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Mostrando postagens de 2020

Fatos marcantes - 184ª Comunicação

                   Há certos acontecimentos que marcam com tanta intensidade a nossa vida, que permanecem na memória como um estridente despertador, indicando-nos que chegou a hora de externá-lo para o público. É uma maneira de reconhecimento por tantas distinções que, no íntimo, sentimo-nos não merecedores por tamanha benevolência.           Por razões que independeram de minha vontade, à época, não tomei conhecimento de uma apreciação, tão precisa quanto concisa, de um amigo a quem eu tanto admirava. Vamos ao texto: “Prezado Amigo Oto, Foi motivo de grata satisfação ter recebido o seu último livro, ainda em minuta, “Nas pegadas de uma espera”. Li com atenção e creio que ele não será um tiro no escuro. A realidade dos fatos apresentados, com relação ao momento em que vivemos, despertará a atenção dos leitores, em especial aqueles que se interessam mais de perto pelo destino do Brasil.  Sobre o livro, cumpre-me afirmar que gostei muito, não só pela maneira clara e concisa de como foi e

O ENIGMÁTICO CORONAVIRUS – 183ª Comunicação

                                   O mundo foi paralisado no tempo. Tragédias se sucedem e a vida, uma dádiva divina, como sempre, não corresponde a essa dádiva. O ser humano é o maior inimigo do seu semelhante, num contexto de absurdas hipóteses.           Vivemos atualmente subjugados pela presença mundial da pandemia causada pelo coronavírus – COVID 19, de consequências desastrosas.           Os principais laboratórios dos países tidos como de “primeiro mundo” pesquisam a origem do temido vírus para combatê-lo por meio de vacinas, uma possibilidade que tem desafiado os recursos disponíveis pela ciência.  São tentativas que acumulam dúvidas e incertezas. Mesmo com tantos recursos disponíveis, o temido vírus vai ceifando vidas e desestabilizando economias. Antecedentes do coronavírus:     As nações continuam insistindo em rivalidades ancestrais, provocadas por guerras seculares e milenares, cujas causas variam, mas estão sempre ligadas a uma origem de hipóteses controvertidas. São fat

Uma Realidade Mística – Texto Revisado - 182ª Comunicação

Tumores Sociais     O momento histórico exige uma autocrítica sem as peias que impeçam o exercício da liberdade de expressão responsável, num ambiente em que somos o doente e a própria doença.              No ano 2000 publiquei, pela Verano Editora e Comunicação Ltda, o livro  Radiografia de uma Nacionalidade Desnuda.  Com o título “O Momento Histórico”, trata dos tumores sociais. Vou transcrever o que ali se encontra para comprovar que, apesar dos anos, os tumores continuam à espera de cirurgias que retirem as causas impeditivas para o desenvolvimento humano. Citemos alguns desses tumores: “1. reiteradas crises na educação; 2. a inoperância da saúde pública; 3. a imprevisibilidade e fraudes no setor previdenciário; 4. os contrastes regionais e sociais; 5. a fome e a miséria, ceifando vidas e fortalecendo o paternalismo estatal; 6. escândalos envolvendo autoridades da República; 7. chacinas e crimes hediondos se repetindo diariamente; 8. grupos de extermínio, produto da lentidão do Jud

Uma Pausa para Refletir

                                      181ª Comunicação                                     Reflexão I               O livre arbítrio bem administrado é o juiz das boas decisões. A indecisão é o caminho mais curto do fracasso.  Estamos atravessando um período em que o bom senso não mais prevalece. O que se passa nos bastidores da política é uma sucessão de indecisões que reflete na imagem negativa do País.             Um fato, produto da indecisão, é o que acontece internamente com os Ministros do Poder Executivo. O presidente Jair Bolsonaro age intempestivamente, quando contrariam seus interesses eleitoreiros, produto de um descabido populismo. Isso ficou claro ao dar “cartão vermelho” para quem contrariar as suas (in)decisões.  O discurso do Presidente Bolsonaro na abertura da 75ª Assembleia Geral da ONU, realizada no dia 22 de setembro de 2020, foi uma afronta aos ideais proclamados pelo presidente da Assembleia Geral da ONU de 1947, Osvaldo Aranha. Sem base científica e omitindo a r

Atualizando o Desenvolvimento

                                                 180 a  Comunicação          O verbo atualizar, aqui empregado, abrange fatos e fatores que correspondem ao lema: vivamos o presente voltados para o futuro, mas com os pés no passado.                     O que aqui veremos não tem a pretensão de apresentar nenhuma novidade. Dadas as condições de caos acumulados no decorrer do tempo, sempre aprimorados, chegamos ao pico do irremediável.           O livro  “Radiografia de uma nacionalidade desnuda” , publicado no ano 2000, trata de artigos publicados em jornais. O que veremos é uma síntese de uma série de seis artigos sobre Municípios comentados nos  Mosaicos da Sociedade Brasileira  e reproduzidos no referido livro. O período que atravessamos, ano de 2020, marcado pelos trágicos efeitos do coronavírus e ameaçado por crises políticas, econômicas e sociais sem precedentes, exige que novos rumos sejam tomados. Mudar de rumo significa atacar as causas nas suas origens.           O Munícipio é

