(Quarta Comunicação)
Mosaicos da Sociedade Brasileira
Por se tratar de assunto
orientado por precognições, portanto, real-místico, e estando sujeito à
desconfiança ou descrédito de algumas pessoas, passei a anotar os fatos e,
posteriormente, publicá-los em livros, para que pudesse confrontá-los com o que
realmente viesse acontecer.
Tudo começou no ano de 1978. Como
se trata de assuntos polêmicos, devido principalmente às orientações vindas de
outro plano de vida, iremos reproduzir trechos selecionados de alguns livros.
Esta medida facilita o bom entendimento. Serão anotadas as observações
necessárias e a fonte dos mesmos.
A presente transcrição consta do
livro Memória Mística – Thesaurus Editora, Brasília-DF,
2003.
Uma Tarefa Missionária
“Há certos acontecimentos que são
primazia do destino ou fazem parte dos planos de Deus e aquelas pessoas que a
eles se atrelam, não o fazem por convicção nem tampouco por vontade própria.
Parece ser instrumentos ou peças de um mecanismo invisível e pouco
compreendido, que se colocam aquém e além, abaixo e acima das faculdades
interpretativas do ser humano.”
...
Alerta sobre uma Missão
No ano de 1978 fui convidado por
um amigo, Clidenor Gomes, para conhecer o Vale do Amanhecer. È sobre este fato
que iremos reproduzir o que interessa, para dar conhecimento das circunstâncias
com que abraçamos uma tarefa missionária, que ainda perdura:
(...)
“Pela primeira vez que se visita
aquele local tem-se a impressão de deslocar-se no tempo. Uniformes coloridos e
os membros da Organização possuídos de uma convicção mística, que varia da
ingenuidade a um grau elevadíssimo de conhecimento esotérico e fé racional.
Tudo ali é ritualístico, até mesmo a espontaneidade dos trabalhos.
Como visitante ávido em conhecer
o mais que me fosse possível sobre o “Vale do Amanhecer”, percorri todos os
trabalhos do Templo, sempre acompanhado pelo meu amigo. Dali fomos até a “Casa
Grande”, residência da “Tia Neiva”, fundadora e chefe religiosa daquela
instituição.Tomando conhecimento de suas qualidades paranormais, demonstrei
vontade em conhecê-la pessoalmente, principalmente para fechar o círculo de
experiências vivenciadas, naquela inesquecível noite. Sentia, em cada trabalho,
uma espécie de surpresa e deslumbramento.
Ao chegarmos à “Casa Grande”
fomos informados de que a “Tia”, para os mais íntimos, já estava no Templo,
onde atenderia ao público. Dirigimo-nos para lá. Sentada em uma cadeira e
cercada por auxiliares, com um véu na cabeça cobrindo o rosto, de vestido longo
e preto, com uma faixa designativa de seu posto e muitos emblemas místicos
sobrepostos a um exótico uniforme, nela se concentravam todas as atenções. À
sua frente, uma fila com mais de duzentas pessoas, sei lá! Era gente demais
querendo ter com ela um instante de alento. Aquela gente sofrida queria falar
com a “Tia Neiva” sobre doenças, orientações e até mesmo para simples
cumprimentos, mas todos esperançosos em ter respostas aos seus anseios.
Devido àquele quadro de
expectativa, o meu amigo chamou-me para irmos embora, pois entrar na fila,
àquela altura, significaria passar toda noite ali, até a manhã do dia seguinte.
Quando estávamos prestes a deixar
aquele recinto, eis que a “Tia Neiva” ordena a um de seus auxiliares, de nome
Alencar, para que conduzisse certa pessoa até a sua presença, pois precisava
falar com ela com urgência. Tendo em vista a grande aglomeração no local,
difícil até mesmo de deslocar-se, ele colocava a mão sobre o ombro das pessoas
e aguardava o aceno, indicativo daquele com quem Tia Neiva desejava falar. Foi
com espanto e surpresa que recebi aquele impacto: a pessoa era eu. Numa fila
enorme eu seria o primeiro a ser atendido".
Na próxima comunicação daremos
continuidade a uma incrível precognição.
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