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Mostrando postagens de novembro, 2014

O Gigante Abatido

                                                                                                 77ª Comunicação             Estamos nos aproximando da posse dos eleitos em 26 de outubro de 2014. O ano se esvai e a avalanche que desceu sobre o País, cobrindo-o de uma podridão de matérias fétidas que incrustaram na pele de nossa nacionalidade, não temos dúvida, deixará não apenas marcas indeléveis e irretocáveis na nossa história, mas consequências drásticas nas gerações que nos sucederão. Por isso o momento que atravessamos, de temeridade e desesperança, exige medida urgente para estancar a sangria que consome a pouca energia vital que ainda resta ao País. O desgaste causado pelas sucessivas revelações vindas de inquéritos de sugestivos títulos, bem como a desmoralização de autoridades comprometidas com a situação catastrófica a que chegamos, desgastaram a credibilidade e confiança indispensáveis ao desempenho das funções públicas. Por enquanto predomina as trapaças e desvairadas co

Que País Queremos?

                                                              76ª Comunicação Estamos vivenciando no nosso dia-a-dia uma atmosfera de expectativa nada promissora. A corrupção está impregnada de tal forma nos Poderes da República que, por mais que se intensificam as investigações, mais surgem indícios de uma profundidade abismal. A Petrobras tem sido o núcleo de notícias que abastecem a mídia nacional e internacional, com rombos bilionários denunciados e comprovados. Para não tornarmos repetitivos no que se tornou vulgar, diríamos que o festival de absurdos que estão vindos à tona, não pode ser comparado a nenhum outro período de nossa história, mesmo aqueles que motivaram interrupções bruscas no processo democrático. O que se passa atualmente não tem termos de comparação e, isso, devido justamente a abrangência dos absurdos ultimamente anunciados. Alguns destes absurdos são facilmente identificados, por terem incorporados ao modus vivendi de nossa desorganizada sociedade. Repass

Um Momento Delicado- 3

                               75ª Comunicação Estamos atravessando um período de turbulência após turbulência. O amanhã tem sido sempre pior do que o ontem. A que ponto chegamos! O que se propagava como ameaça sobre prováveis desarranjos na economia começa a tomar corpo: aumento da energia elétrica (conta de luz), dos combustíveis, da cesta básica e a dívida dos governos ao setor privado, provocando greves de ônibus e outros tantos desatinos. Quem mais sofre com esta onda de aumentos é a classe mais pobre, hoje elevada a uma hipotética classe média, já castigada pela carestia, pela violência e incerteza no dia de amanhã. As notícias em forma de boatos, procedentes ou não, se espalham como folhas secas levadas pela ventania e podem ser sinais de tempestades perigosas. Vivíamos inebriados por uma propaganda de um mundo de fantasia, de uma utópica igualdade que mais visava a dividir a sociedade entre ricos e pobres e outras inversões de valores. E o que vemos é a incerteza do dia de

Um Momento Delicado-2

                          74ª Comunicação Este artigo dá continuidade ao anterior. Por isso transcrevo a última referência ali posta: “Se somos um País dividido, UNIDOS, plantaremos esperança e colheremos liberdade, justiça social, ordem e Progresso.” É notório que o Brasil é um país dividido em castas sociais, etnia, ideologia e, mais recentemente, territorial, com o resultado das eleições. O futebol tornou-se motivo de uma guerra de torcidas. Aliás, eleição e futebol têm muita coisa em comum. Entre elas, a luta desesperada pela vitória. O resultado pouco importa, seja de 7X1 ou 1X0. Com o resultado do último pleito eleitoral isso ficou patente. Com uma margem de apenas 3% foi reeleita a presidenta Dilma Rousseff. A necessária mudança prometida pelo candidato Aécio Neves, ficou para as calendas gregas. Mas a presidenta tentará impor a sua mudança, diametralmente contrária a de seu desafeto. Aqui começa outra guerra: a ideológica. É sabido que já estava bem avançada a marcha pa