O País, por
ter chegado ao ápice do descontrole das atividades do Estado, cumprir
compromissos atinentes ao desempenho dos poderes da República, vem se tornando,
de fato, ingovernável. Os atritos e ameaças são tantas que a água para apagar o
fogo prometido pelos eternos baderneiros, mal dará para atacar uns poucos focos.
Diante de um
quadro de tantas contradições e interesses irreconciliáveis, é que me senti no
dever de tornar público o lado místico desta saga, que passo a narrar:
Nota
Renovadora:
No ano de
1978, em visita ao Vale do Amanhecer, me foi transmitida uma precognição pela
vidente “Tia Neiva”, de que eu deveria escrever livros para o País, em época não
determinada, mas com os acontecimentos explícitos. Ali começava uma tarefa
missionária que não tive como esquivar-me. Durante 38 anos venho publicando em
livros o que se passava na realidade para, futuramente, compará-las às
informações místicas. Mesmo sentindo-me destituído das condições necessárias
para cumprir tamanha responsabilidade, encarei a missão e escrevi, na década de
1980, a coletânea de três livros, Mosaicos
da Sociedade Brasileira. Esta
coletânea tem uma longa história registrada em alguns livros. Atualmente se
encontram em fase final de editoração.
Com tantas
coincidências não há como negar de que foram escritos para o momento
atual. A essas coincidências, as denominei como realidade mística e
misticidade real.
Como venho
me referindo a elas para designar os fatos que correspondam ao que estava
previsto há tanto tempo, me senti no dever de esclarecer como as considero:
Realidade
mística:
Realidade é
a verdade expressa em fatos concretos, insofismáveis. É o que é.
Misticidade:
neste caso especial refere-se aos fatos concretos da atualidade, previstos com
muita antecedência – (precognição).
Misticidade
real:
Corresponde
aos fatos concretos previstos por antecipação, há tanto tempo.
Obs.: Só se considera misticidade
real os fatos que, à época, década de 1980, seriam impossíveis de se imaginar
que pudessem acontecer.
A esperança
não se relaciona com as dificuldades, mas com a maneira de como se deve
enfrentá-las. Esta é a nossa mensagem, não de otimismo sem sentido, mas de fé
no destino anunciado com muita antecedência.
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