74ª
Comunicação
Este artigo dá continuidade ao anterior. Por isso
transcrevo a última referência ali posta: “Se
somos um País dividido, UNIDOS, plantaremos
esperança e colheremos liberdade, justiça social, ordem e Progresso.”
É notório que o Brasil é um país dividido em castas
sociais, etnia, ideologia e, mais recentemente, territorial, com o resultado
das eleições. O futebol tornou-se motivo de uma guerra de torcidas. Aliás,
eleição e futebol têm muita coisa em comum. Entre elas, a luta desesperada pela
vitória. O resultado pouco importa, seja de 7X1 ou 1X0. Com o resultado do
último pleito eleitoral isso ficou patente. Com uma margem de apenas 3% foi
reeleita a presidenta Dilma Rousseff. A necessária mudança prometida pelo
candidato Aécio Neves, ficou para as calendas gregas. Mas a presidenta tentará
impor a sua mudança, diametralmente contrária a de seu desafeto. Aqui começa
outra guerra: a ideológica. É sabido que já estava bem avançada a marcha para
impor ao País um comunismo disfarçado, ou camuflado por uma democracia de
esquerda, trazendo rótulos que encobririam intenções dissimuladas. Desta
realidade de “lobo em pele de cordeiro” foi fácil incutir na cabeça de um povo
propenso a ser iludido, e isso, devido a um assistencialismo estatal adaptado
aos processos comunizantes. Aqui se destaca a preconceituosa divisão entre
ricos e pobres. Assim não foi difícil convencer o povo miserável (?) e já
viciado e dependente de diversas bolsas assistenciais, de que o adversário,
tido como inimigo, iria acabar com todos os auxílios proporcionados pelo PT.
Apesar de sucessivos desmentidos a ameaça prevaleceu. Outra artimanha
arquitetada foi o método sórdido utilizado para desconstruir as imagens do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do candidato Aécio Neves, com
comparações maliciosamente preparadas, entre os governos FHC e Lula. Até mesmo
a tática de denegrir a imagem de ambos, com acusações caluniosas, foi
fartamente utilizada. As mentiras insistentemente apregoadas tornaram-se
verdades para uma massa desinformada.
Mas não fica só por aqui. As tais mudanças, tão logo a
candidata retornou à presidência, começaram a ser propaladas, como a indicar o
rumo a ser tomado. Dois dias após a eleição, o famigerado decreto 8.243,
referente à criação do Sistema Nacional de Participação Nacional (SNPS), foi
apreciado pela Câmara dos Deputados. Esta primeira tentativa de impor uma das
diretrizes do comunismo bolivariano foi fragorosamente derrotada. Esta derrota
na Câmara Federal é um alerta de que não será assim tão fácil continuar a impor
suas diretrizes comunizantes, com a facilidade de outros tempos. Agora, pelo
que tudo indica, haverá mais vigilância da oposição e, consequentemente, o
acirramento de uma luta ideológica. Isso poderá ser comprovado na apreciação do
decreto presidencial no Senado, para breve.
Vamos um pouco além: Se bem observarmos somos um País
que, além de dividido, é marcado por contrastes abismais. A inversão de
valores, uma indecorosa realidade, propiciou o crescimento de rivalidades
preconceituosas com o fim de se estabelecer o ambiente para o fortalecimento da
luta de classes. Caso queiramos reverter o que parece não ter saída, teremos de
criar um novo lema. Substituir a inversão de valores para uma reversão de
fatores, isto é, estabelecer princípios que desarmem as armadilhas que
propiciaram o surgimento do estado desarmonioso de nossa sociedade. Isso só
será possível pelo binômio família/educação. Os tempos mudaram e exigem
políticas voltadas para o futuro. A inversão dos valores foi implantada como
meio de fragilizar a “democracia”.
Aqui cabe uma pergunta: Onde estamos? Estamos justamente numa encruzilhada que determinará
o rumo a seguir. A hora é de desvendar o sentido exato do que se passa nos
bastidores do poder. A estrutura de um comunismo amenizado pelo eufemismo
“socialismo democrático”, foi montada aos pouco, mas já assombra pelo volume do
avanço que se conseguiu nestes últimos quatro anos. No entanto, a grande preocupação está na
política exterior que atua na contramão do mundo, com formação de alianças
regionais, em que predomina o fator ideológico. Os parceiros preferenciais
estão todos mergulhados em crises. São os adeptos do socialismo bolivariano,
implantado por Hugo Chaves: Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina e,
disfarçadamente, o Brasil, que desponta como líder, pelo que vem realizando. O
nosso País tem se apresentado como patrocinador de obras de infraestrutura,
empréstimos e outras benesses aos países tidos como irmãos ideológicos, através
de recursos do BNDES. Citemos uns poucos. Em Cuba, dos irmãos Castros: aeroporto
e o porto de Mariel, com corredores rodoviário e ferroviário; na Bolívia,
rodovias e transações comerciais privilegiadas; hidrelétrica na Nicarágua e
muitas outras proezas internacionais, inclusive em países da África.
Afinal, quem
somos? Atualmente somos um povo apreensivo e
temeroso quanto ao futuro incerto, mergulhado numa violência desmedida, guerra
do tráfico de drogas, sistema penitenciário falido, corrupção e mau emprego do
dinheiro público, os constantes escândalos da Petrobrás, uma economia em
debacle, educação e saúde públicas a desejar, orçamento da União sem controle e
o sintoma de irregularidades na política nacional, preste a tornar-se palco que
pode levar à temida ingovernabilidade.
Atualmente está em voga uma consulta popular
(plebiscito ou referendo) para definir uma reforma política, certamente sob medida para resolver prementes interesses ideológicos. Desta consulta sem
sentido, pois o País está a exigir não reformas pontuais, mas ser revisado nas
suas débeis instituições, poderíamos mencionar como acréscimo a este plebiscito
mais duas outras consultas:
“Você é a favor da implantação do comunismo no
Brasil?”; “Você aprova uma revisão geral para apreciar pontos
frágeis de nossas instituições?
Fala-se muito em reformas e o que sempre foi visto
foram remendos mal costurados para atender a interesses políticos e de
políticos. Mas o que de fato necessitamos é de uma reconstrução institucional
do estado, de modo a libertá-lo da gaiola da política-ideológica e da
politicagem, tão presentes nos dias de hoje.
A força de expressão impregnada do ódio, da violência
e vingança, permitiu propagar a inversão dos valores, distorcer a verdade e
continuar implantando o que já estava bastante avançado. Chegamos a um ponto em
que as rivalidades, principalmente a ideológica, tornaram-se irreconciliáveis.
A inversão dos valores foi implantada como meio de fragilizar a “democracia”.
Por isso volto a referir-me aos livros Mosaicos da Sociedade Brasileira,
destinados a dar um rumo ao País. Estes livros tem uma história dividida em
círculos de vida. Para certificar-se desta versão tenho recomendado a leitura
das comunicações de números 56 a 64 deste Blog. Vale a pena certificar-se.
Nota: O Jornal Inconfidência, editado em Belo Horizonte, vem
colocando na primeira página, durante anos e anos, a seguinte frase:
“As Forças Armadas têm o dever sagrado de impedir, a qualquer custo, a
implantação do Comunismo no Brasil.”
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