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Pausa para Refletir


                                              (vigésima quarta comunicação)



Nem sempre escrevo o que penso, mas sempre
acabo escrevendo o que deveria ser escrito.

            No afã de ter que enfrentar obstáculos que nós mesmos criamos sem motivos convincentes, muitas vezes para impedir o prosseguimento daquilo que tínhamos como meta a atingir, somos ardilosamente incentivados a abandonar projetos de vida. Tal maquinação parece ser uma prova a que somos submetidos para testar a nossa capacidade de enfrentar eventuais barreiras a serem transpostas, principalmente, o combate ao que vamos denominar de “luta contra nós mesmos”. Estou falando não apenas de mim, mas de um modo generalizado.
O psiquismo humano é um complexo que está entre dois fogos, ou duas realidades que influem nas nossas decisões: a influência do meio ambiente, hostil ou favorável à causa probatória, e a atuação de forças ocultas que, na mesma condição anterior, favorável ou hostil, sub-repticiamente, nos leva a decidir segundo determina o nosso livre-arbítrio, mas sob interferência externa. Trata da luta entre dois “Eus” que compõem o complexo humano: o “Eu inferior” - (personalidade), que atua através da mente, e o “Eu superior”, ou espiritual - (individualidade). O primeiro tem uma vida efêmera, enquanto no corpo físico, de tempo variável; o segundo é eterno. Desta luta constante advêm efeitos nada desejáveis: doenças, recursos escassos, incompreensões quanto ao verdadeiro significado da tarefa em curso, e uma infinidade de entraves que se antepõem aos projetos de vida, ou destino.
            Para ser sincero, no meu caso, este quadro descrito sem nenhuma pretensão de didatismo, é a realidade do que vem acontecendo durante algumas décadas, quando tomei conhecimento de que deveria dar cumprimento a uma tarefa missionária, já por tantas vezes comentada. Mas também fui contemplado com uma força de vontade incomum, para poder enfrentar tais efeitos indesejáveis. Isso, para mim, inexplicável. Talvez tenham sido atos compulsórios e necessários para que não nos perdêssemos num caminho tão cheio de obstáculos. Assim, passei a anotar tudo que julgava extraordinário, ou que não estava ao alcance do meu entendimento naquele momento. Eram sonhos fantásticos, fatos relativos à telecinésia (movimento de objetos), vontade impulsiva quase inconsciente de escrever sobre assuntos os mais diversos, alguns deles registrando o que ocorria na sociedade — uma quase história contemporânea —, doenças inexplicáveis quanto às causas, e tantos outros acontecimentos que a mim causavam insegurança, por vivenciar fatos que não se coadunavam com a minha personalidade e nem do meu modo de ser e viver. Assim, publiquei alguns livros em áreas complexas e que demandavam conhecimentos que jamais julguei apto a realizá-los.
            Hoje, decorridos tantos anos no desempenho de uma tarefa missionária tão importante quanto absurda, mas plena de expressão quanto ao fundamento de sua abrangência institucional, social e política, aproveito desta “pausa para refletir” como uma nova oportunidade para reforçar o testemunho que venho prestando.
            É desta tarefa missionária que vou tecer um pequeno comentário, segundo referências registradas em livros. A maneira de como isto se deu e as “coincidências” que se seguiram, foram comentadas na “quarta, quinta, sexta e oitava comunicações” deste blog.   
Durante este tempo publiquei vários livros, alguns deles já citados como referências a fatos vivenciados. Mas o que me marcou profundamente foram os fenômenos tidos como paranormais, as doenças sem causas que as justificassem e a experiência que, aos poucos fui adquirindo sobre o que passei a designar como realidade mística.
            Sobre esta nova concepção de realidade escrevi o livro, O Real e o Místico no Cadinho da Vida. Já mais recentemente, tangido por um impulso intuitivo, escrevi o segundo volume deste título e, logo em seguida um terceiro, como desdobramento dessa incrível realidade, este, ainda inédito.
            É sobre este segundo volume que vou tecer um comentário que, mais uma vez, deu-me muito que pensar: às três horas da madrugada do dia 16 de julho de 2013 acordei sobre um forte pensamento que, mesmo em estado de vigília insistia em anunciar uma mensagem, sempre batendo na mesma tecla. Não consegui voltar a dormir e durante umas três horas seguidas fiquei querendo analisar aquela estranha mensagem, que me surpreendia pela precisão e síntese de expressão. Assim se expressava aquele pensamento persistente:
            “DEUS é a fonte do existir.”
            “Buscai-O sempre.”
            “Este livro é mais um instrumento de busca.”
            Ao anotá-la constatei tratar-se do capítulo 11 dos versículos 9 e 10 do evangelista Lucas: “... Quem busca acha.”
            O referido livro, pelo que tudo indica, deve ser o segundo volume do O Real e o Místico no Cadinho da Vida, que contém quatro capítulos sobre Deus, além de outros assuntos que justificam o título desta comunicação: Uma Pausa para Refletir. Segue o convite:
Para as pessoas residentes em Brasília será uma honra recebê-los para uma noite de encontro. Para os demais, uma oportunidade para comunicar a publicação de mais um livro tratando de temas místicos.   
   

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