(Décima Primeira Comunicação)
Pelo que vimos
até aqui, seguimos uma sequencia que nos levaram a expor os motivos que nos
conduziram a um caminho sem volta, sob o ponto de vista místico. A partir de agora iremos demonstrar, com fatos
reais, que está chegando a hora para que o objetivo a ser alcançado — a
divulgação dos Mosaicos — está aí, no nosso dia-dia, com tantos absurdos. A
divulgação desses livros passou a ser uma obrigação, uma vez comparando as duas
realidades: a mística e a real. Os relatos místicos já nos dão a segurança
necessária para que continuemos em busca de outros projetos: sair das
narrativas que justificavam a necessidade de expor fatos que interligavam os
Mosaicos a uma tarefa missionária, vinda de fontes de outros planos de vida,
para uma realidade menos mística.
Como
se trata de cumprimento de uma tarefa missionária, fartamente registrada em
livros para acompanhamento no tempo do que viria acontecer, ou não, ditadas por
precognições, com propósitos que não nos ofereciam alternativas para o seu não
cumprimento, este Blog surgiu como um salva-vidas num mar de lamas e
incertezas, esperando por socorristas. Envolto em dúvidas e cobranças quanto à
saúde, somaram-se outros alertas para que reforçássemos a fé, além de fatores
naturais advindos do convívio social a que todos nós estamos sujeitos, eram
barreiras que deveriam ser transpostas. Um teste nada fácil!
Todo
este estado de “cobranças”, como me afirmou Tia
Neiva, serviriam para despertar e sustentar disposição e coragem, que não
tínhamos, e para que não nos perdêssemos neste “mar de lamas e incertezas.”
Hoje,
com a assistência misericordiosa com que fomos beneficiados, além da ajuda,
direta ou indiretamente de muitas pessoas envolvidas nesta tarefa missionária,
mesmo que não o saibam, estou aqui para reiterar ou repassar fatos já
registrados em livros, destinados a uma futura constatação com uma realidade,
hoje, fartamente anunciada pela mídia.
Apesar
do tempo decorrido e tantos contratempos, os Mosaicos continuam como sempre estiveram. Escritos na década de 1980
(a partir de fins de 1978) para um tempo futuro e incerto, os noticiários
transmitidos pela mídia tradicional (jornais, revistas, rádio e televisão) e
internet, em diversificados meios comunicativos, estão aí documentando um
estado quase caótico, na devassidão dos costumes, na escandalosa onda de
corrupção, violência sem precedência e possíveis abalos da estrutura
organizacional do Estado de Direito, em vários setores institucionais e
sociais.
Por
acreditar na possibilidade de mudanças estruturais — previstas nos livros Mosaicos — que apontam novos rumos para
o País, com humildade e convicção do que tenho vivenciado, é que, mesmo
constrangido por esta situação tão anômala, vejo-me no dever de afirmar que
está na hora de publicar a referida obra. Mais uma vez ficarei esperando que
algo de extraordinário possa acontecer. Os Mosaicos
não me pertencem e, se assim procedesse, como algo de minha propriedade, desvirtuaria
toda dedicação a uma causa que julgo missionária e de interesse nacional —
embora muitos possam julgá-la absurda.
Os Mosaicos não têm cunho político,
ideológico, religioso ou mesmo místico, portanto, circula em outra órbita,
distante de interesses puramente materiais.
O
momento que atravessamos não é apenas de transformações, mas também de crise que
pode aprofundar-se ainda mais. Os fatos é que estão aí apontando para esta
possibilidade.
Os
efeitos deletérios e impeditivos de uma convivência pacífica estão chegando ao
ponto da intolerância. Estão aí as drogas, cada vez mais convidativas ao vício,
desafiando a segurança pública, apesar de um combate sem tréguas; o desprezo pela
vida; a violência desregrada; os assassinatos vulgarizados; assaltos e
sequestros relâmpagos banalizados; as chacinas e assassinatos de policiais, um
absurdo inominável; os furtos de automóveis e assaltos a caminhões de cargas
valiosas, que se repetem a todo momento. E tantos absurdos inomináveis.
Diante
de tantos absurdos, as consequências chegaram a um ponto de caos: a família
contaminada pelo vírus da insolvência da tradição; a insegurança tomou forma de
pânico; a moral e os bons costumes impressionam pela facilidade com que são
desvirtuados; quem deveria estar preso está solto; quem deveria sentir-se
seguro tem medo de sair de casa. Nem mesmo em casa pode sentir-se seguro. Os
assaltos a lares sãos constantes, inclusive com assassinatos. A liberdade está
tolhida pelo excesso de meios que a regula, em todos os sentidos.
Pelo
visto, estamos numa encruzilhada. É preciso rever e comparar causas e efeitos,
desvinculadas de interesses políticos e ideológicos. É sobre esta encruzilhada
que falaremos na próxima comunicação.
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