Esta Poesia, escrita num passado distante refere-se a colheita da degradação dos costumes. NATAL Chegou dezembro. O ano se esvazia. Renovam-se esperanças do passado. Paira no ar alegres melodias, Evocando os sonhos sepultados. Vão-se os dias e o Natal já se aproxima. Festas, luzes, tumulto e correria. Neste ambiente de tão ameno clima, O homem se envolve em fantasia. O interesse mordaz dissipou a fé; A ostentação, em tudo predomina. O feroz consumismo calou até O ateísmo, que ante ele, se inclina. Entre o profano, o místico e o sagrado, Ocorrem os festejos natalinos. O homem, por esta tríade guiado, Volta-se novamente ao paganismo. A árvore de natal, sofisticada, Acabou com sadia tradição. Papai Noel, figura importada, Cede seu lugar para outra ilusão. Lembramos do Natal de antigamente, Onde Jesus Menino, pobrezinho, Venerado com amor, ardentemente, No presépio do lar, com mui carinho. Saúde e esperança por melhores dias, são os nossos votos para que tenhamo
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