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Recompondo uma história mal contada

                                                                                                128ª Comunicação
        Pelo que se verifica atualmente, perdemos a noção das necessidades prioritárias a serem criadas ou reformadas para reabilitar o País, atingido por uma crise adredemente preparada, segundo orientações advindas de uma “esquerda ideológica” que se apossou do poder seguindo tática desvinculada dos interesses nacionais. A Comissão da Verdade teria papel importante a desempenhar. Cumpria determinações ditadas pelo Foro de São Paulo, segundo preceitos gramscistas. Com isso a consciência crítica da nação entrou em colapso, movida pelo ódio e ânsia de vingança. A hora é de se recompor uma história que tinha, ou continua a ter, como objetivo a perpetuação no poder, utilizando-se de métodos espúrios e criminosos.
       O que está acontecendo diz respeito aos fatos que colidem com os interesses nacionais do momento, uma vez que o futuro do País foi assolado pela maior onda de corrupção e atentado ao ordenamento institucional, o que exige mudanças corretivas capazes de traçar novo rumo para o País. 
     Para comprovar esta situação não vou me delongar com justificativas e deduções, mas tão somente apresentar uma atualização do que se passa neste momento crítico. 
      Atualização dos acontecimentos
     18 de setembro de 2016: Paraolimpíadas e o País que o acolhe.
    Após 12 dias decorridos desde a abertura dos jogos no dia 07 de Setembro, deu-se o encerramento da paraolimpíada, no Maracanã, com o mesmo entusiasmo demonstrado na abertura.
      No entanto, lá fora, o ambiente político-social que vivenciamos, de crises que se aprofundam cada vez mais, reflete as consequências do ranço ideológico que resultou na decomposição do estado. Com utilização de métodos torpes, emprego de fraudes, mentiras, chicanas, dissimulações, falsidade ideológica — modificar a verdade sobre fatos relevantes para impor mentiras improvisadas com o fim de descaracterizar o estado de direito —, além de muitos outros desmandos. Assim, pode-se afirmar que entramos num beco de difícil saída. Mas o que tem a ver as paraolimpíadas com isso?
       A este estado deplorável a que foi conduzido o País, sugere-nos que apreciemos, como contraponto a essa realidade, o que representa para nós, brasileiros, as atividades dessa paraolimpíada. Eles, os participantes dos jogos paraolímpicos, nos deixam um legado que merece ser escrito em ouro maciço: patriotismo; amor pela vida; superação às deficiências provindas da degenerescência de órgãos vitais; o desafio aos limites da liberdade e vontade individuais; paciência; tolerância; respeito mútuo, e, por fim, o exemplo transmitido para o vivenciamento da solidariedade, do amor ao próximo, ao chamamento à união dos povos.  É o melhor legado que poderíamos imaginar.
      Um dignificante exemplo: Daniel Dias, quatro medalhas de ouro nesta paraolimpíada, 100% nas provas individuais de natação, não tem mãos nem pés, mas exibe uma fibra que suplanta todas as deficiências. Isto é que é amor à vida. Vale como incentivo para que encaremos a realidade.
Retomemos ao ambiente nacional citando, comparativamente, o legado que nos deixaram a Paraolimpíada para enfrentamento às causas que produziram tamanho desarranjo: o sistema previdenciário encontra-se cada vez mais endividado, um dos grandes problemas a ser enfrentado. Líder político traz exemplo não recomendável quanto a aposentaria por acidente.
    Mas o que é mesmo deplorável são as sinecuras para filiados de uma coalizão de partidos de esquerda que conduziram o País a um precipício, com apoio financeiro a movimentos sociais e sindicais, além de absurda corrupção e enriquecimentos ilícitos. São contrastes de situações extremas que destroem a credibilidade e expõe o País a uma vexaminosa situação. 
     19 de setembro de 2016
   Abertura da Assembleia Geral da ONU. Por tradição, o primeiro discurso a ser pronunciado cabe ao representante do Brasil. Apesar das argumentações apresentadas, tanto atinentes a assuntos internacionais e mesmo referentes ao País, internamente, com temas delicados e merecedores de reconhecimento e avaliação da Assembleia, o Foro de São Paulo não deixou de marcar a sua vexaminosa presença. Quatro delegações retiraram do recinto ao mesmo tempo em que o presidente Temer se dirigia à tribuna: Venezuela, Equador, Nicarágua e Costa Rica. Cuba e Bolívia opinaram em só adentrem ao recinto após o discurso. Ali estava o representante do Brasil e assim deveria ser tratado.
