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Virando a Página


(Vigésima quinta Comunicação)


Agradecimento:

No dia 08 de agosto promovi um encontro no restaurante Carpe Diem, motivo do convite postado na última comunicação. Aos que ali compareceram deixo aqui o meu mais significativo agradecimento: muito obrigado.

O virar a página, no caso presente, é afirmar que dou por cumprido o que me dispus a realizar na primeira apresentação deste Blog, ao dar ao leitor as boas-vindas. Reproduzo o pequeno texto: 
“Aqui trataremos de assuntos pertinentes ao país, como resultado de um compromisso assumido para comigo mesmo, num ambiente em que a misticidade toma forma de realidade, em caráter irreversível. Trata-se, pois, de assunto sério, onde predomina o interesse nacional. A pessoa do blogueiro, no caso presente, é inexpressiva, mas o que ele tem para comunicar é altamente relevante, uma vez que os fatos apreciados se sobrepõem a quaisquer interesses estranhos ao testemunho a ser prestado.”

            O virar a página, no presente caso, é afirmar que dou por cumprido o que me oprimia e até mesmo desfigurava o meu modo de ser, tolhendo-me a liberdade de anunciar fatos que mais pareciam coisas de ficção, devido ao peso da responsabilidade assumida, sem condição de convencimento, pelo ineditismo do que seria narrado.  Sentia a necessidade de anunciar as proposições apresentadas nos três livros que compõem a coletânea dos Mosaicos da Sociedade Brasileira, um compromisso vindo através de precognições, apesar de nestes livros as sugestões apresentadas nada terem a ver com a misticidade. Era preciso esclarecer sem criar atritos de opiniões. O virar a página, portanto, significa que não mais necessito de ficar remoendo o passado, pois este continua no Blog, nas primeiras comunicações. Certifique-se.  
Aqui cabe uma explicação: àquela época - apesar do modo como os assuntos foram abordados e as devidas sugestões apresentadas -, por razões históricas, os Mosaicos e a maneira como viemos a escrevê-los, não seriam levadas a sério, ou até mesmo ridicularizados. O momento não seria aquele. O tempo passou e com ele, uma mudança brusca de comportamento da sociedade, com movimentos contestatórios aos desmandos acumulados em décadas. Assim, pude constatar uma espantosa coincidência: Os livros Mosaicos, de fato, apesar de escritos há tanto tempo, diziam respeito aos assuntos que hoje são motivos de contestações e reivindicações. Só com um detalhe: não se trata de uma reforma de fachada, mas de profundidade nas três bases de sustentação do Estado: institucional, social e econômico. Não há como referir-se ao que ali se encontra principalmente pela maneira como foram abordados os assuntos, em que a prática, sem contrariar a teoria, busca adaptá-la para solução dos problemas nacionais, sem a necessidade de imitar modelos de outros países, que nada têm em comum com a realidade brasileira.           
            Para mim nunca foi fácil justificar um compromisso com tanta responsabilidade, devido à grandiosidade da tarefa a mim confiada: “escrever uns livros para o País, destinados há um tempo futuro e incerto.” O que era místico tornou-se real. Embora me considerando minúsculo agente inapto para desempenhar tamanha missão, nunca deixei de encará-la de frente, mesmo porque a parte mais árdua, a de pesquisar e tentar conjugar misticidade com realidade foi concluída no ano de 1990. (Certifique-se, consultando as comunicações 3,4, 5, 6 e 8).
            Ao virar a página assumo nova postura. Passarei a empenhar-me em manter este Blog, até não sei quando, mas com a liberdade para tratar de assuntos diversificados, sob o sopro da intuição e sem a obrigação de esclarecer o que comigo se passou, numa tempestuosa jornada de imprevistos. Isso já pertence ao passado, mas não deixará de ser tratado para futuros esclarecimentos, caso necessário.
            Livre de um peso que muito me preocupava, o de passar por mais um embusteiro a procura de notoriedade, posso agora afirmar: bem ou mal cumpri o dever de casa, conforme os parcos recursos disponíveis. Os Mosaicos da Sociedade Brasileira estão aí para serem julgados pela opinião pública, aguardando oportunidade para que sejam trazidos a lume. Quanto a mim, não tenho o direito nem a petulância de apreciá-los como merecem, por considerar-me apenas um humilde cumpridor de uma tarefa missionária, como venho relatando nestas acanhadas comunicações. Disso estou convicto. Vamos em frente.
            Dando sequência a esta série de comunicações elucidativas sobre a tarefa missionária - para muitos uma utopia -, num largo espaço de ideias explicitadas sob a sombra de uma realidade mística, ainda sinto-me preso a um compromisso quanto a obrigatoriedade de manter acesa a chama que teve início no dia 10 de março de 2013, com a criação deste Blog. O tempo passou e, a cada dia nos sentimos revigorados para continuar esclarecendo o que se passa e passou no mundo de duas realidades, mística e real, que, embora contidas em compartimentos aparentemente independentes, são uma única realidade. Assim como corpo e espírito (alma) atuam no mundo concreto, sem que tenhamos certeza absoluta de como isso se dá, somos constantemente surpreendidos por acontecimentos imprevisíveis, a não ser por uma determinação ainda cercada de mistério. Por isso, misticidade e realidade estão sendo motivo de uma coletânea de três livros elucidativos: O Real e o Místico no Cadinho da Vida.
           
            E assim chegou o momento de agirmos segundo as circunstâncias. É esta nova etapa que vamos denominá-la de “Virando a Página”. Na próxima abordagem daremos notícia resumida de um novo regime político, a Sociocracia, como pilar de uma nova era.     

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