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Mostrando postagens de novembro, 2013

A Realidade não Adjetivada

(Trigésima nona comunicação)                         Inicio dizendo que é preciso dar um basta à demagogia políco-ideológica que só enxerga e expõe aquilo que interessa mostrar como meio de propaganda, na maioria das vezes enganosa e absurdamente onerosa. A administração de um país é como se fosse uma esfera recheada de artigos primários que serão trabalhados, com o fim de atender a um complexo contingente humano, que exige trabalho e ordem para sobrevivência. Esta esfera chama-se Estado. Aqueles que têm a incumbência de administrar este complexo político, composto pelos Poderes da República — Executivo,  Legislativo e Judiciário —, são os representantes da nação, ou da população politicamente organizada. A máquina estatal é um complexo tão complicado que necessita revisão constante para verificar como está o seu desempenho. Dois destes poderes, Executivo e Legislativo, são escolhidos pelo processo eleitoral. O Judiciário, por ser incumbido de aplicar a justiça, portanto, dirim

Verso e Reverso da Moeda

(Trigésima oitava Comunicação) Por reiteradas vezes tivemos a oportunidade de afirmar que estamos numa encruzilhada dos tempos. Atônitos e atordoados diante dos fatos que estão acontecendo, principalmente aqueles que dizem respeito às necessidades básicas de sobrevivência, vamos tocando o barco. Genericamente apontamos a violência como fator predominante da epidemia do medo. Outros tantos fatos corriqueiros engrossam este estado de anomia, tão próprio de nossos dias. Citemos uns poucos: A necessidade de enfrentar a loucura do trânsito, estacionar e ter que nos submetermos às imposições ditadas pela necessidade de se organizar o caos, com a certeza de que estamos sendo observados e sujeitos a multas, além de descabidas bravatas autoritárias; aos entraves burocráticos; às falcatruas dos espertalhões; as filas gigantescas sem a certeza de sermos atendidos ou não, além do mau humor daqueles que, como nós, também têm os seus problemas e procuram descarregá-los sobre aqueles que deve

O Último Suspiro

(Trigésima sétima Comunicação)             É notório que vivenciamos uma época de transformações profundas. Não é fácil e é até mesmo arriscado tentar descrever o que se passa atualmente, mas os relatos que nos conduziram até aqui, exigem este procedimento. É necessário conjugar presente e passado para construirmos projetos para o futuro. O ano de 2013 deixa um rastro preocupante, justamente por ter sido um ano atípico. Mesmo com tantos desencontros, por decepção de muitos, o mundo continuará com os mesmos problemas de sempre. É característica da humanidade o ambiente de pessimismo de uns, contrariando o otimismo de outros, deformando o sentido do que seja a realidade.                 Vivemos um tempo de indefinições no que se relaciona com o modo de viver, de se relacionar e formar opinião sobre a vida que levamos e, isso, em todos os setores que envolvem a dinâmica do progresso material, em que as sucessivas descobertas e o constante aperfeiçoamento dos meios de comunicaçã

Fantásticas Transformações

                                           (Trigésima Sexta Comunicação)                           Nós, um pouco mais avançados em idade, vivenciamos e estamos assistindo a um processo de transformação inqualificável. A partir da 2ª Guerra Mundial, o mundo vem se transformando a cada momento. A globalização deu o chute inicial. Começava aí uma época de revogação de velhos tabus. As tradições e costumes cederam lugar a um tresloucado consumismo que, acompanhando a onda inovadora da tecnologia e da nanotecnologia, modificaram por completo as necessidades básicas da população mundial. Os meios de comunicação tornaram-se instantâneos e visuais. A economia das nações foi completamente engolfada pela economia do mercado global. O que acontece no fim do mundo — se é que o mundo tem fim — abala ou desestrutura as economias nacionais.             Mas tudo na história das civilizações tem o seu reverso. O que se planta colhe. O espantoso progresso das ciências e o início do vertiginoso

E a Barbárie Continua...

(Trigésima quinta comunicação) É simplesmente deplorável o que presenciamos atualmente. Pretendia dar uma trégua às más notícias, não as relacionando com o que ainda se pode apreciar como suscetíveis de correções. Mas os absurdos são tantos, em vários sentidos, que não mais chamam a atenção. Algumas dessas absurdidades são tão graves que se tornaram insolúveis. A insegurança do pacato cidadão é uma delas. Assistimos diariamente pelos noticiários das televisões, rádios e veículos de comunicações impressos — sem se mencionar ao que ocorre nas redes sociais, por não abranger a grande massa populacional —, notícias sobre crimes hediondos, como se fosse rotina da sociedade. São chacinas, assaltos à luz do dia, assassinatos com requintes de crueldades jamais imaginados, uma onda de mortes de policiais, enfrentamento entre quadrilhas de traficantes, tidas como guerra do tráfico, roubos de (em) agências bancárias e destruição com potentes petardos de dinamites de caixas eletrônicos, com