    Obs.: O Foro de São Paulo resultou de uma Conferência de partidos políticos de esquerda, em 1990, a partir de um seminário internacional promovido pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva e o ditador de Cuba, Fidel Castro, o primeiro como um dos criadores e, o segundo, como inspirador do evento, tiveram papéis decisivos na concretização do instituto. Organizações da América Latina e Caribe, como o Partido Comunista de Cuba, Partido da Revolução Democrática do México, Movimento Bolívia Livre e Forças Armadas da Colômbia, estavam presentes.   Isso comprova que a luta pelo poder é antipátria. A doutrina comunista a tudo predomina.
  É impossível imaginar uma transição de governos como a que ocorreu no Brasil — em que os interesses que seriam apreciados são absolutamente antagônicos e irreconciliáveis — se processasse naturalmente, como se não houvesse uma preparação de treze anos, com a máquina do poder preparada (inchada)  para implantar uma tresloucada doutrina que buscava a perpetuação no poder.  
       22 de setembro de 2016
   Enquanto movimentos sociais de esquerda realizavam mais um dia de protesto em vários estados, aparentemente contra alterações pretendidas pelo governo Temer, legislação trabalhista e previdenciária, mas de fato com o nítido propósito de perturbar a ordem pública, dando cumprimento às determinações do Partido dos Trabalhadores (PT) de incendiar o País e instalar um clima de ingovernabilidade a um “governo golpista” — assim consideram e propaga —, a Operação Arquivo X, a 34ª fase da Operação Lava-jato, executava o mandado de prisão do ex-ministro Guido Mantega e mais sete pessoas. A detenção do ex-ministro foi revogada pelo ordenante, juiz Sérgio Moro, levando-se em consideração que a esposa do ex-ministro, no momento da detenção, estava sendo submetida a uma cirurgia. Naturalmente, antes de tudo, uma atitude humana.
       26 de setembro de 2016
       A Operação Omertà, a 35ª fase da força tarefa Lava-Jato, deteve Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff. Foram bloqueados de seu patrimônio 128 milhões de reais, por ter sido considerada movimentação ilícita. É a mais vultosa quantia até hoje bloqueada. 
    Estes fatos que envolvem autoridades, na certa, devem acirrar ainda mais o ambiente de presumíveis interesses a serem preservados, motivos de tanto desespero. São benefícios que garantem a sobrevivência de uma militância remunerada, capaz de agir como braço armado do PT: CUT, MST (sem terra e sem teto), UNE e outros movimentos favorecidos pelo recebimento de dinheiro público e privilégios de toda ordem. Daí um estado inchado, com mais de 30 ministérios.
       Os interesses nacionais estão concentrados na Operação Lava-Jato que, com patriotismo, enfrentam uma missão tão importante para o futuro do Brasil.
        Nota Renovadora
    O destino, aquilo que está determinado ou predestinado a acontecer, não sofre influência de qualquer natureza, seja ela qual for, aconteça o que acontecer. Os livros Mosaicos da Sociedade Brasileira, apesar de escritos a partir do ano de 1978 e década de 1980 foram, de fato, destinados aos tempos atuais. Os assuntos ali tratados atestam esta afirmativa. Não será nenhum exagero afirmar que para cada setor da política, de um modo abrangente, de natureza regional, administrativa ou social, que apresentam como problemas insolúveis e dependentes de soluções condizentes com os interesses nacionais, estão ali abordados, com análises e soluções. O livrete Brasil em Crise versus Brasil Esperança apresenta uma síntese histórica destes livros.
     A mim, é bom que o diga, estou empenhado em dar cumprimento a uma tarefa missionária assumida há 38 anos. Por isso passei a dedicar-me e concentrar todas as energias e experiências adquiridas em quase 84 anos de vida, a uma causa que não é minha, mas de interesse nacional.
      Os Mosaicos da Sociedade Brasileira já foram publicados pela Thesaurus Editora, aguardando apenas as medidas atinentes às informações sobre onde podem ser encontrados. Para divulgação contratei a empresa Mix 7, Agência de Marketing Digital Ltda –ME, que encarregará de divulga-lo. 

Comentários

  1. Parabéns, amigo Oto, pelo ideal na defesa da democracia e do bem.

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  2. BRASIL ,PAIS EM QUE SE SABE DE TUDO ,INTIMA-SE ,JULGA-SE MAIS INFELIZMENTE NÃO FAZ NADA , AO CONTRARIO OS FACINORAS
    TEM ELEVADAS QUANTIAS ,. DEPOSITADAS EM PARAISO .E NADA SE FAZ É O CASO DOS POLITICOS EM NIVEIS FEDERAL.

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  3. BRASIL ,PAIS EM QUE SE SABE DE TUDO ,INTIMA-SE ,JULGA-SE MAIS INFELIZMENTE NÃO FAZ NADA , AO CONTRARIO OS FACINORAS
    TEM ELEVADAS QUANTIAS ,. DEPOSITADAS EM PARAISO .E NADA SE FAZ É O CASO DOS POLITICOS EM NIVEIS FEDERAL.

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