Alerta - A Realidade Transparente

                           179 a  Comunicacão   Este alerta reforça a última Comunicação, número 178, que aborda uma possível ruptura das instituições. Nele, vários fatos fazem um diagnóstico do que acontece no momento: uma crise jamais vista, uma vez que envolve fatos que prejudicam as recomendações que visam a combater o maior inimigo, o coronavírus (COVID-19), que vem aumentando vertiginosamente. Dadas às ameaças de morte de autoridades e ações que confirmam a possibilidade, acima anunciada, e expressa em manifestações e atos de inqualificáveis barbarismos, é que me senti no dever de escrever mais um Alerta. Vamos aos fatos mais expressivos: o presidente Bolsonaro e filhos conseguiram, por incrível que pareça, dividir o Exército entre prós e contras ao que se passa. Trata-se de um confronto jamais imaginado!          Os ataques com fogos de artifícios sobre o Supremo Tribunal Federal, acontecidos no sábado, 13 de junho, seguidos de ameaças de morte a autoridades; o julgamento d

A Realidade e a Falsidade Ideológica em Conta-Gotas

                                  178 a  Comunicacão     Se tudo correr bem, o mal será interrompido. A propaganda política antecipada de um chefe de Estado no exercício de suas funções, como prioridade de governo, é veneno que atinge mortalmente a representação popular, fundamento da verdadeira democracia, na sua essência constitucional, hoje totalmente desfigurada.            Mas tudo na vida tem um começo e um fim. O começo está no que aconteceu no dia 19 de abril de 2020 em frente ao Quartel General do Exército, data do estopim que provocaria a atual situação, visto no Comunicado 177, anterior a este. Essa data será lembrada como o dia do desespero, semelhante a outros movimentos que tentaram conduzir o País ao abismo. O que seria o pico da desmoralização passou a ser o estopim de acontecimentos que abalam a estrutura da União e a República Federativa dos Estados. Os fatos dizem mais do que as palavras ameaçadoras. Se não fosse a intervenção provocada pela renúncia do Ministro

Continuação dos artigos e alertas

                                                                        177 a  Comunicação            Não era a minha intenção voltar a comentar o momento de incerteza quanto ao que virá pela frente. Porém senti-me no dever de, mais uma vez, respeitar o que a intuição sugere.  Dia 16/04/2020: O presidente Bolsonaro demite o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o substitui pelo renomado oncologista Nelson Teich, que se diz alinhado com o presidente.          O ex-ministro Mandetta se despede com cerca de 76% de aprovação, e o já conhecido panelaço “Fora Bolsonaro”. Enquanto isso acontece, o coronavírus toma rumos que só o destino prevê.          A população está em pânico com tantos absurdos. Tenho alertado nos Artigos e Alertas deste blog sobre a necessidade de dar um rumo ao País. De que se combata a desigualdade de nossa sociedade, que compõe uma dupla tragédia: por um lado, a desigualdade inefável e escravocrata; por outro, a desinformação ou falta de interesse, daq

Consequências dos artigos e alertas

              176 a  Comunicação         O momento de caos que vivenciamos exige esquadrinhar o que é pouco notado.             Inicio estas observações indo à origem do absurdo do que se passa no momento. É bom lembrar que política e religião são os venenos que destroem a representação popular, essência da democracia, hoje desconfigurada. Vamos ao que interessa.  1.       É necessário, embora tardiamente, combater a sangria que leva ao caos e à recessão. A fonte deste mal sempre em ascensão está na Previdência Social, através de uma reforma que a tornou um monstro de consequência inefável. Nos artigos e alertas deste blog, venho repetindo que a Previdência não é problema, e sim solução. A sugestão apresentada consta no artigo  “Nas pegadas da atualidade – 168 a  Comunicação, 17/06/2019”.  2.       Quanto mais se fala em reformas, como última alternativa para conduzir o país a um (im)possível pacto social, mais se parece admitir o colapso geral nas instituições, envoltas n

As amarras da falida democracia

                                   175 a  Comunicação    Chegamos a um quadro caótico , em que o País foi premeditadamente conduzido rumo ao abismo. Em que a ética, a verdade, a moral e a honra foram fragorosamente espezinhadas pela corrupção, mentiras, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito que não tem origem comprovada, mas apontam para as famosas “rachadinhas”, uma maneira suja e criminosa de aquisição exorbitante de um patrimônio sem a devida justificativa. Até parece que as leis e normas moralizadoras dos bons costumes foram elaboradas para não serem cumpridas. O combate à corrupção ficou no passado, em várias oportunidades perdidas. O exemplo mais explícito está no  Código de Conduta da Alta Administração Federal,  com repercussão internacional.  Se tivesse sido aplicado na alta administração da judiada República, raras seriam as autoridades que ficariam livres do seu julgamento. É sobre isso que discorreremos a seguir.    Chegamos aos absurdos inefáveis da atualidade: