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Mostrando postagens de 2024

Encruzilhada dos Tempos – 212ª Comunicação

                          Estamos passando por um período de transformações inacessíveis ao entendimento racional. O que hoje vivenciamos vem confirmar a ideia de que está no passado o plantio do que hoje se colhe: um barbarismo que marcará a história contemporânea da humanidade. É a história em que o Brasil está retido num atoleiro e pedindo por socorro.             O que comentaremos é a sequência dos acontecimentos nas pegadas do tempo: a síntese de alguns artigos, com referência aos números da comunicação revista: 1)      As duas extremas ideológicas (esquerda e direita) são igualmente desastrosas e têm o mesmo objetivo: sustentar um populismo que ignora a realidade. Vivenciamos dias decisivos para dar rumo ao país. A hora é de por ordem na desordem e só depois pensar no que se deve fazer. O erro é a hipótese provisória do acerto. Persistir no erro é fanatismo. Basta de traições! (173ª Comunicação). 2)      A indecisão é o caminho mais curto do fracasso. O livre arbítrio bem admini

PALAVRAS CHAVES – 211ª Comunicação

    Há certas palavras que podem ser comparadas a uma chave, pela força de sua expressão, com abrangência de interpretações em variadas situações: a favor ou contra.        Não há efeito sem causa. O que vivenciamos atualmente, com tantas tragédias a desafiar a gestão pública, sobressai a palavra solidariedade, como o bálsamo do amor ao próximo. O mundo passa por uma turbulência de temerosas tragédias, na eminência de se tornar a terra imprópria para a vida humana.           O que se passa no Rio Grande do Sul é mais do que uma tragédia. Trata-se de uma hecatombe (massacre de grande número de pessoas; destruição; uma grande desgraça), com reflexo na política, na economia e na segurança.           Após essa introdução, vamos ao que nos interessa. Entre tantas palavras chaves a serem interpretadas, selecionamos as que mais se repercutem no momento: Destino, Liberdade, Democracia e Sociocracia.   DESTINO:    O Destino é algo indefinido, incontestável, incompreendido e inconsequente. No en

REPASSANDO O PASSADO 2 – 210ª Comunicação

             Este artigo dá continuidade às divagações filosóficas do artigo anterior. O roteiro não é o mesmo.            “As multidões não têm uma vontade coletiva definida. Agem emocionalmente e por interesses imediatistas. Não podem ser consultadas sobre leis ou costumes que devem regê-las. As pessoas que recebem a luz é que devem zelar pelo interesse coletivo. Devem saber ouvir e selecionar as necessidades e interesses das multidões e fazer modificá-los quando representam o equilíbrio de uma vontade coletiva que, por sua vez, representa o resultado de vontades individuais. Mas as massas não devem ser consultadas sob o pretexto de compartilhar responsabilidade. Somente quem recebe a luz sabe o momento exato de mudar os comportamentos sociais. Nenhuma pessoa terá condições de modificar o destino. Nenhum acontecimento preparado será obstáculo para a realização do previsto. O que é, é e será. Esta é a lei.”   Violência e insensibilidade marcam os dias atuais. Os crimes hediondos se re

REPASSANDO O PASSADO – 209ª Comunicação

                  O título deste artigo refere-se a um capítulo do livro   Memória Mística, Divagações Filosóficas.     A iniciativa e a vontade predispõem a Esperança.     É hoje?   O hoje é meramente um marco na contagem do tempo. Os fatos relevantes fixam-se na consciência social e os triviais se diluem no próprio tempo. Fixemo-nos, aqui, aos fatos excepcionais, capazes de mudar o rumo da História.  A intensidade dos eventos-causas determina como serão os eventos-efeitos. Tudo é questão de oportunidade na determinação, precisa ou imprecisa, do desempenho dos acontecimentos.      A imprecisão dos fatos indica também a insegurança dos meios utilizados para as devidas correções. Consumado o imprevisto, dilui-se o planejado.  Nestes casos instala-se o arbítrio — nem que seja provisório — ou degenera-se em anarquia. O combate sistemático ao anacronismo de fatos degenerativos da vida social exige sacrifícios, (in)justiças e acomodamento ao tempo. Urgem-se soluções. E nestas condições, for

SOCIOCRACIA – REGIME DE GOVERNO – 208ª COMUNICAÇÃO

            Fatos vivenciados, comprometidos com uma vida transcendental, não submissa ao acaso, mas a uma predestinação, determinaram o caminho que eu deveria percorrer: escrever livros destinados a um tempo incerto quanto a datas, mas explícitos quanto aos acontecimentos. Trata-se de livros que se destinariam a dar rumo ao país, numa época de transformação inacessível ao entendimento racional. O que hoje vivenciamos confirma que está no passado o plantio do que hoje se colhe.       A iniciativa e a vontade predispõem a esperança.     E com essa disposição, em tempo exíguo, escrevi a coletânea de três livros, Mosaicos da Sociedade Brasileira : o primeiro refere-se a problemas institucionais e sugestões; o segundo, a problemas sociais e sugestões; e o terceiro volume, Sociocracia e Sociocratismo , é um livro doutrinário, no sentido de agregar uma infinidade de assuntos, com o objetivo de dar rumo ao país.     O tempo passou, os costumes mudaram e as crises se intensificaram além