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E a Barbárie Continua...


(Trigésima quinta comunicação)

É simplesmente deplorável o que presenciamos atualmente. Pretendia dar uma trégua às más notícias, não as relacionando com o que ainda se pode apreciar como suscetíveis de correções. Mas os absurdos são tantos, em vários sentidos, que não mais chamam a atenção. Algumas dessas absurdidades são tão graves que se tornaram insolúveis. A insegurança do pacato cidadão é uma delas. Assistimos diariamente pelos noticiários das televisões, rádios e veículos de comunicações impressos — sem se mencionar ao que ocorre nas redes sociais, por não abranger a grande massa populacional —, notícias sobre crimes hediondos, como se fosse rotina da sociedade. São chacinas, assaltos à luz do dia, assassinatos com requintes de crueldades jamais imaginados, uma onda de mortes de policiais, enfrentamento entre quadrilhas de traficantes, tidas como guerra do tráfico, roubos de (em) agências bancárias e destruição com potentes petardos de dinamites de caixas eletrônicos, com valores e prejuízos incalculáveis, quase sempre realizadas com sucesso. E tantos outros absurdos inomináveis. Mas isso é apenas ilustração.
O que de fato é digno de repúdio são as consequências desastrosas do resultado das operações encarregadas de combater este estado anômalo de crises que já se encaminham para o caos. É comum, quando se consegue deter e conduzir alguns arruaceiros às delegacias para atuação do flagrante, encontrar foragidos perigosos de presídios. Mas o que demonstra descaso das autoridades envolvidas é a quantidade de elementos soltos por ordens expressas de juízes. O alvará de soltura, seja qual for o motivo apresentado, torna-se um incentivo para novas experiências, já agora sobre o resguardo da lei. As comissões de Direitos Humanos, uma aberração que não equivale ao pomposo título, estão aí para garantir o direito do “pobre malfeitor.” Assim, a polícia prende e a justiça solta e os direitos humanos ratificam a impunidade.
Tudo isso já seria motivo de sobra para que houvessem redobradas ações de combate a um estado avançado de desagregação social. Contudo, infelizmente, o quadro é bem mais complexo e dá muito o que pensar.    
O que aconteceu em São Paulo no dia 25 de outubro de 2013 extrapolou, em muito, ao que vem acontecendo. O nome já dá o que pensar: Movimento Passe Livre (MPL), que prega a extinção das catracas e exige transporte público de primeira qualidade (exigência legal). Hoje em dia tornou-se fácil a convocação dos manifestantes por meio da internet, divulgando convite nacional, em site próprio. Mas estamos nos referindo à capital de São Paulo, embora a prática de vandalismo tenha ocorrido também em outras capitais e cidades do País.
Como sempre, houve depredação de banheiros públicos, bilheterias, lojas, caixas eletrônicos e queima de ônibus, uma marca registrada dos Black blocs, mascarados que já ocupam espaço na mídia, nacional e internacional. Uma cena, no entanto, denota a gravidade do momento. O Comandante do destacamento encarregado pelo policiamento central, Cel. Reinaldo Simões Rossi e um de seus auxiliares, foram submetidos a uma cena de linchamento, que só não se completou pela intervenção do motorista do comandante do destacamento que, de arma em punho, impediu que se consumasse o hediondo e covarde crime. Mesmo assim conseguiram levar do Coronel uma pistola (.40) e o rádio comunicador, além de agredi-lo a ponto de ter a clavícula quebrada e ferimentos na cabeça e no rosto. Não fosse a intervenção imediata, com o coronel já no chão e atacado por pedaços de grades e paus, teria se consumado o linchamento. O espetáculo, além de impressionar pela brutalidade do fato, é um episódio que pressupõe uma situação pré-revolucionária, com todas consequências que podem estar por acontecer.
Passados apenas três dias, 28 de outubro de 2013, tudo voltou a se repetir. As causas, na maioria das vezes, são irrisórias. Desta vez foi um movimento de protesto pela morte de um jovem por um policial militar, durante uma abordagem. Cabe à Polícia Militar a apuração do fato e tomar as providências previstas em lei. O fato é lamentável, mas não justifica movimento de protesto.
O que está ocorrendo é uma espécie de treinamento para futuras investidas. Foi outro dia de terror, com espetáculo de vandalismo transmitido pelas televisões, com cenas de suspense. Resultado: seis ônibus queimados, três caminhões saqueados e em seguida queimados, carros particulares danificados, lojas saqueadas e outros desatinos já de rotina, como ataques a viaturas da Polícia Militar e, como desacato à ordem pública, o bloqueio da Rodovia Fernão Dias. Era só o que estava faltando.
Infelizmente, os movimentos estão sempre se repetindo, com ou sem motivo. Este estado de apreensão já não é mais novidade. Vivemos a época dos presságios.        
O que se passa no mundo, não apenas no Oriente Médio, é sinal de que estamos caindo na armadilha de forças negativas.
Desculpem os frequentadores do Blog Brasil-Renovado por este desabafo. Senti-me no dever de relembrar episódios que são de conhecimento de todos nós, mas em particular, por constituírem fatos previstos por precognições há tanto tempo, para que escrevesse livros destinados a dar rumo ao País, num tempo incerto quanto a datas, mas explícito quanto aos acontecimentos. E o que atualmente está acontecendo confirma as previsões de tempos temerosos.
Entre ser alvo de crédito ou descrédito, preferi simplesmente ser autêntico.
Brasil acima de tudo!       

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