60ª Comunicação
Venho anunciando neste Blog há algum tempo, o
envolvimento numa tarefa missionária que deveria realizar: escrever uns livros para o País em data não especificada, mas com
acontecimentos explícitos. Infelizmente não encontrei outra saída a não ser
insistir à exaustão em fatos que sempre os considerei de interesse público, por
referir-se ao futuro do País. Não fossem as coincidências que venho anotando e
registrando em livros, não teria a ousadia em prosseguir numa tarefa
missionária tão espinhosa. Pelo que tenho passado e tomado conhecimento, o
assunto é serio demais para permanecer guardado a “sete chaves”, contrariando
uma realidade que a cada dia se torna mais transparente. Nem tampouco deixar
que permanecessem como letras mortas. Por isso tento ressuscitá-las.
Paremos por
aqui, pois a inversão de valores determinaria a revisão de conceitos. Aí, sim,
já estaríamos atingindo o período do pós-caos. Mas a história da humanidade é o
registro dos grandes acontecimentos, compreendidos em ciclos de civilizações
que se sucedem no tempo, que não teve começo e nem terá fim.
Se a esta situação desconfortável fui conduzido não
pode ter sido à toa, ou por mera coincidência. Como tenho deixado claro, e
disso não me arrependo, são os motivos que me conduziram até aqui. Poderia, se
quisesse, ter tomado outro rumo e seguir na contramão da vida. Aí, sim, estaria
sujeito a tormentas severas, até que surgissem novas oportunidades. Mas isso
não aconteceu. Fui impelido a ver os acontecimentos com naturalidade. Como
disse, tenho por hábito anotar as previsões anunciadas, registrando-as em
livros. E isso me tem custado caro, tanto financeira como em reiteradas
decepções. É o tributo da vida. Mas a recompensa pelo dever cumprido compensa
qualquer sacrifício. Assim, sigo em frente.
Diante de tantos fatos inomináveis que contrariam a
natureza humana, deduz-se que estamos chegando
ao fundo do poço. Nada mais causa impacto, pois nos tornamos insensíveis
aos abalos provocados pela insanidade que tudo destrói.
No presente artigo não pretendia discorrer diretamente
sobre o que se passa nos dias atuais. Os meios midiáticos não deixam espaço
para amadorismo. Apenas quero lembrar que no dia 20 de maio, São Paulo viveu
mais um dia de violência e demonstração de rebeldia dos rodoviários. Assim como
no Rio de Janeiro, divergindo da direção do sindicato da classe, motoristas e cobradores
de ônibus entraram em greve. Resultado: cinco ônibus queimados e os maiores
congestionamentos de todos os tempos: um verdadeiro caos, com aproximadamente 230
mil passageiros prejudicados. Os professores da rede municipal, em greve,
bloquearam ruas do centro da cidade. Por falar em rebeldia, agentes da Polícia
Civil pararam por 24 horas no dia 21, pelo menos em 13 estados da federação,
com apoio ostensivo das Polícias, Militar, Federal e Rodoviária, num nítido
desafio aos interlocutores do governo. Em Mato Grosso 59 pessoas, fato já de
rotina, foram presas por estarem envolvidas em crimes de lavagem de dinheiro
contra o sistema financeiro e administração pública. Entre eles, um deputado estadual e um ex-
secretário da Fazenda. A violência continua sem dar tréguas. Fatos inéditos se
repetem a cada dia. Até quando?
Vivemos uma época perigosa, quando é visível o
aniquilamento dos valores morais. É triste constatar que este fato não é mais levado
em consideração na escolha dos representantes do povo, uma prática que deixou
de ser confiável dada a superioridade dos motivos contrários aos interesses da
nação. Mas isso fica para outra ocasião. A misticidade acompanha os passos
firmes da realidade. De mãos dadas.
Misticidade:
Dando continuidade ao artigo anterior, aqui tem início uma nova etapa do que
me vem ocorrendo há tanto tempo. Conforme anunciara “Tia Neiva”, surge o
orientador por ela previsto. As circunstâncias, como sempre, foram imprevistas,
conforme as transcrições que se seguem:
“No ano de
1984, por indicação de um amigo, fui a uma clínica de medicina oriental à
procura de tratamento da tal “cãibra dos escrivães”, que se acentuava em certos
períodos. Àquela altura já havia passado por vários tratamentos e nada de uma
cura definitiva. Fiz tratamento por mais de um ano na Clínica Mens Sana, do
Frei Albino, além de ter freqüentado dois cursos de parapsicologia. Tudo em
vão. Portanto, estava ali a minha tábua de salvação.
Logo
no primeiro dia fui surpreendido pelo Sr.Onarildo, que me chamou pelo nome, sem
que jamais o tivesse visto. No segundo dia ficamos a sós em uma sala, enquanto
dezenas de pessoas se acotovelavam em um corredor, aguardando a chamada para o
atendimento. Postos um em frente do outro, ele relatou-me detalhes inéditos da
sua vida para, afinal, concluir: “eu sou um missionário de cura e você, também
é missionário.” Então se referiu aos tais livros, dando detalhes que eu mesmo
ignorava. Disse-me que na hora exata de publicá-lo(s) ele me comunicaria.
Disse-me, ainda, que continuaria a orientar-me no cumprimento da missão.
Perguntei-lhe, então — talvez para minimizar a dúvida com que me encontrava —,
o que seria aproveitado daqueles livros, como ideias, para o País. Ao que ele
respondeu laconicamente: “Tudo”. (6ª comunicação, março de 2013).
E assim venho tocando o meu barco, num rio cheio de
corredeiras e muitos obstáculos a serem transpostos. O que aconteceu desde
então é uma sequência de fatos de toda ordem, sempre conectados a uma tarefa
missionária emblemática, que aos poucos vai se desnudando. Voltamos aos textos:
“Correram os anos e chegamos em 1987. Os originais
dos livros já estavam a quase quatro anos na Verano editora. De repente, sem
aviso prévio, uma ordem inopinada do Sr Onarildo: O primeiro “Mosaico” deveria
ser publicado dentro de uns quinze dias. Liguei para o Sr Alarico, proprietário
da Editora, sobre a possibilidade de publicá-lo em tão exíguo espaço de tempo,
ao que me respondeu ser tecnicamente impossível. Foi feito, no entanto, o
orçamento e, por falta de tempo não passou por uma revisão profissional. Eu
mesmo lera os originais na “boneca”, com pouca preocupação em descobrir erros.
Resultado: o livro foi publicado em tempo exíguo e, como não poderia deixar de
ser, com uma infinidade de erros. De uma tiragem de dois mil livros foram
vendidos uns seiscentos. Dadas as críticas freqüentes sobre erros, sem a devida
apreciação do conteúdo, os livros foram recolhidos das livrarias. Aliás, eu
fora avisado pelo Sr Onarildo de que deveria estar preparado para as críticas,
pois estas viriam em grande quantidade. Hoje, decorridos mais de vinte e cinco anos,
sou capaz de compreender o “porquê” daquela precipitação. As ideias básicas
estão ali plantadas. Era preciso dar o primeiro passo. Os erros e falhas
editoriais seriam corrigidos numa outra edição. Além do mais, era preciso
plantar uma semente e o tempo do plantio era aquele. Trata-se do livro “Mosaico
da Sociedade Brasileira, Problemas Institucionais e Sugestões – Editora Verano,
Brasília, 1987.”
No próximo artigo vamos nos referir ao destino, uma
fatalidade emblemática, antes de prosseguirmos com o histórico místico. Até lá.
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